Um ano se passou e o missionário voltou a aldeia do jovem e este logo o procurou padre para comungar. O padre falou que tudo bem e disse ao jovem que se preparasse para se confessar. Ao que o índio retrucou que não precisava. "Como?" respondeu o padre. "Já faz quase um ano deste a sua primeira comunhão "
O jovem então disse que sossegadamente podia comungar pois não cometera nenhum pecado mortal no período e frisou: "O senhor acha admissível, Padre, que após estar na graça de Deus, após receber a Nosso Senhor na Sagrada Comunhão alguém a traí-lo pelo pecado?" O padre emocionado e feliz com isso deu a comunhão ao moço que tanto a queria receber.
Esse fato que lemos há muitos anos um livro piedoso nos fez refletir. Fez pensar como poucos se esforçam por viver em estado de graça, faz pensar também e com tristeza que muitos comungam em pecado mortal, faz enfim ver como é bela uma alma que vive na graça de Deus e como é sublime e maravilhosa a vida na amizade com Deus.
Não há tesouro do mundo que a isso se compare, não há maior alegria nesta vida terrena, não há bem maior.
O que são as riquezas, a fama e os prazeres diante da vida em estado de graça? São - usando-se uma figura - menos que nada. São ilusões fugazes e passageiras que somem como vento que passa.
Rezemos uma Ave Maria à Nossa Senhora, àquela que foi saudada pelo Arcanjo como Cheia de Graça, que Ela nos faça ter a Graça de Deus se estamos no pecado, e nos faça conservá-la quando nela estamos.
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