tag:blogger.com,1999:blog-91632589446602267072024-03-12T16:04:23.557-07:00Capelania Hospitalar São CamiloVisa tornar presente a Igreja Católica na área da saúde, levando as pessoas o amor de Deus . O enfermo é assistido em suas necessidades espirituais.
Foi criada em agosto de 2007, por Dom João Wilk , bispo da Diocese de Anápolis - GO. O capelão Hospitalar procura dar a assistência religiosa e administração dos sacramentos em diversos hospitais. Tem sido um apoio e um conforto, não apenas para os enfermos, mas também para seus familiares.Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.comBlogger51125tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-12054285512381538472012-01-23T14:51:00.000-08:002012-01-23T15:59:23.861-08:00FÁTIMA E O IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA<div align="justify">Nossa Senhora apareceu aos Três Pastorinhos em Fátima (Portugal), durante seis meses consecutivos, <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR3MnjCdJTpGj2FnLN6ILUJhL-C2yIZuK4sxUauLUd24IpCQDVMXZgO9llPAL6sV26I46oXCpDCankTPjMOyY8xnyiGYpqj957PiPbZUy_ijRQfQq_CqfMVQhoXhVxHF-xyn5xi_O0bmQ/s1600/Brasilia+2011+034.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700976754040362050" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR3MnjCdJTpGj2FnLN6ILUJhL-C2yIZuK4sxUauLUd24IpCQDVMXZgO9llPAL6sV26I46oXCpDCankTPjMOyY8xnyiGYpqj957PiPbZUy_ijRQfQq_CqfMVQhoXhVxHF-xyn5xi_O0bmQ/s320/Brasilia+2011+034.jpg" /></a>de Maio a Outubro. A data marcada era o dia 13 de cada mês. Focamos aqui apenas uma parte das aparições e o diálogo entre a Lúcia - que, dos pastorinhos, era quem falava - e Nossa Senhora, enquanto os dois primitos olhavam e escutavam. Retiramos estas passagens das Memórias da Irmã Lúcia que regista estes eventos porque eles focalizam a importância da Devoção ao Imaculado Coração de Maria. 13 de Junho de 1917:<br />A 13 de Junho de 1917, Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos e disse-lhes que voltassem ali no dia 13 de Julho. Uma vez mais lhes pediu que rezassem o Terço todos os dias. E a conversação continuou:<br />A Lúcia disse: "-Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu."<br />Nossa Senhora respondeu: <em>"Sim, a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-Se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu Trono."</em><br />A Lúcia perguntou com pena: "-Fico cá sozinha?"<br />E Nossa Senhora: <em>"Não, filha. E tu sofres muito por isso? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus."</em><br />Lúcia: "Foi no momento que disse estas últimas palavras que abriu as mãos [... ] pela segunda vez [...] À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora estava um Coração cercado de espinhos que parecia estarem-Lhe cravados. Compreendemos que era o Coração Imaculado de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação." 13 de Julho de 1917:<br />O tema do Imaculado Coração de Maria está especialmente vincado nesta aparição de 13 de Julho. A sua importância fulcral, tanto para o nosso tempo como para cada um de nós torna-se clara se reflectirmos sobre a Aparição. Citamos aqui a partir das Memórias da Irmã Lúcia. É a Lúcia quem fala primeiro.<br />"-Vossemecê que me quer? - perguntei eu। </div><br /><div align="justify"><em>"Quero que venha aqui no dia 13 do mes que vem, que continuem a rezar o terço todos os dias,em honra a Nossa Senhora do Rosário para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhe poderá valer."</em></div><br /><div align="justify"><em>-Queria pedir para dizer quem é, e para fazer um milagre que todos acreditem que vossemece me aparece.<br /></em>-<em>Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi Quem sou e o que quero, e farei um milagre que todos hão-de ver para acreditar</em>. [...] <em>Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes [a Jesus], em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: 'Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.' "<br /></em><br /><strong><span style="font-size:180%;">A primeira parte do Segredo</span></strong><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNSEZjAarndblHD5xWSACvbITdL8kbfYDPRPPrE-2brq3tewIAQumczNNRi33nL2mbpxYy_rgK1_8SzfWBQFEWtc7qInViFl33MQRSDHJ-EmEBW0CcoBMo0JMs18oASRw7zlyF4WkMX2I/s1600/215304_10150148661679149_57751389148_6598479_5789328_n.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 214px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700975527158452594" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNSEZjAarndblHD5xWSACvbITdL8kbfYDPRPPrE-2brq3tewIAQumczNNRi33nL2mbpxYy_rgK1_8SzfWBQFEWtc7qInViFl33MQRSDHJ-EmEBW0CcoBMo0JMs18oASRw7zlyF4WkMX2I/s320/215304_10150148661679149_57751389148_6598479_5789328_n.jpg" /></a>A Irmã Lúcia continua:<br />"Ao dizer estas últimas palavras, [Nossa Senhora] abriu de novo as mãos como nos dois meses passados. O reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo. Mergulhados nesse fogo, os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhantes ao cair das faúlhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizavam e faziam estremecer de pavor (devia ser ao deparar-me com esta vista que dei esse ai! que dizem ter-me ouvido). Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa." (Aqui, na sua Terceira Memória, Lúcia acrescentou) "Esta vista foi um momento. E graças à nossa boa Mãe do Céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição). Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.<br />"Assustados e como que a pedir socorro, levantámos a vista para Nossa Senhora, que nos disse, com bondade e tristeza:<br /><em>" -Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração."</em><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;">A segunda parte do Segredo</span></strong><br /></div><br /><div align="justify">Nossa Senhora continuou a falar, e o que se segue constitui a segunda parte do Segredo de Fátima.<br /><em>"Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre."<br />"Para a impedir, virei pedir a Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados. Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados; o Santo Padre terá muito que sofrer; várias nações serão aniquiladas."</em><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;">A terceira parte do Segredo</span></strong></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">"<em>Em Portugal, se conservará sempre o dogma da Fé, etc."</em><br />A conclusão do Segredo<br /><em>"Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia que se con verterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz."</em><br />Os pedidos de Nossa Senhora de Fátima quanto à Devoção ao Imaculado Coração de Maria<br />Como foi referido acima - no Segundo Segredo-, a 13 de Julho de 1917 Nossa Senhora prometeu que voltaria mais tarde, para pedir a Comunhão de Reparação nos Primeiros Sábados. E foi a 10 de Dezembro de 1925, que Nossa Senhora voltou a aparecer à Irmã Lúcia, na cidade espanhola de Pontevedra. O excerto seguinte é de Frei Michel, que explica em mais pormenor a aparição e a devoção.<br />Que promessa tão admirável e assombrosa aquela que fez Nossa Senhora no dia 13 de Junho de 1917, quando disse: <em>"A quem abraçar esta devoção, Eu prometo a salvação."</em> Mas, apesar desta promessa, ficamos ainda tentados a duvidar. Por uma graça especial, a Beata Jacinta'4 sentia o coração consumido por um amor ardente ao Imaculado Coração de Maria. E nós? Ficamos frios, ou o nosso fervor dura muito pouco. Poderíamos alguma vez saber se a nossa devoção é assim tão grande para que Nossa Senhora quisesse manter a Sua promessa para connosco?<br />É neste ponto que ficamos assombrados pela ilimitada Misericórdia Divina e pelo carácter profundamente católico das revelações de Fátima. Não há sequer, em toda a mensagem, vestígios do subjectivismo protestante! Aqui, o Céu vai até aos limites da indulgência, e as profecias mais sublimes transformam-se em pedidos muito pequenos, claros e precisos, pedidos fáceis que não dão lugar à dúvida. Todos podem saber se os conseguiram realizar ou não. Uma "pequena devoção", praticada de coração generoso, é suficiente para todos nós recebermos infalivelmente esta graça, - ex opere operato - quer dizer, tal como acontece com os sacramentos. E a graça que receberemos é a graça da salvação eterna!<br />Vale a pena estudar cuidadosamente esta promessa tão magnífica. Este é o cumprimento e a expressão perfeita da primeira parte do grande Segredo que, na sua totalidade, se refere à salvação das almas.<br /><br /><strong><span style="font-size:180%;">De Fátima a Pontevedra - o cumprimento do Segredo:<br /></span></strong>Ao descrever as aparições e ao explicar a mensagem de Pontevedra, falaremos apenas das palavras pronunciadas por Nossa Senhora a 13 de Julho de 1917. São palavras concisas, mas muito ricas em significado:<br /><em>"Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas ... virei pedir... a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados de cada mês."</em><br />Portanto, é este o primeiro "Segredo de Maria" que nós devemos descobrir e entender. É uma forma segura e fácil de arrancar as almas aos perigos do inferno: primeiro, as nossas almas; e também a do nosso próximo; e até as almas dos maiores pecadores - porque a misericórdia e o poder do Imaculado Coração de Maria não têm limites. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNFMTXmquRbrA3AhyatGjgez5mfkTOYO6iBa162_tt9xzs-5zaPwlCFZjF0TRB_v-MJeaS44fpqEksbNoAkMDjwduZshyphenhyphen4DsQ11wDT7cNg5xTHr-_NSCe7p60KOGCPd6acQjtfyzNva7o/s1600/Cardoso+Moreira+213.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 213px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700975014699470338" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNFMTXmquRbrA3AhyatGjgez5mfkTOYO6iBa162_tt9xzs-5zaPwlCFZjF0TRB_v-MJeaS44fpqEksbNoAkMDjwduZshyphenhyphen4DsQ11wDT7cNg5xTHr-_NSCe7p60KOGCPd6acQjtfyzNva7o/s320/Cardoso+Moreira+213.jpg" /></a><br /><br /><span style="font-size:180%;">Pontevedra - 10 de Dezembro de 1925<br />A Aparição do Menino Jesus e de Nossa Senhora<br /></span><br />Frei Michel continua:<br />Na noite de quinta-feira, 10 de Dezembro, logo depois do jantar, ;i jovem postulante Lúcia - que tinha apenas 18 anos - voltou à sua cela. Foi ali que recebeu a visita de Nossa Senhora e do Menino Jesus. Escutemos a sua narração (escrita na terceira pessoa):<br />"A 10 de Dezembro de 1925, apareceu-lhe a Santíssima Virgem e, a Seu lado, suspenso numa nuvem luminosa, um Menino. A Santíssima Virgem, pondo-lhe no ombro a mão, mostrou-lhe um Coração cercado de espinhos que tinha na outra mão. Ao mesmo tempo, disse o Menino:<br /><br /><em>'Tem pena do Coração de tua Mãe Santíssima, que está coberto de espinhos que os Homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um acto de reparação para os tirar.'<br /></em>E a Santíssima Virgem disse-lhe:<br /><em>"Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os Homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que, todos aqueles que durante cinco meses (seguidos) no Primeiro Sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.'</em> </div><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:180%;">O espírito da Devoção de Reparação</span><br /><span style="font-size:130%;">A Revelação de 29 de Maio de 1930<br /></span></div><br /><div align="justify">Frei Michel continua:<br />A Irmã Lúcia estava em Tuy nessa época. O seu confessor, o Padre Gonçalves, tinha-lhe feito uma série de perguntas por escrito. Lembramos só a quarta: "Porque hão-de ser cinco sábados - perguntou ele - e não nove, ou sete em honra das Dores de Nossa Senhora?" Nessa mesma noite, a vidente implorou a Nosso Senhor que a inspirasse com uma resposta a essas perguntas. Poucos dias depois, ela enviou o seguinte ao seu confessor:<br />"Ficando na capela, com Nosso Senhor, parte da noite do dia 29 para 30 deste mês de Maio de 1930 (sabemos que era seu costume ter uma hora santa das onze à meia-noite, especialmente às quintas-feiras, segundo os pedidos do Sagrado Coração de Jesus em Paray-le-Monial), e falando a Nosso Senhor das duas perguntas, quarta e quinta, senti-me, de repente, possuída mais intimamente da Sua Divina Presença. E, se não me engano, foi-me revelado o seguinte:<br /><br /><em>'Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e<br />blasfémias proferidas contra o imaculado Coração de Maria:<br />1. As blasfémias contra a Imaculada Conceição.<br />2. As blasfémias contra a Sua Perpétua Virgindade.<br />3. As blasfémias contra a Sua Maternidade Divina, recusando, ao<br />mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens.<br />4. As blasfémias dos que procuram publicamente infundir, no coração das crianças, a indiferença, o desprezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe.<br />5. As ofensas daqueles que A ultrajam directamente nas Suas sagradas imagens.</em><br /><em>"Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria, Me levou a pedir esta pequena reparação...'</em> </div><br /><div align="justify">É também certo que os pecados mais graves contra a Santíssima Virgem são, primeiro que tudo, pecados contra a Fé. Esta importante leitura dos fatos deve ter-se sempre em mente.<br /><br /><span style="font-size:180%;">A Devoção de Reparação: um segredo de misericórdia para com os pecadores<br /></span></div><br /><div align="justify">Frei Michel diz ainda:<br />Depois de enumerar as cinco blasfémias que ofendem gravemente a Sua Mãe Santíssima, Nosso Senhor deu à Irmã Lúcia a explicação decisiva que nos permite penetrar no segredo do Seu Imaculado Coração, transbordante de misericórdia para com todos os pecadores, até mesmo para com aqueles que A desprezam e ultrajam:<br /><br /><em>"Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação e, em atenção a ela, mover a Minha misericórdia ao perdão para com essas almas que tiveram a desgraça de A ofender. Quanto a ti, procura sem cessar, com as tuas orações e sacrifícios, mover-Me à misericórdia para com essas pobres almas."</em><br /><br /><span style="font-size:180%;">"O pecado contra o Espírito Santo"<br /></span><br />Aqui temos um dos temas principais da Mensagem de Fátima. Uma vez que Deus decidiu manifestar cada vez mais o Seu grande desígnio de Amor - que consiste em conceder aos Homens todas as graças, através da mediação da Virgem Imaculada -, parece que a recusa dos Homens em se submeterem com docilidade à vontade de Deus assim expressa éa falta que mais gravemente fere o Seu Coração, que já não encontra em Si próprio nenhuma inclinação para perdoar. Parece um pecado sem perdão, porque para o Nosso Salvador não há crime mais imperdoável que o de desprezar a Sua Mãe Santíssima e o de "ultrajar o Seu Imaculado Coração, que é o Santuário do Espírito Santo. Isto é cometer 'a blasfémia contra o Espírito Santo, que não será perdoada neste mundo nem no outro.' "<br />Em 1929, na aparição de Tuy - que é o cumprimento final de Fátima -, Nossa Senhora conclui a manifestação extraordinária da Santíssima Trindade com estas palavras surpreendentes: "São tantas as almas que a Justiça de Deus condena, por pecados contra Mim cometidos, que venho pedir reparação. Sacrifica-te por esta intenção e ora".<br /><br /><span style="font-size:180%;">A guerra ou a Paz no mundo dependem desta Devoção de Reparação<br /></span><br />Com efeito, para além da conversão dos pecadores e da nossa salvação i u m.i Nossa Senhora determinou que a Comunhão Reparadora ficasse unida a outro promessa magnífica: o dom da Paz.<br />A 19 de Março de 1939, a Irma Lúcia escrevia:<br />"<em>Da prática desta devoção, unida à consagração ao Coração Imaculado de Maria, depende a guerra ou a paz do Mundo. Por isso eu desejava tanto a sua propagação, e, sobretudo, por ser essa a vontade do nosso bom Deus e da nossa tão querida Mãe do Céu..."<br /></em><br />E no dia 20 de Junho do mesmo ano:<br />"Nossa Senhora prometeu adiar para mais tarde o flagelo da guerra, se for propagada e praticada esta devoção. Vemo-La afastando esse castigo à medida que se vão fazendo esforços para a propagar; mas eu tenho medo que nós possamos fazer mais do que fazemos e que Deus, pouco contente, levante o braço da Sua Misericórdia e deixe o mundo assolar-se com esse castigo, que será como nunca houve, horrível, horrível."<br /><br /><strong><span style="font-size:180%;">O pedido da Consagração da Rússia<br /></span></strong><br />Em 13 de Julho de 1917, como vimos na segunda parte do Segredo, Nossa Senhora disse à Lúcia que havia de voltar mais tarde, para pedir a Consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração. E Nossa Senhora voltou para formular este pedido, tal como prometera.<br />A 13 de Junho de 1929, estava a Irmã Lúcia na capela do seu convento em Tuy, cidade de Espanha junto à fronteira de Portugal. Ela própria nos descreve o que aconteceu e, por isso, citamos inteiramente as suas palavras, acrescentando apenas alguns subtítulos.<br />Escreveu a Irmã Lúcia:<br /><br />"Foi nesta época que Nosso Senhor me avisou de que era chegado o momento em que queria participasse à Santa Igreja o Seu desejo da consagração da Rússia, e a Sua promessa de a converter... A comunicação foi assim:"<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;">A Hora Santa de Adoração e Reparação:</span></strong><br /><br />13 de Junho de 1929 - "Eu tinha pedido e obtido licença das minhas Superioras e Confessor para fazer a Hora Santa das 11 à meia-noite, de quintas para sextas-feiras.<br />"Estando uma noite só, ajoelhei-me entre a balaustrada, no meio da capela, a rezar, prostrada, as Orações do Anjo. Sentindo-me cansada, ergui-me e continuei a rezá-las com os braços em cruz. A única luz era a da lâmpada [do santuário]."<br /><br /><span style="font-size:180%;">Uma imponente Teofania Trinitária:<br /></span><br />"De repente iluminou-se toda a Capela com uma luz sobrenatural e sobre o Altar apareceu uma Cruz de luz que chegava até ao teto.<br />Em uma luz mais clara via-se, na parte superior da Cruz, uma face de Homem com corpo até à cinta, sobre o peito uma pomba também de luz e, pregado na Cruz, o Corpo de outro Homem.<br /><br />Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, via-se um Cálix e uma Hóstia grande, sobre a Qual caíam algumas gotas de Sangue que escorriam pelas faces do Crucificado e de uma ferida do peito. Escorregando pela Hóstia, essas gotas caíam dentro do Cálix.<br />Sob o braço direito da Cruz estava Nossa Senhora com o Seu Imaculado Coração na mão... (Era Nossa Senhora de Fátima com o Seu Imaculado Coração... na Sua mão esquerda... sem a espada nem rosas, mas com uma coroa de espinhos e chamas...).<br />Sob o braço esquerdo [da Cruz], umas letras grandes, como se fossem de água cristalina que corresse para cima do Altar, formavam estas palavras: «Graça e Misericórdia».<br />Compreendi que me era mostrado o Mistério da Santíssima Trindade e recebi luzes sobre este Mistério que não me é permitido revelar."<br /><br /><strong><span style="font-size:180%;">O Pedido de Consagração da Rússia:</span></strong><br /><br />"<em>Depois, Nossa Senhora disse-me: <span style="font-size:180%;"><strong>'É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do Mundo, a Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio.'</strong></span></em><strong><span style="font-size:180%;"><br /></span><em>'São tantas as almas que a Justiça de Deus condena, por pecados contra Mim cometidos, que venho pedir Reparação. Sacrifica-te por esta intenção e ora.'</em></strong><br />"Dei conta disto ao confessor, que me mandou escrever o que Nosso Senhor queria se fizesse."<br /><br />A terrível revelação do Verão de 1931:<br /><em><strong><span style="font-size:180%;">"Não quiseram atender ao Meu pedido"</span></strong></em><br /><br />Uma vez que o Papa e os seus conselheiros preferiram ignorar, durante dois anos, as palavras de Nossa Senhora de Fátima que afirmavam, explicitamente, o Soleníssimo Pedido de Deus para que se fizesse a consagração da Rússia, foi o próprio Jesus que, em Agosto de 1931, veio falar à Irmã Lúcia em Rianjo (Espanha).<br />Vejamos primeiro a carta escrita pela Irmã Lúcia em 29 de Agosto de 1931, na qual a vidente transmite ao seu bispo esta mensagem, da mais alta importância na economia da Mensagem de Fátima:<br />"O meu confessor ordena-me que informe Vossa Excelência do que aconteceu já há algum tempo entre mim e o Bom Jesus: quando eu estava a pedir a Deus pela Conversão da Rússia, Espanha e Portugal, pareceu-me que a Sua Divina Majestade me disse:<br /><br /><em><strong><span style="font-size:130%;">'Tu consolas-Me muito, ao pedires-Me a conversão dessas pobres nações. Pede-o também à Minha Mãe muitas vezes, dizendo: Doce Coração de Maria, sede a salvação da Rússia, de Espanha, de Portugal, da Europa e de todo o mundo. De outras vezes, diz: Pela Vossa pura e Imaculada Conceição, ó Maria, obtende-me a conversão da Rússia, de Espanha, de Portugal, da Europa e do mundo inteiro.'</span></strong></em><br /><br />Jesus disse:<br /><em>'Participa aos Meus ministros que, dado seguirem o exemplo do rei de França na demora em executar o Meu mandato, tal como a ele aconteceu, assim o seguirão na aflição. Nunca será tarde demais para recorrer a Jesus e a Maria.'</em> </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">"Mais tarde, por meio duma comunicação íntima, Nosso Senhor disse-me, queixando-Se:<br /><strong><em>'Não quiseram atender ao Meu pedido! [...] Como o Rei de França, arrepender-se-ão e fá -la-ão, mas será tarde. A Rússia terá já espalhado os seus erros pelo mundo, provocando guerras e perseguições à Igreja. O Santo Padre terá muito que sofrer!'"</em><br /></strong><br />A Mensagem de Fátima explica:<br /><strong><span style="font-size:180%;">Jesus quer que, ao lado da Devoção ao Seu Sagrado Coração, seja posta a Devoção ao Imaculado Coração de Maria</span><br /></strong><br />Em vários pontos da Mensagem de Fátima a devoção ao Sagrado Coração de Jesus é promovida juntamente com a devoção ao Imaculado Coração de Maria.<br /><br /><strong><span style="font-size:180%;">A Mensagem do Anjo de Fátima</span></strong><br /><br />Primeiro, há as palavras do Anjo da Paz, na Primavera de 1916, aos três pastorinhos de Fátima:<br />"Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas."<br />E o Anjo voltou a falar-lhes no Verão de 1916:<br /><em>"Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia."<br /></em>Depois, no Outono de 1916, o mesmo Anjo ensina-lhes uma oração que termina dizendo:<br /><em>"E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração [de Jesus] e do Coração Imaculado de Maria, peço- Vos a conversão dos pobres pecadores."<br /></em>Este tema dos Sagrados Corações de Jesus e Maria que se encontra na Mensagem de Fátima, vemo-lo de novo nas aparições de Jesus e de Maria à Irmã Lúcia em Pontevedra e em Tuy, a que já nos referimos.<br />É o mesmo tema que se revela tanto nas orações que Jesus nos ensinou, para rezarmos em honra da Pura e Imaculada Conceição de Nossa Senhora, como na oração ao Doce Coração de Maria dada em Rianjo.<br /><br />Jesus aborda este assunto de forma explícita:<br />Mas a mensagem mais impressionante sobre a importância de reunir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus à do Imaculado Coração de Maria é a que ressalta do diálogo de Jesus com a Irmã Lúcia, em 1936. Citamo-lo directamente da carta de 18 de Maio de 1936, dirigida pela Irmã Lúcia ao seu director espiritual que fizera várias perguntas. E ela responde:<br />"(...) Quanto à outra pergunta: Se será conveniente insisir para obtei; a consagração da Rússia?, respondo quase o mesmo que das outras vezes tenho dito. Sinto que não se tenha já feito; mas o mesmo Deus que a pediu, é que assim o permitiu. Vou a dizer algo do que sinto a este respeito, ainda que é matéria bastante delicada para se enviar por uma carta, com perigo de se perder e ser lida; mas ao mesmo Deus a confio, porque tenho receio de não tratar o assunto com toda a claridade.<br />"Se é conveniente insistir? Não sei. Parece-me que, se o Santo Padre agora a fizesse, Nosso Senhor a aceitava e cumpria a Sua promessa; e, sem dúvida, seria um gosto que dava a Nosso Senhor e ao Imaculado Coração de Maria, (a sua carta continua:)<br />(Lúcia) "Intimamente, tenho falado a Nosso Senhor do assunto; e há pouco perguntava-Lhe porque não convertia a Rússia sem que Sua Santidade fizesse essa consagração.<br />(Jesus) 'Porque quero que toda a Minha Igreja reconheça essa consagração como um triunfo do Coração Imaculado de Maria, para depois estender o Seu culto e pôr, ao lado da devoção do Meu Divino Coração, a devoção deste Imaculado Coração.'<br />"Mas, meu Deus, o Santo Padre não me há-de crer, se Vós mesmo o não moveis com uma inspiração especial."<br />'O Santo Padre! Ora muito pelo Santo Padre. Ele há-de fazê-la, mas será tarde.' No entanto, o Imaculado Coração de Maria há-de salvar a Rússia. Está-Lhe confiada.'<br /></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:180%;">Oração pela Igreja<br /></span><br />Ó Espírito Santo, Criador, Esposo de Maria, sede bondoso à Vossa Igreja Católica. Pelo Vosso Poder Celestial, fazei-a forte e segura contra os ataques dos seus inimigos, tanto de dentro como de fora. Renovai na caridade e na graça o espírito dos Vossos servos, que Vós ungistes, para que possam glorificar-Vos, e ao Pai, e ao Seu Filho unigénito, Jesus Cristo, Nosso Senhor.<br />Maria, Virgem Imaculada, Mãe de Deus e nossa Mãe, vedes como a Fé Católica está a ser atacada pelo demónio e pelo mundo, aquela Fé em que desejamos, com a ajuda de Deus, viver e morrer. Confíamo-Vos o nosso firme propósito de nunca nos associarmos a assembleias de hereges ou a sociedades secretas. Santíssima Virgem, Mãe de Deus, oferecei ao Vosso Divino Filho as nossas resoluções e obtende d'Ele as graças necessárias para que nós sejamos fiéis a elas até ao fim. Amen.<br />Santa Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por nós.<br /><br /><span style="font-size:180%;">Oração pelo Santo Padre</span><br /><br />Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa N . Que o Senhor o proteja e lhe dê vida e o abençoe sobre a terra, para que não seja entregue ao poder dos seus inimigos.<br /><br /><span style="font-size:180%;">Oração pelos Bispos e Sacerdotes</span><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Sagrado Coração de Jesus, Sumo Sacerdote Divino e Eterno, que as águas vivificantes do Vosso Amor corram para os corações dos Vossos Bispos e Sacerdotes e os transformem em Vossas imagens vivas. Pela Vossa graça, fazei-os apóstolos verdadeiros do Vosso Sagrado Coração.<br />Salvai as almas através dos Vossos Bispos e Sacerdotes; acompanhai-os no percurso da vida. Dai-lhes a graça especial de atrair os pecadores ao Vosso Sagrado Coração, Refúgio de pecadores, para que possam encontrar o perdão e a salvação.<br />Sagrado Coração de Jesus, rezo para que se cumpra esta promessa que fizestes a Santa Margarida Maria: "Darei aos sacerdotes o dom de tocar os corações mais endurecidos". Que o Vosso Reino chegue aos corações dos homens pela acção de Bispos e Sacerdotes verdadeiramente santos.<br />Ó Maria, Mãe do Sumo Sacerdote, protegei todos os Bispos e Sacerdotes dos perigos que ameaçam as suas santas vocações. Que o Vosso Imaculado Coração seja o seu refúgio e consolação durante as tentações, as provações e a solidão, para que possamos ver em breve "todas as coisas restauradas em Cristo".<br />Sabemos que, para combater o terror espiritual que assedia a Santa Madre Igreja no nosso tempo, a Sabedoria Incarnada enviou o Imaculado Coração de Maria a Fátima para nos ajudar, aconselhar e alumiar, e para proteger todos os fiéis de Jesus Cristo, para podermos salvar as nossas almas e as daqueles que Deus colocar no nosso caminho.<br />Reconhecemos que a Santíssima Virgem também fez um pedido muito importante ao Papa e aos Bispos, para que solene e publicamente, no mesmo dia, consagrassem especificamente a Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Rezamos para que todos eles recebam a graça necessária para cumprirem depressa este dever, para podermos alcançar a Paz em todo o mundo e a salvação de milhares de milhões de almas. Amen.<br />Jesus, Salvador do mundo, santificai os Vossos sacerdotes e ministros sagrados. Maria, Rainha do Clero, rezai por eles e por nós; obtende para nós muitos e santos Bispos e Sacerdotes.<br /><br /><span style="font-size:180%;"><strong>As 10 Promessas para os apóstolos do </strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:180%;"><strong>Sagrado Coração de Jesus</strong></span><br /><br />Além das 12 Promessas encontradas nos escritos de Santa Margarida Maria Alacoque, há também 10 Promessas para quem promover a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Vêmo-las aqui tiradas do livro de maior autoridade sobre este assunto, A Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, escrito pelo Padre João Croiset, S.J., durante a vida de Santa Margarida Maria Alacoque. De facto, Santa Margarida Maria escreveu ao Padre Croiset para lhe dizer que o livro tinha agradado a Nosso Senhor, que estava completamente de acordo com os Seus desejos, e que não seria necessário fazer quaisquer alterações. Que estas 10 Promessas possam aumentar o nosso zelo na divulgação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus.<br />1. "O meu Mestre Divino", escreveu Santa Margarida Maria, "mostrou-me os nomes de várias pessoas, escritos em letras de ouro no Seu Sagrado Coração, nomes esses que Ele nunca deixará que se apaguem. Estes são os nomes das pessoas que mais tarbalharam para fazer o Seu Sagrado Coração conhecido e amado".<br />2. "O Sagrado Coração de Jesus tem tão grande desejo de ser conhecido, amado e honrado pelos Homens; Ele deseja tão ardentemente estabelecer o império do Seu Amor em todos os corações, destruindo neles o império de Satanás, que promete grandes recompensas a todos os que se dedicarem de todo o coração a estabelecer o reinado do Seu Sagrado Coração, segundo as luzes e as graças que Ele lhes dá".<br />3. Além da amizade do Divino Coração, os apóstolos da Devoção têm garantida a protecção da Santíssima Virgem e dos Santos, especialmente de Santa Margarida Maria.<br />Escreveu ela: "Oh! Que felicidade para nós e para todos os que contribuem para que o amável Coração de Jesus seja conhecido e glorificado! Porque estes atrairão para si a amizade e as bênçãos eternas deste único Amor dos nossos corações. A Santíssima Virgem será a sua protectora especial; ajudá-los-á a atingir a perfeição mesmo nesta vida".<br />4. Os apóstolos do Sagrado Coração farão um progresso rápido quanto à virtude. O Sagrado Coração de Jesus santificá-los-á e glorificá-los-á. "O amável Coração de Jesus", escreveu Santa Margarida Maria, "fez-me saber que tratará de santificar-nos e glorificar-nos perante o Seu Pai Celestial, na medida em que nos esforcemos para procurar glória para Ele e para aumentar o reinado do Seu amor nos corações dos Homens".<br />5. Os apóstolos do Sagrado Coração receberão a graça do puro amor de Deus. "O zelo com que vos aplicardes para fazer conhecido e amado o Sagrado Coração de Jesus obter-vos-á, num grau cada vez maior, o dom excelso do puro amor de Deus".<br />6. Os apóstolos do Sagrado Coração farão descer bênçãos especiais sobre a sua terra natal e sobre as suas famílias.<br />"Oh! Que felicidade para os que contribuirem para fazer o adorável Coração de Jesus conhecido, amado e glorificado! Por tais meios obterão um poderoso Protector para a sua terra natal".<br />7. Estão reservadas grandes bênçãos para as obras de zelo feitas pelos trabalhadores apostólicos que propagarem a devoção do Sagrado Coração. Obterão grandes conversões.<br />"O meu Divino Salvador", escreveu Santa Margarida Maria, "assegurou-me que os que trabalharem para a salvação das almas terão a arte de tocar os corações mais endurecidos e obterão um sucesso maravilhoso, se eles próprios estiverem animados por uma terna devoção ao Seu Divino Coração. "Ele penetrará os corações mais insensíveis através das palavras dos Seus pregadores e amigos fiéis. Derramará de tal maneira a doce unção da Sua Caridade ardente, com graças tão fortes e poderosas nas suas palavras que elas serão como que uma espada de chamas a fazer com que os corações mais gelados se derretam no Seu amor. As palavras destes apóstolos serão como espadas afiadas, que penetrarão os corações mais duros e farão nascer neles a santa fonte da penitência, purificando e santificando os pecadores mais obstinados e fazendo-os susceptíveis ao Amor deste Divino Coração. Por este meio, as almas mais criminosas serão conduzidas à penitência salutar".<br />8. Será dado aos apóstolos do Sagrado Coração compreender o valor inestimável da Cruz, e obterão força e consolação nas suas dificuldades.<br />"O adorável Coração de Jesus", escreveu Santa Margarida Maria, "deseja estabelecer o reinado do Seu puro Amor em todos os corações. Felizes aqueles que Ele escolher para O ajudarem a estabelecer o Seu reino! Mas Ele não me disse que os Seus amigos não terão que sofrer, porque Ele deseja que eles encontrem a maior felicidade em provar das amarguras".<br />9. Os apóstolos do Sagrado Coração obterão a graça da perseverança até ao fim e uma santa morte.<br />10. O Próprio Sagrado Coração será o prémio dos Seus apóstolos.<br />"Felizes aqueles", escreveu Santa Margarida Maria, "que o Sagrado Coração escolher para estabelecer o Seu reinado. Porque me parece que Ele é como um Rei que só pensa em recompensar os Seus amigos, ao obter vitórias e ao triunfar sobre os Seus inimigos. Quando este Sagrado Coração reinar, vitorioso, no Seu trono, o Próprio Jesus será a recompensa eterna que eles terão".</div>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-83829374903359047522012-01-11T05:40:00.000-08:002012-01-11T05:42:31.218-08:00O pecado tem direitos?(o PLC 122/2006 pretende dar direitos ao pecado do homossexualismo)<br />No dia 06/12/2011, o jornal O Globo publicou “CNBB e Marta fazem acordo sobre projeto que criminaliza homofobia”[1]. A notícia causou perplexidade na comunidade católica. Como poderia uma Conferência Episcopal fazer algum acordo sobre um projeto que pretende exaltar o homossexualismo e punir como criminosos os que se opõem a ele? Rapidamente a CNBB publicou uma nota oficial desmentindo o suposto “acordo”. Eis o seu inteiro teor: <br /><br />NOTA DE ESCLARECIMENTO <br /><br />Conferência Nacional dos Bispos do Brasil <br /><br />Brasília, 07 de dezembro de 2011 <br /><br /> A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por fidelidade a Cristo e à Igreja, no firme propósito de ser instrumento da verdade, vem esclarecer que, atendendo à solicitação da senadora Marta Suplicy, a recebeu em audiência, no dia 1º de dezembro de 2011, e ouviu sua apresentação sobre o texto substitutivo para o PL 122/2006. <br /><br />A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana. <br /><br />Cardeal Raymundo Damasceno Assis <br /><br />Arcebispo de Aparecida <br /><br />Presidente da CNBB[2] <br /><br /> A nota gerou alívio e apreensão. Alívio por esclarecer que não houve acordo. Apreensão porque a CNBB não disse que repudiava o projeto. Ao contrário, segundo a nota, a CNBB recebeu a senadora, “fez recomendações” e “deu sugestões”, dando a entender que o projeto em si poderia ser aproveitado com emendas. Por fim, afirmou que a Igreja está disposta a “combater todo tipo de discriminação”, sem distinguir a discriminação justa da injusta. <br /><br />Parece, portanto, haver um perigo real de o projeto anti-“homofobia” ser aprovado com a complacência ou ao menos com a tolerância de nosso episcopado. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Existem discriminações justas <br /><br />A nota de esclarecimento da presidência da CNBB diz que a Igreja combate “todo tipo de discriminação”. Supõe, portanto, que uma “discriminação” seja sempre injusta. Mas, objetivamente, não é assim. Na verdade, existem discriminações justas e até mesmo necessárias. A discriminação é, de fato, uma das práticas mais normais da vida social. Todos nós a praticamos dia a dia. Ao aplicar uma prova, o professor discrimina os alunos que tiraram notas altas daqueles que tiraram notas baixas. Aqueles são aprovados. Estes são reprovados. Ao escolher o futuro cônjuge, as pessoas geralmente fazem uma discriminação rigorosa, baseadas em diversos critérios: qualidades morais, inteligência, aparência física, timbre de voz, formação religiosa etc. Entre centenas ou milhares de candidatos, somente um é escolhido. Os outros são discriminados. Ao selecionar seus empregados, as empresas fazem uma série de exigências, que podem incluir: sexo, escolaridade, experiência profissional, conhecimentos específicos, capacidade de relacionar-se com o público etc. Certos concursos para policiais ou bombeiros exigem, entre outras coisas, que os candidatos tenham uma determinada altura mínima, que não ultrapassem uma certa idade e que gozem de boa saúde. Todos esses são exemplos de discriminações justas e necessárias.<br /><br />Outros poderiam ser dados. O ladrão que é apanhado em flagrante é preso. A ele, como punição pelo furto ou roubo, é negada a liberdade de locomoção, que é concedida aos demais cidadãos. A prisão é um lugar onde, por algum tempo, são discriminados (com justiça) aqueles que praticaram atos dignos de discriminação.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Existem discriminações injustas <br /><br />Se é justo privar da liberdade um criminoso (que perdeu o direito a ela pela prática de seu crime), não é justo negar a liberdade a alguém em virtude de sua cor. A escravidão dos negros, abolida no Brasil em 1888, é um exemplo de discriminação injusta. Também não é justo privar uma criança do direito à vida por causa de uma doença incurável, como querem os defensores do aborto eugênico. Um bebê deficiente tem o mesmo direito de nascer que um bebê sadio. Lamentavelmente, a senadora Marta Suplicy (PT/SP), quando era deputada federal, em 1996, foi autora de um projeto de lei (o PL 1956/96) que pretendia legalizar tal discriminação injusta.<br /><br />Não é justo que a Igreja prive alguém da Santa Missa ou dos sacramentos por causa de sua pobreza ou condição social. Mas é justo (e necessário) que aqueles que estão em pecado grave abstenham-se da Comunhão Eucarística, sob pena de cometerem um sacrilégio.<br /><br />Por isso, o Catecismo da Igreja Católica teve o cuidado de distinguir: “evitar-se-á para com eles [os homossexuais] todo sinal de discriminação injusta” (n.º 2358). O texto supõe, portanto, que a Igreja admite discriminações justas para com os homossexuais. E de fato admite. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado (o que vale também para qualquer outro pecado grave). Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br /> Os homossexuais têm direitos? <br /><br />Na sua primeira carta aos coríntios, São Paulo enumera alguns dos que não herdarão o Reino de Deus: “Não vos iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus” (1Cor 6,9-10). Nesta passagem o Apóstolo usa duas palavras para designar os homossexuais: malakói (efeminados) e arsenokóitai (sodomitas).<br /><br />Será que nenhum dos que foram enumerados acima têm direitos? Certamente que têm. O empregado que trabalhou para mim durante um mês tem direito a receber seu salário, mesmo que lamentavelmente se tenha embriagado. O ladrão que furtou meu dinheiro conserva seu direito à vida (e por isso eu não posso matá-lo).<br /><br />Mas o ladrão não tem direito à vida como ladrão, e sim como pessoa. Da mesma forma, o bêbado não tem direito ao salário como bêbado, e sim como pessoa que trabalhou.<br /><br />Assim, se o homossexual tem algum direito – e o tem de fato –, não o tem como homossexual, mas como pessoa. E assim como não faz sentido elaborar uma Carta dos Direitos dos Ladrões ou uma Declaração dos Direitos dos Bêbados, é absurdo uma lei que defenda os “Direitos dos Homossexuais”.<br /><br />Sendo um pecado (e um pecado contra a natureza!), o homossexualismo não acrescenta direitos à pessoa. Ao contrário, priva-a de direitos, a começar pelo direito ao Reino de Deus.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />O que pretende o PLC 122/2006? <br /><br />Os defensores dos supostos direitos dos homossexuais apregoam que estes são continuamente vítimas de violência. Segundo os homossexualistas, haveria até mesmo “esquadrões da morte” para exterminar homossexuais. <br /><br />Ora, os que investem contra a família não têm compromisso com a verdade. Vamos, porém, apenas por hipótese, supor que haja muitos homicídios contra pederastas e lésbicas. Esse crime já está enquadrado no artigo 121 do Código Penal: “matar alguém”. Pena: “reclusão, de seis a vinte anos”. Note-se que o homossexual não pode ser morto porque ele é alguém, ou seja, uma pessoa humana, não porque ele é praticante do homossexualismo. <br /><br />Imaginemos agora que um homossexual seja assassinado por um suposto “esquadrão da morte”. Esse delito está previsto na Lei 8072/80, que considera crime hediondo “o homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio” (art. 1º, I). <br /><br />Que pretende então a senadora Marta Suplicy, relatora do PLC 122/2006? Que nos casos acima, o autor do crime receba um aumento de pena pelo fato de a vítima ser homossexual. Ora, isso é um absurdo! Significa acrescentar direitos a alguém pelo fato de este alguém ter cometido um pecado. Esta é a essência do projeto anti-“homofobia”: dar direitos ao pecado. <br /><br />Por ser essencialmente mau, o PLC 122/2006 não pode ser “emendado”. Não adianta, como tentou fazer a senadora, acrescentar um artigo tolerando a “manifestação pacífica de pensamento” contra o homossexualismo. <br /><br />É verdade que se o PLC 122/2006 for aprovado, ocorrerá no Brasil o que já está ocorrendo em outros países que fizeram leis semelhantes: uma perseguição aos cristãos e a instauração da tirania homossexual. <br /><br />Mas ainda que, por hipótese, esses nefastos efeitos não ocorressem, o projeto seria inaceitável. O motivo é simples: a pessoa não tem direitos especiais pelo fato de cometer uma determinada falta moral. É isso que se espera que os Bispos expliquem aos fiéis.<br /><br />Anápolis, 8 de janeiro de 2012.<br /><br />Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz <br /><br />Presidente do Pró-Vida de Anápolis<br /><br /><br />www.providaanapolis.org.br<br /><br /><br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />[1] http://oglobo.globo.com/pais/cnbb-marta-fazem-acordo-sobre-projeto-que-criminaliza-homofobia-3395127<br /><br />[2] http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/8262-nota-de-esclarecimento-sobre-projeto-de-criminalizacao-da-homofobiaCapelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-87039038724539408632011-12-13T16:02:00.000-08:002011-12-13T16:03:14.070-08:00NOVENA DE NATAL - SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIONa adoração do Menino Deus que acaba de<br />nascer, unem-se o Céu e a Terra: cantos<br />extasiados dos anjos, silêncio dos pastores,<br />êxtase terno e humilde de Maria e de José.<br />Explicação<br />Nesta santa noite de Natal, a Igreja celebra o<br />nascimento humano de Jesus, Filho de Deus,<br />Salvador do mundo, em Belém. Gerado<br />desde toda a eternidade pelo Pai, o Verbo<br />assumiu a nossa natureza humana no seio<br />da Virgem Maria, que lhe transmitiu,<br />realmente, a sua carne. Nasce num presépio.<br />Ele, que vem partilhar da nossa vida<br />humana, é Filho de Deus antes de o ser de<br />Maria e agora fica a ser, rigorosamente, uma<br />e outra coisa. A missa da noite sublinha este<br />duplo aspecto de grandeza divina e humilde<br />humanidade que constitui a própria essência<br />do mistério natalício.<br />* * *<br />1º Dia - 16 de dezembro<br />Deus nos deu seu Filho Unigênito por Salvador<br />Eu te constitui em luz para os gentios,<br />para que minha salvação chegue até os confins da terra. (Is. 49, 6)<br />Consideremos como o Pai eterno disse ao Menino Jesus no instante de sua concepção<br />estas palavras: Filho, eu te dei ao mundo como luz e vida das gentes, para que busques<br />sua salvação, que estimo tanto como se fosse a minha. É necessário, pois, que te<br />empenhes completamente em benefício dos homens. "Dado completamente aos homens,<br />e inteiramente entregue a suas necessidades". É necessário que ao nascer padeças<br />extrema pobreza, para que o homem se enriqueça; é necessário que sejas vendido como<br />escravo, para que o homem seja livre; é necessário que, como escravo, sejas açoitado e<br />crucificado, para pagar à minha justiça a pena devida pelos homens; é necessário que<br />sacrifiques sangue e vida, para livrar o homem da morte eterna. Fica sabendo, enfim, que<br />já não és teu, mas do homem. Pois um filho lhes nasceu, e um menino lhes foi dado.<br />Assim amado Filho meu, o homem voltará a amar-me a ser meu, vendo que te dou<br />inteiramente a ele, meu Filho Unigênito, e que já não me resta mais o que lhe possa dar.<br />Assim amou Deus - oh, amor infinito, digno somente de um Deus infinito - assim amou<br />Deus o mundo de tal forma, que lhe entregou seu Filho Unigênito. O Menino Jesus não se<br />entristeceu com esta proposta, mas, ao contrário, comprazeu-se nela e a aceitou com<br />amor e alegria: "como um esposo procedente de seu tálamo, exultou como gigante a<br />percorrer seu caminho" (Ps. 18,6). E desde o primeiro momento de sua encarnação se<br />entregou por completo ao homem e abraçou com gosto todas as dores e ignomínias que<br />havia de sofrer na terra por amor dos homens. Esses foram, segundo São Bernardo, as<br />colinas e vales que com tanta pressa devia atravessar Jesus Cristo, segundo o Cântico<br />dos Cânticos, para salvar os homens. Ei-lo que vem saltando pelas montanhas, brincando<br />pelas colinas.<br />Reflitamos aqui como o Pai, enviando-nos seu Filho para ser nosso Redentor e para selar<br />a paz entre Ele e os homens, obrigou-se de certo modo a perdoar-nos e a amar-nos, em<br />razão do pacto que fez de receber-nos em sua graça, posto que o Filho satisfaz por nós a<br />justiça divina. Por sua vez, o Verbo divino, tendo aceito a missão que lhe foi dada pelo<br />Pai, o qual, enviando-o para redimir-nos no-lo deu, obrigou-se também a amar-nos, não<br />por nossos méritos, mas para cumprir a piedosa vontade de seu Pai.<br />† Reza-se o Terço ...<br />Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />Amado Jesus, se é verdade, como diz a lei, que o domínio se adquire com a doação, Vós<br />sois nosso, por vos ter vosso Pai entregue a nós. Por isso podemos com razão exclamar:<br />Deus meu e meu tudo. E já que sois nosso, nossas são vossas coisas, como nos afirma o<br />Apóstolo: "Como não nos dará, juntamente com seu Filho todas as coisas ?" Nosso é<br />vosso sangue, nossos vossos méritos, nossa a vossa graça, nosso vosso paraíso. E se<br />sois nosso, quem jamais poderá separar-nos de Vós? Ninguém poderá tirar-me Deus,<br />exclamava jubiloso Santo Antônio Abade. Assim queremos exclamar daqui em diante.<br />Apenas por nossas culpas podemos perder-vos e separar-nos de Vós, mas, Jesus, se no<br />passado vos deixamos e perdemos, agora nos arrependemos com toda a alma e nos<br />resolvemos a perder tudo, mesmo a vida, antes que vos perder, bem infinito e único amor<br />de nossas almas.<br />Damo-vos graças, Padre eterno, por nos terdes dado vosso Filho, e em troca de o terdes<br />dado por completo a nós, entregamo-nos inteiramente a Vós. Por amor desse mesmo<br />Filho, aceitai-nos e apertai-nos com laços de amor a nosso Redentor, de modo que<br />possamos exclamar: "Quem nos apartará do amor de Cristo ?".<br />Salvador nosso, já que sois todo nosso, tomai-nos todos para Vós; disponde de nós e de<br />nossas coisas como vos agrade. Como poderemos negar alguma coisa ao Deus que não<br />nos negou nada, nem seu sangue nem sua vida ?<br />Maria, nossa Mãe, guardai-nos com vossa proteção. Não queremos pertencer-nos mais,<br />mas inteiramente a Nosso Senhor. Lembrai-vos de fazer-nos fiéis. Em vós confiamos.<br />Cântico: Adeste, Fideles<br />2º Dia - 17 de dezembro<br />Cântico: Puer Natus<br />Aflição do coração de Jesus no seio de Maria<br />Hóstias e oblações não quisestes, mas formastes-me um corpo. (Hebr. 10,5)<br />Considera a grande amargura com que devia sentir-se afligido e oprimido o coração do<br />Menino Jesus no seio de Maria, naquele primeiro instante em que o Pai lhe propôs a série<br />de desprezos, trabalhos e agonias que havia de sofrer em sua vida para libertar os<br />homens de suas misérias: "Pela manhã chama a meus ouvidos..., não retrocedi...,<br />entreguei meu corpo aos que me feriam" (Is. 50, 4-6). Assim falou Jesus pela boca do<br />Profeta: "Pela manhã...", quer dizer, desde o primeiro instante de minha concepção, meu<br />Pai me fez compreender sua vontade: que eu tivesse uma vida de sofrimento e fosse,<br />finalmente, sacrificado na cruz; "não retrocedi; entreguei meu corpo aos que me feriam". E<br />tudo aceitei pela salvação das almas e, desde então, entreguei meu corpo aos açoites,<br />aos cravos, e à morte.<br />Pondera então quanto padeceu Jesus Cristo em sua vida e em sua paixão; tudo lhe foi<br />posto ante os olhos desde o seio de sua Mãe e tudo Ele abraçou com amor; mas, ao<br />consentir nessa aceitação e vencer a natural repugnância dos sentidos, quanta angústia e<br />opressão não teve que sofrer o inocente Coração de Jesus! Conhecia bem o que<br />primeiramente tinha que padecer; os sofrimentos e opróbrios do nascimento numa fria<br />gruta, estábulo de animais; os trinta anos de trabalho como artesão; o considerar que<br />seria tratado pelos homens como ignorante, escravo, sedutor e réu da morte mais infame<br />e dolorosa que se reservava aos criminosos.<br />Tudo aceitou nosso amável Redentor a cada momento, e a cada momento em que o<br />aceitava, padecia reunidas todas as penas a abatimentos que depois padeceria até sua<br />morte. O próprio conhecimento de sua dignidade divina contribuía para que sentisse mais<br />as injúrias recebidas dos homens: "Tenho sempre presente a minha ignomínia".<br />Continuamente teve diante dos olhos sua vergonha, especialmente a confusão que<br />sentiria ao ver-se um dia despido, açoitado, pregado com três cravos de ferro, entregando<br />assim sua vida entre vitupérios e maldições daqueles que se beneficiavam com sua<br />morte. "Feito obediente até a morte e morte de cruz" (Phil. 2,8) e para quê ? Para salvarnos,<br />a nós, míseros e ingratos pecadores.<br />† Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />Amado Redentor nosso, quanto vos custou desde que entrastes no mundo, tirar-nos do<br />abismo em que nosso pecados nos haviam submergido. Para livrar-nos da escravidão do<br />demônio, ao qual nós mesmos nos vendemos voluntariamente, aceitastes ser tratado<br />como o pior dos escravos; e, nós que o sabíamos, tantas vezes tivemos a ousadia de<br />amargurar vosso amabilíssimo Coração, que tanto nos amou. Mas já que Vós, nosso<br />Deus, sendo inocente, aceitastes vida e morte tão penosas, aceitamos por vosso amor,<br />Jesus, todas as dores que nos venham de vossas mãos. Aceitamo-las e abraçamo-las<br />porque procedem daquelas mãos transpassadas um dia para livrar-nos do inferno, que<br />tantas vezes merecemos. Vosso amor, nosso Redentor, ao oferecer-vos para sofrer tanto<br />por nós, obriga-nos a aceitar por Vós qualquer pena e desprezo. Dai-nos a aceitar por<br />Vós qualquer pena e desprezo. Dai-nos, Senhor, por vossos méritos, vosso santo amor,<br />que nos torna doces todas as dores e todas as ignomínias. Amamo-vos acima de todas<br />as coisas, amamo-vos com todo o coração, amamo-vos mais que a nós mesmos. Vós, em<br />vossa vida, nos destes tantas e tão grandes provas de afeto e nós, ingratos, que prova de<br />amor vos damos? Fazei, pois, ó nosso Deus, que durante os anos que nos restam de vida<br />vos demos alguma prova de amor. Não nos atreveríamos, no dia do juízo, a comparecer<br />diante de Vós tão pobres como somos agora e sem fazer nada por vosso amor; mas que<br />podemos fazer sem vossa graça? Apenas rogar-vos que nos socorrais, e ainda essa<br />nossa súplica é graça vossa. Oh, Jesus, socorrei-nos pelo mérito de vossas dores e do<br />sangue que derramastes por mim.<br />Maria Santíssima, recomendai-nos a Vosso Filho, já que por nosso amor o tivestes em<br />vosso seio. Lembrai-vos que somos daquelas almas por quem morreu vosso Filho.<br />Cântico: Adeste, Fideles<br />3º Dia - 18 de dezembro<br />Cântico: Puer Natus<br />Jesus faz-se Menino para conquistar nossa confiança e nosso<br />amor<br />Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado. (Is. 9,6)<br />Consideremos como depois de tantos séculos, depois de tantas orações e pedidos, veio,<br />nasceu e se deu todo a nós o Messias, que não foram dignos de ver os santos patriarcas<br />e profetas; o desejado pelos gentios, o desejado pelas colinas eternas, nosso Salvador:<br />"Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado". O Filho de Deus se fez pequeno para<br />fazer-nos grandes: deu-se a nós para que nos déssemos a Ele; veio mostrar-nos seu<br />amor, para que lhe déssemos o nosso. Recebamo-lo, pois com afeto, amemo-lo e<br />recorramos a Ele em todas as nossas necessidade. As crianças, diz São Bernardo,<br />facilmente concedem o que se lhes pede. Jesus veio como criança, para mostrar-nos que<br />está disposto a dar-nos todos os seus bens. "No qual se acham todos os tesouros" (Col.<br />2,3). "O Pai...entregou tudo em suas mãos" (Jo. 3,35). Se queremos luz, Ele veio para nos<br />iluminar; se queremos força para resistir aos inimigos, Ele veio para nos fortalecer; se<br />queremos o perdão e a salvação, Ele veio precisamente para nos perdoar e nos salvar; se<br />queremos, em uma palavra, o supremo dom do amor divino, Ele veio para nos abrasar; e,<br />para isto, sobretudo, se fez menino e quis apresentar-se a nós pobre e humilde, para<br />parecer mais amável, para tirar-nos todo o temor e conquistar nosso afeto: "Assim devia<br />vir quem quis desterrar o temor e buscar a caridade", diz São Pedro Crisólogo.<br />Além disso, Jesus Cristo quis vir criança, para que o amássemos não só com amor<br />apreciativo, mas com amor terno. Todas as crianças sabem conquistar para si afetuoso<br />carinho daqueles que a rodeiam e, quem não amará com ternura seu Deus, vendo-o<br />criancinha, com frio, pobre, humilhado e abandonado, que chora sobre as palhas de um<br />presépio?<br />Vinde amar Deus feito menino e feito pobre, e que é tão amável que desceu do céu para<br />entregar-se por completo a nós.<br />† Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />Ó amável Jesus, tão desprezado por nós! Descestes do céu para resgatar-nos do inferno<br />e dar-vos por completo a nós, como pudemos tantas vezes, voltar-vos as costas, ó Deus!<br />Os homens são tão gratos às criaturas que se alguém lhes dá um presente, se lhes envia<br />um cumprimento, se lhes dá qualquer prova de afeto, não se esquecem e se sentem<br />forçados a corresponder. E, pelo contrário, são tão ingratos convosco, que sois seu Deus,<br />e tão amável que por seu amor não recusastes dar o sangue e a vida. Mas, ai de nós, nós<br />fomos ainda piores que os outros, porque fomos mais amados e mais ingratos. Ah! Se as<br />graças que nos destes, as tivesses dado a um herege, a um idólatra, talvez se tivessem<br />santificado, e nós vos ofendemos. Por favor, não vos lembreis, Senhor, das injúrias que<br />vos fizemos. Dissestes que, quando um pecador se arrepende, esquecei-vos de todos os<br />pecados cometidos: "Nenhum dos pecados que cometeu lhe será recordado" (Ez. 18, 22).<br />Se no passado não nos amamos, no futuro não queremos senão vos amar. Já que vos<br />destes completamente a nós, damo-vos em troca toda a nossa vontade; com ela vos<br />amamos e que vos amamos queremos repetir para sempre. Queremos viver repetindo-o e<br />repetindo-o morrer, para começarmos desde o instante que entramos na eternidade a<br />amar-vos com um amor contínuo que durará eternamente. Entretanto, Senhor, nosso<br />único bem e único amor, propomo-nos a antepor vossa vontade a todos os nossos<br />prazeres. Por nada queremos deixar de amar quem nos amou tanto; não queremos mais<br />desgostar a quem devemos amor infinito. Secundai, Jesus, nosso desejo com vossa<br />graça.<br />Rainha nossa, Maria, reconhecemos que todas as graças recebidas de Deus são devidas<br />à vossa intercessão; continuai a interceder por nós, alcançai-nos a perseverança, vós que<br />sois a Mãe de todas as graças.<br />Cântico: Adeste, Fideles<br />4º Dia - 19 de dezembro<br />Cântico: Puer Natus<br />A paixão de Jesus Cristo durou toda sua vida<br />Minha dor está sempre diante de mim. (Ps. 37,18)<br />Consideremos como naquele primeiro instante em que foi criada e unida a alma de Jesus<br />Cristo a seu corpo, no seio de Maria, o Padre Eterno mostrou a seu Filho sua vontade de<br />que morresse pela redenção do mundo; e naquele mesmo instante lhe mostrou todas as<br />penas que devia sofrer até a morte para redimir os homens. Mostrou-lhe então todos os<br />trabalho, desprezos e pobreza que devia padecer em sua vida, tanto em Belém como no<br />Egito e em Nazaré, e depois todas as dores e ignomínias da paixão: açoites, espinhos,<br />cravos e cruz; todos os tédios, tristezas, agonias e abandonos no meio dos quais havia de<br />terminar sua vida no Calvário.<br />Abrão, conduzindo seu filho à morte, não quis afligi-lo dizendo-lhe antecipadamente que<br />morreria, e isso no pouco tempo que era necessário para chegar ao monte. Mas o Eterno<br />Pai quis que seu Filho encarnado, destinado como vítima de nossos pecados à sua<br />justiça, padecesse imediatamente, pelo conhecimento delas, todas as penas a que depois<br />teria que sujeitar-se durante sua vida e em sua morte. Daí, a tristeza padecida por Jesus<br />no Horto, capaz de tirar-lhe a vida, como ele declarou: "Minha alma está triste até a<br />morte" (Mt. 26,38), padeceu-a também constantemente desde o primeiro momento em<br />que esteve no seio de sua Mãe. Assim, desde então sentiu vivamente e sofreu o peso<br />reunido de todas as dores e vitupérios que O esperavam.<br />A vida inteira e todos os anos de nosso Redentor foram cheios de penas e lágrimas: "Na<br />dor se consome minha vida, e em soluços meus anos" (Ps. 30,11). Seu divino Coração<br />não teve um momento livre de sofrimentos; quer vigiasse ou dormisse, quer trabalhasse<br />ou descansasse, rezasse ou falasse, sempre tinha diante dos olhos essa amarga<br />representação, que atormentava mais sua santíssima Alma do que atormentaram aos<br />santos mártires todas as suas penas. Eles padeceram, mas, ajudados pela graça divina,<br />padeceram com alegria e fervor. Jesus Cristo sofreu, mas sofreu sempre com o coração<br />cheio de tédio e tristeza, e tudo aceitou por nosso amor.<br />† Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />Ó doce, ó amável, ó amante Coração de Jesus, assim desde menino fostes amargurado e<br />agonizáveis no seio de Maria ? Tudo isto sofrestes, Jesus, para satisfazer pela pena e<br />agonia eterna que nos cabia padecer no inferno por nosso pecados. Vós pois, padecestes<br />sem nenhum alívio para salvar-nos, depois de nós termos nos atrevido a abandonar a<br />Deus e voltar-lhe as costas, para satisfazer nossos gostos miseráveis. Graças vos damos,<br />Coração amante e aflito de Nosso Senhor. Agradecemo-vos e nos compadecemos de<br />Vós ao considerar que padecestes tanto pelos homens e que estes não se compadecem<br />de Vós. Como são grandes o amor de Deus e a ingratidão dos homens. Ó Redentor<br />nosso, como são poucos os homens que pensam em vossas dores e em vosso amor. Ó<br />Deus, como são poucos os que vos amam. E desgraçados de nós que também vivemos<br />tantos anos sem lembrarmo-nos de Vós! Vós padecestes tanto para que vos amássemos<br />e não vos amamos. Perdoai-nos, Jesus, perdoai-nos que queremos nos emendar e<br />queremos vos amar. Pobres de nós, Senhor, se resistirmos à Vossa graça e por nossa<br />resistência nos condenarmos. Quantas misericórdias usastes conosco e especialmente<br />vossa voz que agora nos convida a amar-vos, seriam nossas maiores penas no inferno.<br />Amado Jesus, tende piedade de nós, não permitais que vivamos mais ingratos a vosso<br />amor; dai-nos luz e força para vencer tudo e para cumprir vossa vontade. Escutai-nos,<br />rogamo-vos, pelos méritos de vossa Paixão.<br />De Vós esperamos tudo e de vossa intercessão, ó Maria. Querida Mãe, socorrei-nos, Vós<br />que nos alcançastes todas as graças que recebemos de Deus; continuai a nos ajudar,<br />pois se não o fazeis seremos infiéis, como o fomos no passado. Vós sois toda a nossa<br />esperança e toda a razão de nossa confiança.<br />Cântico: Adeste, Fideles<br />5º Dia - 20 de dezembro<br />Cântico: Puer Natus<br />Jesus Cristo se ofereceu desde o princípio por nossa salvação<br />Foi imolado, porque Ele mesmo quis. (Is. 53,7)<br />O Verbo divino, desde o primeiro instante em que se viu feito homem e criança no seio de<br />Maria, se ofereceu por si mesmo às penas e à morte para resgate do mundo. Sabia que<br />todos os sacrifícios dos cordeiros e dos touros oferecidos a Deus na Antigüidade não<br />tinham podido satisfazer pelas culpas dos homens, mas que era necessário que uma<br />pessoa divina satisfizesse por eles o preço de sua redenção. Pelo que disse, como afirma<br />o Apóstolo: "Não quiseste hóstia nem oblação, mas me formaste um corpo. Então eu<br />disse; Eis-me aqui presente" (Heb. 10,5). Meu Pai, disse Jesus Cristo, todas as vítimas<br />que vos foram oferecidas até agora não bastam nem bastarão para satisfazer vossa<br />justiça; destes-me um corpo passível para que com a efusão de meu sangue vos aplaque<br />e salve os homens: eis-me aqui presente, "ecce venio", tudo aceito e tudo submeto a<br />vossa vontade.<br />A parte inferior de sua vontade experimentava, naturalmente, repugnância e recusava-se<br />a viver e a morrer entre tantas dores e opróbrios, mas venceu a parte racional, que estava<br />completamente subordinada à vontade do Pai, e aceitou tudo, começando Jesus a<br />padecer desde aquele instante, todas as angústias e dores que sofreria nos anos de sua<br />vida, assim agiu nosso divino Redentor desde os primeiros instantes de sua entrada no<br />mundo.<br />E como nos portamos nós com Jesus Cristo, desde que, chegados ao uso da razão,<br />começamos a conhecer, com as luzes da fé, os sagrados mistérios da redenção? Que<br />pensamentos, que desígnios, que bens temos amado? Prazeres, passatempos, soberbas,<br />vinganças, sensualidade, eis os bens que aprisionaram os afetos de nosso coração. Mas,<br />se temos fé, mudemos de vida e de amores; amemos a um Deus que tanto padeceu por<br />nós. Lembremo-nos das penas que o Coração de Jesus padeceu por nós desde criança,<br />e assim não poderemos amar senão esse Coração, que tanto nos amou.<br />† Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />Senhor nosso, quereis saber como nos portamos convosco em nossa vida? Desde que<br />começamos a ter o uso da razão começamos a menosprezar vossa graça e vosso amor.<br />Mas melhor que nós o sabeis vós e, apesar disso, nos suportastes porque nos amais<br />muito. Fugíamos de Vós, e vós vos aproximastes chamando-nos. Aquele mesmo amor<br />que vos fez baixar do céu para buscar as ovelhas perdidas, fez com que nos<br />suportásseis. Jesus, agora nos buscais e nós vos buscamos. Percebemos que vossa<br />graça nos assiste; assite-nos com a dor de nossos pecados, que odiamos mais que todos<br />os outros males; assisti-nos com o desejo que temos de vos amar e de vos dar gosto. Sim<br />Senhor nosso, queremos amar-vos e tanto quanto possamos. Certo que tememos por<br />nossa fragilidade e debilidade contraídas por causa de nossos pecados, mas muito amor<br />é a confiança que vossa graça nos infunde, fazendo-nos esperar em vossos méritos e<br />dando-nos grande ânimo para exclamar: "Tudo posso naquele que me conforta" (Phil.<br />4,13). Se somos débeis, Vós nos dareis força contra nossos inimigos; se estamos<br />enfermos, esperamos que vosso sangue seja nossa medicina; se somos pecadores,<br />confiamos em que nos santificareis. Confessamos que no passado cooperamos com<br />nossa ruína porque deixamos de recorrer a Vós nos perigos. De hoje em diante, Deus e<br />esperança nossa, a Vós queremos recorrer e de Vós esperamos toda ajuda e todo o bem.<br />Amamos-vos sobre todas as coisas e nada queremos amar fora de vós. Ajudai-nos, por<br />piedade, pelo mérito de tantos sofrimentos que desde o princípio sofrestes por nós.<br />Eterno Pai, por amor de Jesus Cristo, aceitai que vos amemos. Se vos iramos, aplacaivos<br />ao ver as lágrimas do menino Jesus, que vos roga por nós: "Põe teus olhos na face<br />de teu ungido" (Ps. 83,10). Não merecemos graças, mas merece-as esse Filho inocente,<br />que vos oferece uma vida de penas para que sejais conosco misericordioso.<br />E Vós, Maria, Maria, Mãe Misericordiosa, não deixeis de interceder por nós; sabeis quanto<br />confiamos em Vós, e sabemos bem que não abandonais a quem recorre a Vós.<br />Cântico: Adeste, Fideles<br />6º Dia - 21 de dezembro<br />Cântico: Puer Natus<br />Jesus no seio de Maria<br />Sou contado entre os que descem à cova,<br />tornei-me como um homem sem força. (Ps. 87,5)<br />Consideremos a vida penosa por que passou Jesus Cristo no seio de sua Mãe. Era livre,<br />porque se tinha feito voluntariamente prisioneiro de amor, mas o amor o privava do uso da<br />liberdade e o mantinha em cadeias tão apertadas que não podia mover-se. Ó grande<br />paciência do Salvador! Ao pensar nas penas de Nosso Senhor ainda no seio de sua Mãe.<br />Vejamos a que se reduz o Filho de Deus por amor dos homens: priva-se de sua liberdade<br />e se encadeia para livrar-nos das cadeias do inferno. Muito, pois, merece ser reconhecida<br />com gratidão e amor a graça de nosso libertador e fiador, que, não por obrigação, mas<br />por afeto, se ofereceu para pagar e pagou nossas dívidas e nossas penas, dando por elas<br />sua vida: "Não te esqueças do benefício que te fez o que ficou por teu fiador, porque ele<br />expôs a sua vida por ti"(Eccli. 29,20).<br />† Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />"Não te esqueças do benefício que te fez o que ficou por teu fiador".Sim, ó Jesus, com<br />razão nos adverte o Profeta de que não nos esqueçamos da imensa graça que nos<br />fizeste. Nós éramos devedores e réus, e, Vós inocente. Vós, nosso Deus, quisestes<br />satisfazer por nossos pecados com vossas penas e com vossa morte. E depois<br />esquecemos esta graça e vosso amor e nos atrevemos a voltar-vos as costas, como se<br />não fosseis nosso Senhor, o Senhor que nos amou tanto. Mas, se no passado o<br />esquecemos, não queremos, Redentor nosso, esquecer-vos no futuro. Vossas penas e<br />vossa morte serão nosso contínuo pensamento, e elas nos recordarão sempre o amor<br />que nos tivestes. Maldizemos os dias em que, esquecidos de quanto sofrestes por nós,<br />abusamos lamentavelmente da liberdade que nos destes para amar-vos e empregamos<br />em desprezar-vos. Essa liberdade que nos destes, hoje vo-la consagramos. Livrai-nos, ó<br />Jesus, da desgraça de ver-nos de novo separados de Vós e feitos escravos do demônio.<br />Prendei a vossos pés nossas almas a fim de que não nos separemos mais de vós. Padre<br />Eterno, pelo cativeiro que o Menino Jesus padeceu no seio de Maria, livrai-nos das<br />cadeias do demônio e do inferno.<br />E Vós, Mãe de Deus, socorrei-nos. Carregai-nos aprisionados e estreitados ao Filho de<br />Deus. Pois, já que Jesus é vosso prisioneiro, fará tudo o que mandardes. Dizei-lhe que<br />nos perdoe e que nos faça santo. Ajudai-nos, nossa Mãe, pela graça e honra que vos fez<br />Jesus Cristo de habitar nove meses em vosso seio.<br />Cântico: Adeste, Fideles<br />7º Dia - 22 de dezembro<br />Cântico: Puer Natus<br />Dor que causou a Jesus Cristo a ingratidão dos homens<br />Veio para o que era seu e os seus não o receberam. (Jo. 1,11)<br />Em certo Natal andava São Francisco pela floresta e pelos caminhos gemendo e<br />suspirando, e, ao perguntarem-lhe a causa de sua tristeza, respondeu: "Como quereis<br />que não chore vendo que o amor não é amado? Vejo Deus inebriado de amor pelos<br />homens e os homens tão ingratos para com esse Deus". Se tanto afligia essa ingratidão<br />dos homens a São Francisco, consideremos quanto mais afligirão ao Coração de Jesus.<br />Tão logo foi concebido no seio de Maria viu a cruel correspondência que havia de receber<br />dos homens. Tinha vindo do céu para atear o fogo do amor divino, e esse desejo o tinha<br />feito descer à terra e sofrer um abismo de penas e ignomínias: "Vim trazer o fogo à terra e<br />que quero senão que se ateie?" (Lc. 12,49). E depois via o abismo de pecados que<br />cometeriam os homens apesar de terem sido testemunhas de tantas provas de seu amor.<br />Esse foi, disse São Bernardino de Sena, o que lhe fez padecer uma dor infinita. Ainda<br />entre nós, quando alguém se Vê tratado ingratamente por outro é uma dor insuportável,<br />pois a ingratidão freqüentemente aflige a alma mais que outra dor ao corpo. Que dor,<br />pois, ocasionaria a Jesus, que era nosso Deus, ver que, por nossa ingratidão, seus<br />benefícios e seu amor seriam pagos com desgostos e injúrias? "Deram-me males em<br />troca de bens e ódio em troca do amor que eu lhes tinha". (Ps. 108,5). E ainda hoje se<br />lamenta Jesus Cristo: "Fui um estrangeiro para meus irmãos" (Ps. 68,9), pois vê que não<br />é amado nem conhecido de muitos, como se não lhes tivesse feito bem nenhum nem<br />tivesse sofrido nada por seu amor.<br />Ó meu Deus, que caso fazemos, mesmo os cristãos, do amor de Jesus Cristo? Apareceu<br />um dia Ele ao Beato Henrique Suso como um peregrino que mendigava de porta em<br />porta, sendo sempre posto fora com injúrias. Quantos são semelhantes àqueles de quem<br />falou Jó: "Eles diziam a Deus: Retira-te de nós, e julgavam o Onipotente, como se não<br />pudesse fazer nada; sendo que ele cumulou de bens as suas casas"(Job,22,17). Nós,<br />ainda que no passado nos tenhamos unido a esses ingratos, queremos continuar com<br />nossa ingratidão no futuro? Não, porque não o merece aquele amável Menino que veio do<br />céu padecer e morrer por nós para que o amássemos.<br />† Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />Senhor Jesus, que descestes do céu para que nós vos amássemos, tomando uma vida<br />cheia de trabalho e a morte numa cruz, como pudemos tantas vezes dizer-vos: "Retiraivos<br />de nós", não vos queremos, ó nosso Deus, se não fôsseis bondade infinita nem<br />tivésseis dado a vida para perdoar-nos, não nos atreveríamos a pedir-vos perdão; mas<br />sabemos que Vós mesmo nos quereis dar a paz: "Convertei-vos a mim, diz o Senhor<br />Deus dos exércitos e eu me voltarei para Vós" (Zach. 1,3). Vós mesmo, Jesus, que sois o<br />ofendido, intercedeis por nós. Não queremos, pois, ofender-vos ainda uma vez,<br />desconfiados de vossa misericórdia. Arrependemo-nos com toda a alma de vos ter<br />desprezado, meu sumo Bem. Dignai-vos receber-nos em vossa graça pelo sangue<br />derramado por Vós. "Pai, não sou digno de ser chamado teu filho" (Lc.15,21). Não, nosso<br />Redentor e Pai, não somos dignos de ser vossos filhos, porque tantas vezes renunciamos<br />ao vosso amor; mas Vós nos tornais dignos com vossos merecimentos. Que só o<br />pensamento da paciência com que suportastes nossos pecados durante tantos anos e<br />das graças que nos concedestes, depois de todas as injúrias que vos fizemos, faça-nos<br />viver ardendo nas chamas de vosso amor. Vinde, pois, Senhor, que não vos<br />expulsaremos mais, vinde habitar nosso pobre coração. Amamo-vos e queremos amarvos<br />para sempre, e Vós abrasai-nos sempre mais, com a lembrança do amor que nos<br />tivestes.<br />Cântico: Adeste, Fideles<br />8º Dia - 23 de dezembro<br />Cântico: Puer Natus<br />Amor de Deus aos homens no nascimento de Jesus<br />Porque apareceu a graça de Deus nosso Salvador a todos os homens, ensinandonos<br />que renunciando à impiedade... vivamos piedosamente no presente século,<br />aguardando a esperança bem-aventurada e a vinda gloriosa do grande Deus e<br />Salvador Nosso Senhor Jesus Cristo. (Tit. 2, 12-14)<br />Consideremos que a graça salvadora de Deus que se manifestou a todos os homens foi o<br />profundíssimo amor de Jesus Cristo aos homens. Esse amor, embora tenha sido da parte<br />de Deus sempre idêntico, nem sempre foi igualmente manifesto.<br />Antes fora prometido muitas profecias e encoberto sob o véu de muitas figuras. Mas, no<br />nascimento do Redentor, deixou-se ver claramente, aparecendo aos homens o Verbo<br />eterno como menino deitado sobre o feno, gemendo e tremendo de frio, começando já<br />assim a satisfazer pelas penas que merecíamos e dando-nos a conhecer o afeto que nos<br />tinha, sacrificando por nós a vida: "Nisto conhecemos a caridade de Deus, porque Ele deu<br />sua vida por nós". Manifestou-se, pois, a graça salvadora de Deus, e manifestou-se a<br />todos os homens. Mas porque não o conheceram todos e ainda hoje há tantos que,<br />podendo, não o conhecem? Porque "a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as<br />trevas que a luz" (Jo. 3,19). Não o conheceram nem o conhecem porque não querem<br />conhecê-lo e amam mais as trevas do pecado do que a luz da graça. Não pertençamos<br />ao número desses infelizes. Se até aqui temos fechado os olhos à luz, pensando pouco<br />no amor de Jesus Cristo, procuremos, até o fim de nossa vida, ter sempre ante os olhos<br />os sofrimentos e a morte de nosso Redentor, para amar a quem tanto nos amou:<br />"Aguardando a bem-aventurada esperança e a vinda gloriosa do grande Deus e Salvador<br />Nosso Jesus Cristo" (Tit. 2,13).<br />Assim poderemos confiar fundadamente, segundo as divinas promessas, alcançar aquele<br />paraíso que Jesus Cristo nos conquistou com seu sangue. Nesta primeira manifestação<br />vem Jesus Cristo como menino, pobre e desprezado, nascido num estábulo, coberto de<br />pobres panos e reclinado na palha, mas na segunda aparição virá sobre um trono de<br />majestade: "E verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e<br />majestade" (Mt. 24,30). Feliz naquela hora quem não o tenha odiado ou desprezado.<br />† Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />Óh, Santo Menino, agora vos contemplamos sobre a palha, pobre, aflito e abandonado;<br />mas sabemos que vireis um dia para julgar-nos sobre esplendoroso trono, rodeado de<br />anjos. Perdoai-nos antes de julgar-nos. Então sereis um juiz rigoroso, mas agora sois<br />nosso Redentor e nosso Pai misericordioso. Ingratos fomos, não vos conhecendo por não<br />querer conhecer-vos, e em vez de pensar em amar-vos, considerando o amor que nos<br />tivestes, só pensamos em satisfazer nosso apetite, desprezando vossa graça e vosso<br />amor. Em vossas mãos pomos nossa alma, que tantas vezes nos esforçamos por perder,<br />para que Vós as salveis. "Em tuas mãos entrego meu espírito: tu me livrarás. Senhor,<br />Deus de Verdade" (Ps. 30,6). Em Vós deposito minhas esperanças, pois seis que, para<br />resgatar-me do inferno, destes sangue e vida. Tu me livrarás, Senhor, Deus de Verdade.<br />Não me fizestes morrer quando eu estava em pecado e me esperastes com tanta<br />paciência para que, entrando em mim, me arrependesse de vos ter ofendido, começasse<br />a amar-vos e assim pudésseis perdoar-me e salvar-me. Sim, meu Jesus, quero agradarvos;<br />arrependo-me de todo o mal e desgosto que vos tenho causado. Salvai-me por vossa<br />misericórdia e seja minha salvação amar-vos sempre nesta vida e por toda a eternidade.<br />Minha amada Mãe, recomendai-me a vosso Filho, fazei-o ver que sou servo vosso e que<br />em Vós pus minha esperança, pois Ele vos ouve e não vos nega nada.<br />Cântico: Adeste, Fideles<br />9º Dia - 24 de dezembro<br />Cântico: Puer Natus<br />Viagem de São José e de Maria Santíssima a Belém<br />Subiu também José para inscrever-se no censo com Maria,<br />sua esposa, que estava prestes a dar à luz. (Lc.10,5)<br />Tinha Deus decretado que seu Filho nascesse nem sequer na casa de José, mas numa<br />gruta, num estábulo, do modo mais pobre e penoso que possa nascer uma criança; já<br />para isso dispôs que César Augusto publicasse um édito no qual ordenava que fossem<br />todos recensear-se em sua cidade natal. José, ao ter notícia dessa ordem, certamente<br />hesitou sobre deixar ou levar consigo Maria Santíssima, próxima de dar à luz, uma vez<br />que não tinha riqueza para proporcionar-lhe uma viagem conveniente, nem queria, por<br />outro lado, deixá-la sozinha e sem amparo.<br />Sabia, contudo, Maria que, como anunciara o profeta Miquéias, devia o Salvador nascer<br />em Belém; por isso, tomando os panos e roupas que preparara para seu Filho, partiu Ela<br />com José, pobremente, em tempo de inverno, prestes a dar à luz, para submeter-se à<br />vontade de Deus.<br />Una-nos a eles, e através das penas e dores da nossa viagem por esta vida, louvemos a<br />Deus, sejamos-lhe gratos, pedindo-lhe apenas que esteja sempre conosco Nosso Senhor<br />Jesus Cristo.<br />Peçamos a José e a Maria que pelo mérito das penas padecidas em sua viagem, nos<br />acompanhem na viagem que estamos fazendo para a eternidade.<br />† Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora<br />Oração<br />Meu amado Redentor, acompanhado na terra apenas por José e Maria, ao ir a Belém,<br />permiti-me que vos acompanhe também eu, Vós descestes do céu para ser meu<br />companheiro na terra, e eu tantas vezes já vos abandonei ofendendo-vos ingratamente.<br />Quando penso que, tantas vezes, para seguir minhas malditas inclinações, separei-me de<br />Vós, renunciando a vossa amizade, quisera morrer de dor. Vós viestes para perdoar-me;<br />assim, pois, perdoai-me imediatamente, pois com toda a alma me arrependo de vos ter<br />dado tantas vezes as costas e abandonado. Proponho e espero, com vossa graça, não<br />vos deixar mais nem separar-me mais de Vós. Uni-me, estreitai-me com os suaves laços<br />de vosso santo amor, meu Redentor e meu Deus.<br />Maria Santíssima, venho acompanhar-vos em vossa viagem; não deixeis de assistir-me<br />na que estou fazendo para a eternidade. Assisti-me sempre e, especialmente, quando me<br />achar no fim de minha vida, próximo ao instante de que depende estar sempre convosco<br />para amar a Jesus no paraíso, ou estar sempre longe de vós, para odiar a Jesus no<br />inferno. Minha Rainha, salvai-me por vossa intercessão, e seja a minha salvação amarvos,<br />a vós e a Jesus, para sempre, no tempo e na eternidade. Sois minha esperança; em<br />vós confio.<br />Cântico: Adeste, FidelesCapelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-9249788004435780602011-12-11T14:11:00.000-08:002011-12-11T14:14:12.508-08:00A pureza dispõe o intelecto, como espelho limpo, a receber luz abundante de Deus.‘ANTES DA ORAÇÃO PREPARA A TUA ALMA, E NÃO SEJAS COMO QUEM TENTA A DEUS’<br />(Eclesiástico 18, 23)<br /><br /><br />EMENTA - Se, quando te apresentas diante de uma pessoa de respeito, preparas bem o que deves dizer, por que não deverias agir assim, e com muito maior respeito ainda, quando te apresentas diante de Deus?<br />‘Não digas nada inconsideradamente, nem o teu coração se apresse a proferir palavras diante de Deus’ (Eclesiastes 5, 1).<br />A pureza dispõe o intelecto, como espelho terso [limpo], a receber luz abundante de Deus. A mortificação dispõe a vontade, como um vaso vazio para receber abundantemente aqueles gozos espirituais que Deus nega a quem não lhe sacrifica os prazeres dos sentidos.<br />Procura descobrir qual o defeito que mais te domina, qual é a dívida que mais te obriga, e dirige a oração em tal sentido. Como te enganarias não fazendo esse estudo contínuo sobre ti mesmo!<br />‘Não te envergonhes de conservar-te justo até a morte’ (Ecles. 18, 22).<br />Se não és daqueles poucos que têm sempre o coração aceso de amor atual para com o Senhor, deves apresentar ao teu coração alguma coisa para despertá-lo, para pôr-te em oração porque a oração não consiste no hábito, mas no ato.<br />É, pois, claro que antes de pôr-te em oração, deves ter idéias claras e bem estabelecidas acerca do sentido e do fim de tua oração.<br />*** *** ***<br /><br /><br /><br />I - Há dois modos de tentar a Deus: um expresso, outro tácito.<br />O expresso seria se o homem deixasse de fazer o que deve de sua parte, para ver até onde chegará a piedade, a ciência, o poder de seu Senhor em socorrê-lo.<br />O tácito seria se o homem não tivesse por fim direto de sua negligência tentar a Deus, mas proceder de fato como se a tivesse. É muito raro que alguém deixe de se preparar para a oração com a intenção expressa de tentar a Deus, isto é, que o faça para ver (‘testar’) se Deus, mesmo assim, lhe comunica igualmente luzes internas. Por isso o nosso texto não diz diretamente: ‘e não tentes a Deus’; mas não é raro que haja quem deixa de preparar-se [para a oração], exigindo praticamente de Deus a mesma coisa, mesmo sem a querer diretamente. Por isso o nosso texto diz mais diretamente: ‘e não sejas como o homem que tenta a Deus’. Aqui, pois, se trata de um tentar tácito, implícito ou interpretativo.<br />Com efeito, o que fazes realmente quando chegas à presença divina, sem nenhuma preparação, senão confiar inteiramente na ventura [no acaso]? Deus quer que, mesmo na oração, não deixes de fazer tudo o que podem as tuas forças. Não te admires se na oração te encontres árido, distraído. A culpa é tua. Em vez de fazer como muitos, que se preparam convenientemente, tu não cuidas da preparação — ou por distração ou por não tê-la nunca aprendido. Todavia te persuades de que Deus estará presente e corresponderá à tua oração. Não é uma espécie de presunção?<br />Se, quando te apresentas diante de uma pessoa de respeito, preparas bem o que deves dizer, por que não deverias agir assim, e com muito maior respeito ainda, quando te apresentas diante de Deus?<br />‘Não digas nada inconsideradamente, nem o teu coração se apresse a proferir palavras diante de Deus’ (Eclesiastes 5, 1).<br /><br />II- Há dois modos de preparação para a oração: um próximo, outro remoto.<br />A preparação remota é a vida pura e mortificada. A pureza dispõe o intelecto, como espelho terso [limpo], a receber luz abundante de Deus. A mortificação dispõe a vontade, como um vaso vazio para receber abundantemente aqueles gozos espirituais que Deus nega a quem não lhe sacrifica os prazeres dos sentidos.<br />A preparação próxima é retirar-se, recolher-se, é preestabelecer o que se quer pedir a Deus, como ensinam os Santos. É especialmente a esse respeito que adverte o Autor Sagrado: ‘Antes da oração, prepara a tua alma e não sejas como quem tenta a Deus’.<br />Não é, por ventura, tentar a Deus pôr-te em oração, como uma barca sem piloto, sem leme, sem equipamento, se faz ao mar, ao capricho e à mercê dos ventos? E se o vento não soprar? Tu pretendes que o vento sopre justamente na direção que desejas!<br />Queres obrigar a Deus a fazer um milagre! Procura descobrir qual o defeito que mais te domina, qual é a dívida que mais te obriga, e dirige a oração em tal sentido. Como te enganarias não fazendo esse estudo contínuo sobre ti mesmo!<br />‘Não te envergonhes de conservar-te justo até a morte’ (Ecles. 18, 22). E, imediatamente depois destas palavras, vêm as da meditação de hoje: ‘Antes da oração, prepara a tua alma’ — como que indicando que tanto deverás preparar-te para a oração quando poderá ainda durar a luta da tua justificação [salvação eterna].<br /><br />III- Pode acontecer de pensar que estás sempre preparado para a oração, e então não tens necessidade do conselho que estamos meditando. Procura, então, que a tua disposição seja real, como a crês.<br />Há alguns que na oração estão duros e imóveis como pedras, sem fazer nada. Certamente que poderemos estar prontos continuamente para esse tipo de oração. Contudo, podes estar satisfeito com isso?<br />Na oração deves chegar a exercitar, como fizeram os Santos, todas as suas potências em honra de Deus. Se não és daqueles poucos que têm sempre o coração aceso de amor atual para com o Senhor, deves apresentar ao teu coração alguma coisa para despertá-lo, para pôr-te em oração porque a oração não consiste no hábito, mas no ato. <br />O texto que tu meditas é exigente. Quer que vás rezar evitando que sejas daqueles que parecem tentar a Deus. Portanto, exige que sejam usados todos os meios idôneos para evitart isso. E parece-te que em certa medida não queiras tentar a Deus, quando te apresentas diante dEle sem teres pensado nem mesmo uma mínima coisa de quanto deves tratar com Ele? Dirás que basta pdir-lhe alguma coisa em geral? Todavia, Jesus não te ensinou a fazer assim.<br />De fato, o cego de Jericó Lhe tinha gritado em termos gerais: ‘Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim’ (Mc 10, 47). Entretanto, Cristo convidou-o a descer ao particular, perguntando-lhe: ‘Que queres que eu te faça?’ (ib.). Assim nos ensinou a expor as nossas necessidades do modo mais preciso. <br />‘Mestre, que eu veja”’ (Ib.).<br /><br />IV- É, pois, claro que antes de pôr-te em oração, deves ter idéias claras e bem estabelecidas acerca do sentido e do fim de tua oração. Isso não tira a liberdade de variar, no decurso da oração, as tuas petições, quando se apresentam a ocasião e a inspiração. O Autor sagrado quer só que ‘não sejas como quem tenta a Deus’.<br />Dois são os excessos em matéria de oração: não fixar-se nenhum fim, quando vais rezar; ou fixar-se algo com tanta rigidez que disso não te apartes, tolhendo-te toda liberdade. Devem evitar-se os dois extremos. <br />Pode também acontecer que, mesmo sem nenhuma preparação, a oração te saia bem. Contudo, certamente te sairia muito melhor se te preparasses para ela convenientemente. Os remédios podem às vezes fazer bem, mesmo quando tomados ao acaso. No entanto, afinal de contas, os que são deveras salutares são aqueles que são tomados com método: ‘A ciência do médico exaltará a sua cabeça’ (Ecli 38, 3).<br /><br /><br />(TEMAS BÍBLICOS PARA A MEDITAÇÃO DE TODOS OS DIAS – Padre Paulo SÉGNERI, SJ, Coleção ‘MANÁ DA ALMA’, Vol. XII, Dezembro; Edições Paulinas, São Paulo, 1964, p. 5-7 – Título original LA MANNA DELL’ANIMA, Vol. XII — Tradução do Prof. Euclides Carneiro da Silva e do Padre Lucas A. Caravina)Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-36315215194632224682011-12-11T13:40:00.000-08:002011-12-11T13:44:26.413-08:00Maria Santíssima : Imune de toda mancha do pecado originalAs palavras do Papa durante o Angelus pela Festa da Imaculada<br /><br />CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 8 de dezembro de 2011(ZENIT.org) – Às 12 de hoje, Solenidade da Imaculada Conceição da Beata Virgem Maria, o Santo Padre Bento XVI se aproximou da janela de seu escritório no Palácio Apostólico Vaticano para rezar o Angelus com os fiéis e peregrinos na Praça de São Pedro.<br /><br />Estas são as palavras do Papa na introdução da oração mariana:<br /><br />Queridos irmãos e irmãs!<br /><br />Hoje a Igreja celebra solenemente a Imaculada Conceição de Maria. Como declarou o Beato Pio IX, em sua Carta Apostólica Ineffabilis Deus de 1854, Ela "foi preservada, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, o Salvador da humanidade, imune de toda mancha do pecado original." Esta verdade de fé está contida nas palavras de saudação do Arcanjo Gabriel: "Ave, cheia de graça: o Senhor é contigo" (Lc1, 28). <br /><br />A expressão "cheia de graça" indica a obra maravilhosa de Deus, que quis nos devolver a ida e a liberdade, perdidas pelo pecado, por meio de Seu Filho Unigênito encarnado, morto e ressuscitado.<br /><br />Portanto, desde o século II, no Oriente e Ocidente, a Igreja invoca e celebra a Virgem que, com seu "sim", aproximou o Céu da terra, tornando-se "geradora de Deus e nutriz de nossas vidas", como expressa São Romano na melodia de um antigo canto (Canticum Mariae Virginis XXVem Nativitatem B.,no JB Pitra, Analecta Sacra t. I, Paris 1876, 198).<br /><br />No século VII São Sofrônio de Jerusalém elogia a grandeza de Maria, porque Nela o Espírito Santo fez morada, “Tu exerce toda a magnificência dos dons que Deus jamais ofereceu a qualquer pessoa humana. Mais que tudo, és rica da presença de Deus que mora em ti”. (Oratio II, 25 in SS. Deiparæ Annuntiationem: PG 87, 3, 3248 AB). E São Beda, o Venerável, explica: "Maria é bendita entre as mulheres, porque com a dignidade da virgindade encontrou a graça de ser geradora de um filho que é Deus" (Hom I, 3: CCL 122, 16).<br /><br />Também a nós é dada a "plenitude de graça" que devemos fazer resplandecer em nossas vidas, porque "o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo - escreve São Paulo – que nos abençoou com toda bênção espiritual... e nos acolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis... predestinou para sermos adotados como filhos (Ef 1,3-5). "Esta filiação recebemos através da Igreja, no dia do Batismo. A este respeito, Santa Hildegard de Bingen escreve: "A Igreja é, portanto, a mãe virgem de todos os cristãos. Na força secreta do Espírito Santo os concebe e os dá a luz, oferecendo-os a Deus de maneira que sejam também chamados filhos de Deus” (Scivias, visio III, 12: CCL Continuatio Mediævalis XLIII, 1978, 142).<br /><br />Entre muitos cantores da beleza espiritual da Mãe de Deus, está São Bernardo de Claraval, que afirma que a invocação "Ave Maria cheia de graça" é "agradável a Deus, aos anjos e aos homens. Aos homens, devido à maternidade, aos Anjos graças a virgindade, a Deus graças a humildade "(Sermo xlvii, De Annuntiatione Dominica: SBO VI, 1, Roma 1970, 266).<br /><br />Queridos amigos, esperando cumprir nesta tarde, como é habitual, a homenagem a Maria Imaculada na Piazza di Spagna, dirijamos nossa oração fervorosa àquela que intercede a Deus por nós, para que nos ajude a celebrar com fé o Natal do Senhor que se aproxima.<br /><br />(Tradução:MEM)Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-29932025735991488002011-08-31T15:33:00.000-07:002011-08-31T15:37:19.395-07:00A Existência do Deus Criador em Tomás de Aquino<div>
<br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 19px; background-color: rgb(220, 214, 206); ">Apresentação e defesa da Monografia de Conclusão de Curso do Curso de Especialização em Filosofia “Questões Filosóficas Fundamentais e Ensino de Filosofia” pelo aluno <b>Sávio Laet de Barros Campos</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 19px; background-color: rgb(220, 214, 206); "><b>
<br /></b></span></div><div>Para conhecer mais, acesse o site:</div><div>
<br /></div><a href="http://www.filosofante.org/filosofante/?mostra=noticia&ver=1&id=247&le=F13&label">http://www.filosofante.org/filosofante/?mostra=noticia&ver=1&id=247&le=F13&label</a><div>
<br /></div><div>Parabéns Sávio, pela escolha e defesa do tema. Que Deus abençõe</div>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-24207550868931364212011-08-14T17:11:00.000-07:002011-08-14T17:39:07.754-07:00ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><b><span >CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA DO PAPA PIO XII</span></b></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><p align="center"><i><b><span >MUNIFICENTISSIMUS DEUS</span></b></i></p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><b><span ><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiULmFWmqnkPGHjG4pUZBwFOwVe8ILYXTbhf0Gv1Q1u8R1_pvN4giTsWDj-ZvyUMF_kUiQ_M4jbVsc_qxAhxZ7WDtr3dGIp57BHC8JM2VIbL47nQSk_k2sGuQRVX1eZtd6NIMUvklui3FA/s320/NossaSenhorarainha.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640874902305284626" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 234px; height: 320px; " /></span></b></span><div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 51, 0); font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; ">DEFINIÇÃO DO DOGMA DA ASSUNÇÃO </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 51, 0); font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; ">DE NOSSA SENHORA</span></div><span class="Apple-style-span"><p align="center" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span >EM CORPO E ALMA AO CÉU</span></p><p align="JUSTIFY" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "> </p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: justify; "><i><b>Introdução </b></i></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: justify; ">1. Deus munificentíssimo, que tudo pode, e cujos planos de providência são cheios de sabedoria e de amor, nos seus imperscrutáveis desígnios, entremeia na vida os povos e dos indivíduos as dores com as alegrias, para que por diversos caminhos e de várias maneiras tudo coopere para o bem dos que o amam (cf. Rm 8,28).</p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: justify; ">2. o nosso pontificado, assim como os tempos atuais, tem sido assediado por inúmeros cuidados, preocupações e angústias, devido às grandes calamidades e por muitos que andam afastados da verdade e da virtude. Mas é para nós de grande conforto ver como, à medida que a fé católica se manifesta publicamente cada vez mais ativa, aumenta também cada dia o amor e a devoção para com a Mãe de Deus, e quase por toda parte isso é estímulo e auspício de uma vida melhor e mais santa. E assim sucede que, por um lado, a santíssima Virgem desempenha amorosamente a sua missão de mãe para com os que foram remidos pelo sangue de Cristo, e por outro, as inteligências e os corações dos filhos são estimulados a uma mais profunda e diligente contemplação dos seus privilégios.</p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><p align="left" style="text-align: justify;">3. De fato, Deus, que desde toda a eternidade olhou para a virgem Maria com particular e pleníssima complacência, quando chegou a plenitude dos tempos (Gl 4,4) atuou o plano da sua providência de forma que refulgissem com perfeitíssima harmonia os privilégios e prerrogativas que lhe concedera com sua liberalidade. A Igreja sempre reconheceu esta grande liberalidade e a perfeita harmonia de graças, e durante o decurso dos séculos sempre procurou estudá-la melhor. Nestes nossos tempos refulgiu com luz mais clara o privilégio da assunção corpórea da Mãe de Deus.</p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><p align="left" style="text-align: justify;">4. Esse privilégio brilhou com novo fulgor quando o nosso predecessor de imortal memória, Pio IX, definiu solenemente o dogma da Imaculada Conceição. De fato esses dois dogmas estão estreitamente conexos entre si. Cristo com a própria morte venceu a morte e o pecado, e todo aquele que pelo batismo de novo é gerado, sobrenaturalmente, pela graça, vence também o pecado e a morte. Porém Deus, por lei ordinária, só concederá aos justos o pleno efeito desta vitória sobre a morte, quando chegar o fim dos tempos. Por esse motivo, os corpos dos justos corrompem-se depois da morte, e só no último dia se juntarão com a própria alma gloriosa.</p><p align="left" style="text-align: justify;">5. Mas Deus quis excetuar dessa lei geral a bem-aventurada virgem Maria. Por um privilégio inteiramente singular ela venceu o pecado com a sua concepção imaculada; e por esse motivo não foi sujeita à lei de permanecer na corrupção do sepulcro, nem teve de esperar a redenção do corpo até ao fim dos tempos.</p><p align="left" style="text-align: justify;">6. Quando se definiu solenemente que a virgem Maria, Mãe de Deus, foi imune desde a sua concepção de toda a mancha, logo os corações dos fiéis conceberam uma mais viva esperança de que em breve o supremo magistério da Igreja definiria também o dogma da assunção corpórea da virgem Maria ao céu.</p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Petições para a definição dogmática</b></i></p></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDqpwQEreoWJPvHwcQKM8Mgl9cr69uPakvjTNYfE0MkzWHjITT2k1qtHPObhXrZRVVnb9BH2-rguWXxScu0BpE9-7MLUsfw5zJfjnlmg0p_gGyd36grLTzQWoUKBjW8vGGGNS_XQUaCyU/s320/assuncao.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640874584946353586" style="text-align: justify;float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 234px; height: 320px; " /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><p align="left" style="text-align: justify;">7. De fato, sucedeu que não só os simples fiéis, mas até aqueles que, em certo modo, personificam as nações ou as províncias eclesiásticas, e mesmo não poucos Padres do concílio Vaticano pediram instantemente à Sé Apostólica esta definição.</p><p align="left" style="text-align: justify;">8. Com o decurso do tempo essas petições e votos não diminuíram, antes foram aumentando de dia para dia em número e insistência. Com esse fim fizeram-se cruzadas de orações; muitos e exímios teólogos intensificaram com ardor os seus estudos sobre este ponto, quer em privado, quer nas universidades eclesiásticas ou nas outras escolas de disciplinas sagradas; celebraram-se em muitas partes congressos marianos nacionais e internacionais. Todos esses estudos e investigações mostraram com maior realce que no depósito da fé cristã, confiado à Igreja, tatmbém se encontrava a assunção da virgem Maria ao céu. E de ordinário a conseqüência foi enviarem súplicas em que se pedia instantemente a definição solene desta verdade.</p><p align="left" style="text-align: justify;">9. Acompanhavam os fiéis nessa piedosa insistência os seus sagrados pastores, os quais dirigiram a esta cadeira de S. Pedro semelhantes petições em número muito considerável. Quando fomos elevado ao sumo pontificado, já tinham sido apresentadas a esta Sé Apostólica muitos milhares dessas súplicas, vindas de todas as partes do mundo e de todas as classes de pessoas: dos nossos amados filhos cardeais do Sacro Colégio, dos nossos veneráveis irmãos arcebispos e bispos, das dioceses e das paróquias.</p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><p align="left" style="text-align: justify;">10. Por esse motivo, ao mesmo tempo que dirigíamos a Deus intensas súplicas, para que concedesse à nossa mente a luz do Espírito Santo para decidirmos tão importante causa, estabelecemos normas especiais em que determinamos que se procedesse com todo o cuidado a um estudo mais rigoroso da matéria, e se reunissem e examinassem todas as petições relativas à assunção da santíssima virgem, enviadas à Sé Apostólica desde o tempo do nosso predecessor de feliz memória, Pio IX, até ao presente.(1)</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Consulta ao episcopado</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">11. Mas como se tratava de assunto de tanta importância e transcendência, julgamos oportuno rogar direta e oficialmente a todos os nossos veneráveis irmãos no episcopado, que nos quisessem manifestar explicitamente a sua opinião. Para tal fim, no dia 1° de maio de 1946, dirigimos-lhes a carta encíclica "<i>Deiparae Virginis Mariae"</i> em que fazíamos esta pergunta: "Se vós, veneráveis irmãos, na vossa exímia sabedoria e prudência, julgais que a assunção corpórea da santíssima Virgem pode ser proposta e definida como dogma de fé, e se desejais que o seja, tanto vós como o vosso clero e fiéis".</p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Doutrina concorde do magistério da Igreja</b></i></p><p align="left"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzmtToX4N1nmSKKj1gu_l-gPG3Wm9QS6s5_T6ezMj3WBJwlvvicmYExRQr8uGX7H4q22K-PT4Gr4POcmruSlw3Gmwoa40H5xk3uqzI-oi4Eyc25i5FR6MYueX51z11On5KdG2_GWD0gNY/s320/226586_211604025524274_100000240355306_800413_7629464_s.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640874189515562018" style="text-align: justify;float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 104px; height: 130px; " /></p><div style="text-align: justify;">12. E aqueles que "o Espírito Santo colocou como bispos para reger a Igreja de Deus" (At 20, 28) quase unanimemente deram resposta afirmativa a ambas as perguntas. Essa "singular concordância dos bispos e fiéis" (2) em julgar que a assunção corpórea ao céu da Mãe de Deus podia ser definida como dogma de fé, mostra-nos a doutrina concorde do magistério ordinário da Igreja, e a fé igualmente concorde do povo cristão - que aquele magistério sustenta e dirige - e por isso mesmo manifesta, de modo certo e imune de erro, que tal privilégio é verdade revelada por Deus e contida no depósito divino que Jesus Cristo confiou a sua esposa para o guardar fielmente e infalivelmente o declarar. (3) De fato, esse magistério da Igreja, não por estudo meramente humano, mas pela assistência do Espírito de verdade (cf. Jo 14,26), e portanto absolutamente sem nenhum erro, desempenha a missão que lhe foi confiada de conservar sempre puras e íntegras as verdades reveladas; e pelo mesmo motivo transmite-as sem contaminação e sem lhes ajuntar nem subtrair nada. "Pois - como ensina o concílio Vaticano - o Espírito Santo foi prometido aos sucessores de Pedro não para que, por sua revelação, expressem doutrinas novas, mas para que, com sua assistência, guardassem com cuidado e expusessem fielmente a revelação transmitida pelos apóstolos, ou seja o depósito da fé". (4) Por essa razão, do consenso universal do magistério da Igreja, deduz-se um argumento certo e seguro para demonstrar a assunção corpórea da bem-aventurada virgem Maria. Esse mistério, pelo que respeita à glorificação celestial do corpo da augusta Mãe de Deus, não podia ser conhecido por nenhuma faculdade da inteligência humana só com as forças naturais. É, portanto, verdade revelada por Deus, e por essa razão todos os filhos da Igreja têm obrigação de a crer firme e fielmente. Pois, como afirma o mesmo concílio Vaticano, "temos obrigação de crer com fé divina e católica, todas as coisas que se contêm na palavra de Deus escrita ou transmitida oralmente, e que a Igreja, com solene definição ou com o seu magistério ordinário e universal, nos propõe para crer, como reveladas por Deus".(5)</div><p></p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Testemunhos da crença na assunção</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">13. Desde tempos remotíssimos, pelo decurso dos séculos, aparecem-nos testemunhos, indícios e vestígios desta fé comum da Igreja; fé que se manifesta cada vez mais claramente.</p><p align="left" style="text-align: justify;">14. Os fiéis, guiados e instruídos pelos pastores, souberam por meio da Sagrada Escritura que a virgem Maria, durante a sua peregrinação terrestre, levou vida cheia de cuidados, angústias e sofrimentos; e que, segundo a profecia do santo velho Simeão, uma espada de dor lhe traspassou o coração, junto da cruz do seu divino Filho e nosso Redentor. E do mesmo modo, não tiveram dificuldade em admitir que, à semelhança do seu unigênito Filho, também a excelsa Mãe de Deus morreu. Mas essa persuasão não os impediu de crer expressa e firmemente que o seu sagrado corpo não sofreu a corrupção do sepulcro, nem foi reduzido à podridão e cinzas aquele tabernáculo do Verbo divino. Pelo contrário, os fiéis iluminados pela graça e abrasados de amor para com aquela que é Mãe de Deus e nossa Mãe dulcíssima, compreenderam cada vez com maior clareza a maravilhosa harmonia existente entre os privilégios concedidos por Deus àquela que o mesmo Deus quis associar ao nosso Redentor. Esses privilégios elevaram-na a uma altura tão grande, que não foi atingida por nenhum ser criado, excetuada somente a natureza humana de Cristo.</p><p align="left" style="text-align: justify;">15. Patenteiam inequivocamente esta mesma fé os inumeráveis templos consagrados a Deus em honra da assunção de nossa Senhora, e as imagens neles expostas à veneração dos fiéis, que mostram aos olhos de todos este singular triunfo da santíssima Virgem. Muitas cidades, dioceses e regiões foram consagradas ao especial patrocínio e proteção da assunção da Mãe de Deus. Do mesmo modo, com aprovação da Igreja, fundaram-se Institutos religiosos com o nome deste privilégio. Nem se deve passar em silêncio que no rosário de nossa Senhora, cuja reza tanto recomenda esta Sé Apostólica, há um mistério proposto à nossa meditação, que, como todos sabem, é consagrado à assunção da santíssima Virgem ao céu. </p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Testemunho da liturgia</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">16. De modo ainda mais universal e esplendoroso se manifesta esta fé dos pastores e dos fiéis, com a festa litúrgica da assunção celebrada desde tempos antiquíssimos no Oriente e no Ocidente. Nunca os santos padres e doutores da Igreja deixaram de haurir luz nesta solenidade, pois, como todos sabem, a sagrada liturgia, "sendo também profissão das verdades católicas, e estando sujeita ao supremo magistério da Igreja, pode fornecer argumentos e testemunhos de não pequeno valor para determinar algum ponto da doutrina cristã".(6)</p><p align="left" style="text-align: justify;">17. Nos livros litúrgicos em que aparece a festa da <i>Dormição ou da Assunção de santa Maria</i>, encontram-se expressões que de uma ou outra maneira concordam em referir que, quando a virgem Mãe de Deus passou deste exílio para o céu, por uma especial providência divina, sucedeu ao seu corpo algo de consentâneo com a dignidade de Mãe do Verbo encarnado e com os outros privilégios que lhe foram concedidos. É o que se afirma, para apresentarmos um exemplo elucidativo, no <i>Sacramentário</i> enviado pelo nosso predecessor de imortal memória Adriano I, ao imperador Carlos Magno. Nele se diz: "É digna de veneração, Senhor, a festividade deste dia, em que a santa Mãe de Deus sofreu a morte temporal; mas não pode ficar presa com as algemas da morte aquela que gerou no seu seio o Verbo de Deus encarnado, vosso Filho, nosso Senhor".(7)</p><p align="left" style="text-align: justify;">18. Aquilo que aqui se refere com a sobriedade de palavras costumeiras na Liturgia romana, exprime-se mais difusamente nos outros livros das antigas liturgias orientais e ocidentais. O<i>Sacramentário Galicano</i>, por exemplo, chama a esse privilégio de Maria, "inexplicável mistério, tanto mais digno de ser proclamado, quanto é único entre os homens, pela assunção da virgem". E na liturgia bizantina a assunção corporal da virgem Maria é relacionada diversas vezes não só com a dignidade de Mãe de Deus, mas também com os outros privilégios, especialmente com a sua maternidade virginal, decretada por um singular desígnio da Providência divina: "Deus, Rei do universo, concedeu-vos privilégios que superam a natureza; assim como no parto vos conservou a virgindade, assim no sepulcro vos preservou o corpo da corrupção e o conglorificou pela divina translação".(8)</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>A festa da Assunção</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">19. A Sé Apostólica, herdeira do múnus confiado ao Príncipe dos apóstolos de confirmar na fé os irmãos (cf. Lc 22,32), com sua autoridade foi tornando cada vez mais solene esta celebração. Esse fato estimulou eficazmente os fiéis a irem-se apercebendo mais e mais da importância deste mistério. E assim, a festa da assunção, que ao princípio tinha o mesmo grau de solenidade que as restantes festas marianas, foi elevada ao rito das festas mais solenes do ciclo litúrgico. O nosso predecessor S. Sérgio I, ao prescrever as ladainhas, ou a chamada procissão estacional, nas festas de nossa Senhora, enumera simultaneamente a <i>Natividade</i>, a <i>Anunciação</i>, a <i>Purificação</i> e a <i>Dormição</i>.(9) A festa já se celebrava com o nome de assunção da bem-aventurada Mãe de Deus, no tempo de S. Leão IV Esse papa procurou que se revestisse de maior esplendor, mandando ajuntar-lhe a vigília e a oitava. E o próprio pontífice quis participar nessas solenidades, acompanhado de imensa multidão. (10) Na vigília já de há muito se guardava o jejum, como se prova com evidência do que afirma o nosso predecessor S. Nicolau I, ao tratar dos principais jejuns "que... desde os tempos antigos observava e ainda observa a santa Igreja romana".(11)</p><p align="left" style="text-align: justify;">20. A Liturgia da Igreja não cria a fé católica, mas supõe-na; e é dessa fé que brotam os ritos sagrados, como da árvore os frutos. Por isso os santos Padres e doutores nas homilias e sermões que nesse dia fizeram ao povo, não foram buscar essa doutrina à liturgia, como a fonte primária; mas falaram dela aos fiéis como de coisa sabida e admitida por todos. Declararam-na melhor, explicaram o seu significado e o fato com razões mais profundas, destacando e amplificando aquilo a que muitas vezes os livros litúrgicos apenas aludiam em poucas palavras, a saber, que com esta festa não se comemora somente a incorrupção do corpo morto da santíssima Virgem, mas principalmente o triunfo por ela alcançado sobre a morte e a sua celeste glorificação à semelhança do seu Filho unigênito, Jesus Cristo.</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Testemunho dos santos Padres</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">21. S. João Damasceno, que entre todos se distingue como pregoeiro dessa tradição, ao comparar a assunção gloriosa da Mãe de Deus com as suas outras prerrogativas e privilégios, exclama com veemente eloqüência: "Convinha que aquela que no parto manteve ilibada virgindade conservasse o corpo incorrupto mesmo depois da morte. Convinha que aquela que trouxe no seio o Criador encarnado, habitasse entre os divinos tabernáculos. Convinha que morasse no tálamo celestial aquela que o Eterno Pai desposara. Convinha que aquela que viu o seu Filho na cruz, com o coração traspassado por uma espada de dor de que tinha sido imune no parto, contemplasse assentada à direita do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse o que era do Filho, e que fosse venerada por todas as criaturas como Mãe e Serva do mesmo Deus".(12)</p><p align="left" style="text-align: justify;">22. Condizem com essas palavras de s. João Damasceno as de muitos outros que afirmam a mesma doutrina. E não são menos expressivas, nem menos exatas, as palavras que se encontram nos sermões proferidos pelos santos Padres mais antigos ou da mesma época, ordinariamente por ocasião dessa festividade. Assim, para citar outro exemplo, s. Germano de Constantinopla julgava que a incorrupção do corpo da virgem Maria Mãe de Deus, e a sua assunção ao céu são corolários não só da sua maternidade divina, mas até da santidade singular daquele corpo virginal: "Vós, como está escrito, aparecestes 'em beleza'; o vosso corpo virginal é totalmente santo, totalmente casto, totalmente domicílio de Deus de forma que até por este motivo foi isento de desfazer-se em pó; foi, sim, transformado, enquanto era humano, para viver a vida altíssima da incorruptibilidade; mas agora está vivo, gloriosíssimo, incólume e participante da vida perfeita".(13) Outro escritor antiquíssimo assevera por sua vez: "A gloriosíssima Mãe de Cristo, Deus e Salvador nosso, dador da vida e da imortalidade, foi glorificada e revestida do corpo na eterna incorruptibilidade, por aquele mesmo que a ressuscitou do sepulcro e a chamou a si duma forma que só ele sabe".(14)</p><p align="left" style="text-align: justify;">23. À medida que a festa litúrgica se foi espalhando, e celebrando mais devotamente, maior foi o número de bispos e oradores sagrados que julgaram de seu dever explicar com toda a clareza o mistério que se venerava nesta solenidade e mostrar como ela estava intimamente relacionada com as outras verdades reveladas.</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Testemunho dos teólogos</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">24. Entre os teólogos escolásticos, não faltaram alguns, que, pretendendo penetrar mais profundamente nas verdades reveladas, e mostrar o acordo entre a chamada razão teológica e a fé católica, notaram a estreita conexão existente entre este privilégio da assunção da santíssima Virgem e as demais verdades contidas na Sagrada Escritura.</p><p align="left" style="text-align: justify;">25. Partindo desse pressuposto, apresentam diversas razões para corroborar esse privilégio mariano. A razão primária e fundamental diziam ser o amor filial de Cristo para o levar a querer a assunção de sua Mãe ao céu. E advertiam mais, que a força dos argumentos se baseava na incomparável dignidade da sua maternidade divina e em todas as graças que dela derivam: a santidade altíssima que excede a santidade de todos os homens e anjos, a íntima união de Maria com o seu Filho, e sobretudo o amor que o Filho consagrava a sua Mãe digníssima.</p><p align="left" style="text-align: justify;">26. Muitas vezes os teólogos e oradores sagrados, seguindo os passos dos santos Padres,(15) para explicarem a sua fé na assunção, serviram-se com certa liberdade de fatos e textos da Sagrada Escritura. E assim, para mencionar só alguns mais empregados, houve quem citasse a este propósito as palavras do Salmista: "Erguei-vos, Senhor, para o vosso repouso, vós e a Arca de vossa santificação" (Sl 131, 8); e na Arca da Aliança, feita de madeira incorruptível e colocada no templo de Deus, viam como que uma imagem do corpo puríssimo da virgem Maria, preservado da corrupção do sepulcro, e elevado a tamanha glória no céu. Do mesmo modo, ao tratar desta matéria, descrevem a entrada triunfal da Rainha na corte celeste, e como se vai sentar a direita do divino Redentor (Sl 44,10.14-16); e recordam a propósito a esposa dos Cantares "que sobe pelo deserto, como uma coluna de mirra e de incenso" para ser coroada (Ct 3,6; cf. 4,8; 6,9). Ambas são propostas como imagens daquela Rainha e Esposa celestial, que sobe ao céu com o seu divino Esposo.</p><p align="left" style="text-align: justify;">27. Os doutores escolásticos vislumbram igualmente a assunção da Mãe de Deus não só em várias figuras do Antigo Testamento, mas também naquela mulher, revestida de sol, que o apóstolo s. João contemplou na ilha de Patmos (Ap 12, ls.). Porém, entre os textos do Novo Testamento, consideraram e examinaram com particular cuidado aquelas palavras: "Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres" (Lc 1,28), pois viram no mistério da assunção o complemento daquela plenitude de graça, concedida à santíssima Virgem, e uma singular bênção contraposta à maldição de Eva. </p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Na teologia escolástica</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">28. Por esse motivo, nos primórdios da teologia escolástica, o piedosíssimo varão Amadeu, bispo de Lausana, afirmava que a carne da virgem Maria permaneceu incorrupta - nem se pode crer que o seu corpo padecesse a corrupção -, porque se uniu de novo à alma, e juntamente com ela penetrou na corte celestial. "Pois ela era cheia de graça e bendita entre as mulheres (Lc 1,28). Só ela mereceu conceber o Deus verdadeiro do Deus verdadeiro, e sendo virgem deu-o à luz, amamentou-o, trouxe-o no regaço, e prestou-lhe todos os cuidados maternos".(16)</p><p align="left" style="text-align: justify;">29. Entre os escritores sagrados que naquele tempo com vários textos, comparações e analogias tiradas das divinas Letras, ilustraram e confirmaram a doutrina da assunção em que piamente acreditavam, ocupa lugar primordial o doutor evangélico s. Antônio de Pádua. Na festa da assunção, ao comentar aquelas palavras de Isaías: "glorificarei o lugar dos meus pés" (Is 60,13), afirmou com segurança que o divino Redentor glorificou de modo mais perfeito a sua Mãe amantíssima, da qual tomara carne humana. "Daqui, vê-se claramente", diz, "que o corpo da santíssima Virgem foi assunto ao céu, pois era o lugar dos pés do Senhor". Pelo que, escreve o Salmista: "Erguei-vos, Senhor, para o vosso repouso, vós e a Arca da vossa santificação". E assim como, acrescenta ainda, Jesus Cristo ressuscitou triunfante da morte e subiu para a direita do Pai, assim também "ressuscitou a Arca da sua santificação, quando neste dia a virgem Mãe foi assunta ao tálamo celestial".(17)</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>No período áureo</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">30. Quando, na Idade Média, a teologia escolástica atingiu o maior esplendor, s. Alberto Magno, para demonstrar essa verdade, apresenta vários argumentos fundados na Sagrada Escritura, na tradição, na liturgia e em razões teológicas, e conclui: "Por estas e outras muitas razões e autoridades, é evidente que a bem-aventurada Mãe de Deus foi assunta ao céu em corpo e alma sobre os coros dos anjos. E cremos que isto é absolutamente verdadeiro".(18) E num sermão pregado em dia da Anunciação de nossa Senhora, ao explicar aquelas palavras do anjo: "Ave, cheia de graça...", o doutor universal compara a santíssima Virgem com Eva, e afirma clara e terminantemente que Maria foi livre das quatro maldições que caíram sobre Eva.(19)</p><p align="left" style="text-align: justify;">31. O Doutor Angélico, seguindo as pisadas do mestre, ainda que nunca trate expressamente do assunto, no entanto sempre que se oferece a ocasião fala dele, e com a Igreja católica afirma que o corpo de Maria juntamente com a alma foi levado ao céu.(20)</p><p align="left" style="text-align: justify;">32. É da mesma opinião, entre outros muitos, o Doutor Seráfico, o qual tem como certo que, assim como Deus preservou Maria santíssima da violação do pudor e da integridade virginal ao conceber e dar à luz o seu Filho, assim não permitiu que o seu corpo se desfizesse em podridão e cinzas.(21) Aplica a santíssima Virgem, em sentido acomodatício, aquelas palavras da Sagrada Escritura: "Quem é esta que sobe do deserto, cheia de gozo, e apoiada no seu amado?" (Ct 8,5), e raciocina desta forma: "Daqui pode concluir-se que ela está ali corporalmente (na glória celeste)... Porque... a sua felicidade não seria plena se ali não estivesse em pessoa; ora a pessoa não é só a alma, mas o composto; logo é claro que está ali segundo o composto, isto é, em corpo e alma; de outro modo não gozaria de felicidade plena".(22)</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Na escolástica posterior</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">33. Na escolástica posterior, ou seja no século XV, são Bernardino de Sena, resumindo e ponderando cuidadosamente tudo quanto os teólogos medievais tinham escrito a esse propósito, não julgou suficiente referir as principais considerações que os antigos doutores tinham proposto, mas acrescentou outras novas. Por exemplo, a semelhança entre a divina Mãe e o divino Filho, no que respeita à perfeição e dignidade de alma e corpo - semelhança que nem sequer nos permite pensar que a Rainha celestial possa estar separada do Rei dos céus - exige absolutamente que Maria "só deva estar onde está Cristo".(23) Portanto, é muito conveniente e conforme à razão que tanto o corpo como a alma do homem e da mulher tenham alcançado já a glória no céu; e, finalmente, o fato de nunca a Igreja ter procurado as relíquias da santíssima Virgem, nem as ter exposto à veneração dos fiéis, constitui um argumento que é "como que uma experiência sensível" da assunção.(24)</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Nos tempos modernos</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">34. Em tempos mais recentes, as razões dos santos Padres e doutores, acima aduzidas, foram usadas comumente. Seguindo o comum sentir dos cristãos, recebido dos tempos antigos s. Roberto Belarmino exclamava: "Quem há, pergunto, que possa pensar que a arca da santidade, o domicílio do Verbo, o templo do Espírito Santo tenha caído em ruínas? Horroriza-se o espírito só com pensar que aquela carne que gerou, deu a luz, alimentou e transportou a Deus, se tivesse convertido em cinza ou fosse alimento dos vermes".(25)</p><p align="left" style="text-align: justify;">35. De igual forma s. Francisco de Sales afirma que não se pode duvidar que Jesus Cristo cumpriu do modo mais perfeito o divino mandamento que obriga os filhos a honrar os pais. E a seguir faz esta pergunta: "Que filho haveria, que, se pudesse, não ressuscitava a sua mãe e não a levava para o céu?"(26) E s. Afonso escreve por sua vez: "Jesus não quis que o corpo de Maria se corrompesse depois da morte, pois redundaria em seu desdouro que se transformasse em podridão aquela carne virginal de que ele mesmo tomara a própria carne".(27)</p><p align="left" style="text-align: justify;">36. Quando já tinha aparecido em toda a sua luz o mistério que se celebra nesta festa, não faltaram doutores que, em vez de tratar das razões teológicas pelas quais se demonstrasse a absoluta conveniência de crença na assunção corpórea da Virgem santíssima, voltaram o pensamento para a fé da Igreja, mística esposa de Cristo, sem mancha nem ruga (cf. Ef 5,27), que o Apóstolo chama "coluna e sustentáculo da verdade" ( 1Tm 3,15). E apoiados nesta fé comum pensaram que seria temerária, para não dizer herética, a opinião contrária. S. Pedro Canísio, como outros muitos, depois de declarar que o termo assunção se referia à glorificação não só da alma mas também do corpo, e que a Igreja há muitos séculos venerava e celebrava solenemente este mistério mariano, observa: "Esta opinião é admitida há vários séculos e tão impressa na alma dos fiéis, é tão recomendada pela Igreja, que quem negasse a assunção ao céu do corpo de Maria santíssima nem sequer seria ouvido com paciência, mas seria vaiado como pertinaz, ou mesmo temerário, e imbuído mais de espírito herético do que católico".(28)</p><p align="left" style="text-align: justify;">37. Pela mesma época, o Doutor Exímio estabelecia esta regra para a mariologia: "Os mistérios da graça que Deus operou na virgem Maria não se devem medir pelas leis ordinárias, senão pela onipotência divina, suposta a conveniência do fato e a não contradição ou repugnância com as Escrituras".(29) E apoiado na fé de toda a Igreja, podia concluir que o mistério da assunção devia crer-se com a mesma firmeza que o da imaculada conceição, e já então julgava que ambas as verdades podiam ser definidas. </p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Fundamento escriturístico</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">38. Todos esses argumentos e razões dos santos Padres e teólogos apóiam-se, em último fundamento, na Sagrada Escritura. Esta nos apresenta a Mãe de Deus extremamente unida ao seu Filho, e sempre participante da sua sorte. Pelo que parece quase que impossível contemplar aquela que concebeu, deu à luz, alimentou com o seu leite, a Cristo, e o teve nos braços e apertou contra o peito, estivesse agora, depois da vida terrestre, separada dele, se não quanto à alma, ao menos quanto ao corpo. O nosso Redentor é também filho de Maria; e como observador perfeitíssimo da lei divina não podia deixar de honrar a sua Mãe amantíssima logo depois do Eterno Pai. E podendo ele adorná-la com tamanha honra, preservando-a da corrupção do sepulcro, deve crer-se que realmente o fez.</p><p align="left" style="text-align: justify;">39. E convém sobretudo ter em vista que, já a partir do século II, os santos Padres apresentam a virgem Maria como nova Eva, sujeita sim, mas intimamente unida ao novo Adão na luta contra o inimigo infernal. E essa luta, como já se indicava no Protoevangelho, acabaria com a vitória completa sobre o pecado e sobre a morte, que sempre se encontram unidas nos escritos do apóstolo das gentes (cf. Rm 5; 6; lCor 15,21-26; 54-57). Assim como a ressurreição gloriosa de Cristo constituiu parte essencial e último troféu desta vitória, assim também a vitória de Maria santíssima, comum com a do seu Filho, devia terminar pela glorificação do seu corpo virginal. Pois, como diz ainda o apóstolo, "quando... este corpo mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá o que está escrito: a morte foi absorvida na vitória" (1Cor 15,14).</p><p align="left" style="text-align: justify;">40. Deste modo, a augustíssima Mãe de Deus, associada a Jesus Cristo de modo insondável desde toda a eternidade "com um único decreto" (30) de predestinação, imaculada na sua concepção, sempre virgem, na sua maternidade divina, generosa companheira do divino Redentor que obteve triunfo completo sobre o pecado e suas conseqüências, alcançou por fim, como suprema coroa dos seus privilégios, que fosse preservada da corrupção do sepulcro, e que, à semelhança do seu divino Filho, vencida a morte, fosse levada em corpo e alma ao céu, onde refulge como Rainha à direita do seu Filho, Rei imortal dos séculos (cf. 1Tm 1,17).</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Oportunidade da definição</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">41. Considerando que a Igreja universal - que é assistida pelo Espírito de verdade, que a dirige infalivelmente para o conhecimento das verdades reveladas - no decurso dos séculos manifestou de tantas formas a sua fé; considerando que os bispos de todo o mundo quase unanimemente pedem que seja definida como dogma de fé divina e católica a verdade da assunção corpórea da santíssima Virgem ao céu; considerando que esta verdade se funda na Sagrada Escritura, está profundamente gravada na alma dos fiéis, e desde tempos antiquíssimos é comprovada pelo culto litúrgico, e concorda, inteiramente, com as outras verdades reveladas, e tem sido esplendidamente explicada e declarada pelos estudos, sabedoria e prudência dos teólogos - julgamos chegado o momento estabelecido pela providência de Deus, para proclamarmos solenemente este privilégio insigne da virgem Maria. (42). Nós, que colocamos o nosso pontificado sob o especial patrocínio da santíssima Virgem, à qual recorremos em tantas circunstâncias tristes, nós, que consagramos publicamente todo o gênero humano ao seu imaculado Coração, e que experimentamos muitas vezes o seu poderoso patrocínio, confiamos firmemente que esta solene proclamação e definição será de grande proveito para a humanidade inteira, porque reverte em glória da Santíssima Trindade, a qual a virgem Mãe de Deus está ligada com laços muito especiais. É de esperar também que todos os fiéis cresçam em amor para com a Mãe celeste, e que os corações de todos os que se gloriam do nome de cristãos se movam a desejar a união com o corpo místico de Jesus Cristo, e que aumentem no amor para com aquela que tem amor de Mãe para com os membros do mesmo augusto corpo. E também é lícito esperar que, ao meditarem nos exemplos gloriosos de Maria, mais e mais se persuadam todos do valor da vida humana, se for consagrada ao cumprimento integral da vontade do Pai celeste e a procurar o bem do próximo. Enquanto o materialismo e a corrupção de costumes que dele se origina ameaçam subverter a luz da virtude, e destruir vidas humanas, suscitando guerras, é de esperar ainda que este luminoso e incomparável exemplo, posto diante dos olhos de todos, mostre com plena luz qual o fim a que se destinam a nossa alma e o nosso corpo. E, finalmente, esperamos que a fé na assunção corpórea de Maria ao céu torne mais firme e operativa a fé na nossa própria ressurreição.</p><p align="left" style="text-align: justify;">43. E é para nós motivo de imenso regozijo que este fato, por providência de Deus, se realize neste Ano santo que está a decorrer, e que assim possamos, enquanto se celebra este jubileu maior, adornar com esta pedra preciosa a fronte da Virgem santíssima, e deixar um monumento, mais perene que o bronze, da nossa ardente devoção para com a Mãe de Deus.</p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Definição solene do dogma</b></i></p><p align="left" style="text-align: justify;">44. "Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial".</p><p align="left" style="text-align: justify;">45. Pelo que, se alguém, o que Deus não permita, ousar, voluntariamente, negar ou pôr em dúvida esta nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.</p><p align="left" style="text-align: justify;">46. Para que chegue ao conhecimento de toda a Igreja esta nossa definição da assunção corpórea da virgem Maria ao céu, queremos que se conservem esta carta para perpétua memória; mandamos também que, aos seus transuntos ou cópias, mesmo impressas, desde que sejam subscritas pela mão de algum notário público, e munidas com o selo de alguma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, se lhes dê o mesmo crédito que à presente, se fosse apresentada e mostrada.</p><p align="left" style="text-align: justify;">47. A ninguém, pois, seja lícito infringir esta nossa declaração, proclamação e definição, ou temerariamente opor-se-lhe e contrariá-la. Se alguém presumir intentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus onipotente e dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo.</p><p align="left"> </p><p align="left" style="text-align: justify;"><i>Dado em Roma, junto de São Pedro, no ano do jubileu maior, de 1950, no dia 1 ° de novembro, festa de todos os santos, no ano XII do nosso pontificado.</i></p><p align="left"> </p><p align="left" style="text-align: justify;"><i><b>Eu PIO, Bispo da Igreja Católica assim definindo, subscrevi.</b></i></p><p align="left"> </p><hr style="text-align: justify;"><p align="left"><b>Notas</b></p><p align="left">1. <i>Petitiones de Assumptione corporea B. Virginis Mariae in caelum definienda ad S. Sedem delatae</i>, 2 vol. Typis Polyglottis Vaticanis,1942. </p><p align="left">2. Bula <i>Ineffabilis Deus</i>, Acta Pii IX, parte I, vol. 1, p. 615.</p><p align="left">3. Cf. Conc. Vat. I, Const. dogm. <i>Dei Filius</i> de fide catholica, cap. 4. </p><p align="left">4. Conc. Vat. I, Const. dogm. <i>Pastor aeternus</i> de Ecclesia Christi, cap. 4.</p><p align="left">5. Conv Vat. I, Const. dogm.<i> Dei Filius</i> de feide catholica. cap. 3.</p><p align="left">6. Carta Encíclica <i>Mediator Dei,</i> <i>AAS</i> 39( 1947), p. 541.</p><p align="left">7. Sacramentário gregoriano.</p><p align="left">8. <i>Menaei totius anni</i>..</p><p align="left">9. <i>Liber Pontificalis. </i></p><p align="left">10. <i>Ibid</i>.</p><p align="left">11. <i>Responsa Nicolai Papae 1 ad Consulta Bulgarorum</i>, 13 nov. 866.</p><p align="left">12. S. João Damasc., <i>Encomium in Dormitionem Dei Genetricis semperque Virginis Mariae</i>, hom. II, 14; cf. também <i>ibid</i>. n. 3).</p><p align="left">13. S. Germ. Const., <i>In Sanctae Dei Genitricis Dormitionem</i>, sermo 1.</p><p align="left">14. <i>Encomium in Dormitionem Sanctissimae Dominae nostrae Deiparae semperque Virginis Mariae</i> [atribuído a S. Modesto de Jerusalém] n. 14.</p><p align="left">15. Cf. S. João Damasc., <i>Encomium in Dormitionem Dei Genetricis semperque Virginis Mariae</i>, hom. II, 2, 11; <i>Encomium in Dormitionem</i>... [atribuído a S. Modesto de Jerusalém].</p><p align="left">16. Amadeu de Lausana, <i>De Beatae Virginis obitu, Assumptione in Caelum, exaltatione ad Filii dexteram.</i></p><p align="left">17. S. Antônio de Pádua, <i>Sermones dominicales et in solemnitatibus. In Assumptione S. Mariae Virginis Sermo.</i></p><p align="left">18. S. Alberto Magno,<i> Mariale sive quaestiones super Evang. "Missus est"</i>, q. 132.</p><p align="left">19. Idem, <i>Sermones de Sanctis</i>, sermo XV:<i> In Annuntiatione B. Mariae;</i> cf. também <i>Mariale</i>, q.132.</p><p align="left">20. Cf. <i>Summa Theol</i>. III, q. 27, a. 1. c.; <i>ibid</i>. q. 83, a. 5 ad 8; <i>Expositio salutationis angelicae; In symb. Apostolorum expositio</i>, art. 5; <i>in IV Sent. D</i>. 12, q. l, art. 3, sol. 3; D. 43, q. l, art. 3, sol. I e 2.</p><p align="left">21. Cf. S. Boaventura, <i>De Nativitate B. Mariae Virginis</i>, sermo 5. </p><p align="left">22. S. Boaventura,<i> De Assumptione B. Mariae Virginis</i>, sermo 1.</p><p align="left">23. S. Bernardino de Sena, <i>In Assumptione B. M. Virginis</i>, sermo 2.</p><p align="left">24. Idem, <i>l.c.</i></p><p align="left">25. S. Roberto Belarmino, <i>Conciones habitae Lovanii</i>, concio 40: <i>De Assumptione B. Mariae Virginis.</i></p><p align="left">26. <i>Oeuvres de S. François de Sales</i>, Sermon autographe pour la fête de l'Assomption.</p><p align="left">27. S. Afonso Maria de Ligório, <i>As glórias de Maria</i>, parte II, disc. 1.</p><p align="left">28. S. Pedro Canísio, <i>De Maria Virgine</i>.</p><p align="left">29. E Suárez, <i>In tertiam partem D. Thomae</i>, q. 27, art. 2, disp. 3, sect. 5, n. 31.</p><p align="left">30. Bula <i>Ineffabilis Deus</i>, l.c, p. 599.</p><p align="left"> </p></span></div>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-5114001273873730612011-07-22T15:52:00.000-07:002011-07-22T16:21:57.668-07:00O DOM MAIS PRECIOSO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9jasvf3V4layHFi5ks5_evybNfbTTKokQrQ3x-4O-4GcSWhPdqJH2RgfmoMFdxpWjfkuHBdg2H74qfJw6QoLbfi79u6Adhevm2wgixvNEUe3IdQ3gTDvNSoQGkWmHCYIJj220u8i2SlY/s1600/jesus+miseriocodioso.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 186px; height: 271px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9jasvf3V4layHFi5ks5_evybNfbTTKokQrQ3x-4O-4GcSWhPdqJH2RgfmoMFdxpWjfkuHBdg2H74qfJw6QoLbfi79u6Adhevm2wgixvNEUe3IdQ3gTDvNSoQGkWmHCYIJj220u8i2SlY/s320/jesus+miseriocodioso.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632320672676265058" /></a><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 21px; line-height: 24px; ">Certa vez<span style="mso-spacerun:yes"> </span>um missionário<span style="mso-spacerun:yes"> </span>batizou um indígena, a quem também deu a Primeira Comunhão. O jovem no seu fervor tomou a resolução de viver na<span style="mso-spacerun:yes"> </span>graça de Deus evitando o pecado a todo custo.</span></div><div> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:16.0pt; line-height:115%">Um ano se passou e o missionário voltou a aldeia do jovem e este logo o procurou padre para comungar. O padre falou que tudo bem e disse ao jovem que se preparasse para se confessar. Ao que o índio retrucou que não precisava. "Como?" respondeu o padre.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>"Já<span style="mso-spacerun:yes"> </span>faz<span style="mso-spacerun:yes"> </span>quase<span style="mso-spacerun:yes"> </span>um ano deste a sua<span style="mso-spacerun:yes"> </span>primeira comunhão " <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:16.0pt; line-height:115%">O jovem então disse que sossegadamente<span style="mso-spacerun:yes"> </span>podia comungar pois<span style="mso-spacerun:yes"> </span>não cometera nenhum pecado mortal no período e frisou: "O senhor acha admissível, Padre, que após estar na graça de Deus, após receber a Nosso Senhor na Sagrada Comunhão alguém a traí-lo pelo<span style="mso-spacerun:yes"> </span>pecado?" O padre emocionado e feliz com isso deu a comunhão ao moço que tanto a queria receber.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:16.0pt; line-height:115%">Esse fato que lemos há muitos anos um livro piedoso nos fez refletir. Fez pensar como poucos se esforçam por viver em estado de graça, faz pensar também e com<span style="mso-spacerun:yes"> </span>tristeza que muitos comungam em pecado mortal, faz enfim ver como é bela uma alma que vive na graça de Deus e como é sublime e maravilhosa a vida na amizade com Deus. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:16.0pt; line-height:115%">Não há tesouro do mundo que a isso se compare, não há maior<span style="mso-spacerun:yes"> </span>alegria<span style="mso-spacerun:yes"> </span>nesta vida<span style="mso-spacerun:yes"> </span>terrena, não há bem maior.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:16.0pt; line-height:115%">O que são as riquezas, a fama e os prazeres diante da vida em estado de graça? São - usando-se uma figura - menos que nada. São ilusões fugazes e passageiras que somem como vento que passa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:16.0pt; line-height:115%">Rezemos uma Ave Maria à Nossa Senhora, àquela que foi saudada pelo Arcanjo como Cheia de Graça, que Ela nos faça ter a Graça de Deus se estamos no pecado, e nos faça conservá-la quando nela estamos.<o:p></o:p></span></p></div>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-11210590542232950132011-07-01T17:36:00.002-07:002011-07-01T17:41:30.434-07:00Ato de Reparação ao Sacratíssimo Coração de Jesus<div><br /></div><div><table width="100%" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><tbody><tr><td width="377" align="left" valign="top"><p align="left" class="style142" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0); "><span class="style142" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0); ">Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é deles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados, diante do vosso altar, para vos desagravar-mos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o vosso dulcíssimo Coração. Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, mas também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na </span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibDKsvtWa36B2HdZ37Q76RKdgyUSFpaEMfjYRUTkSmiKOcCh2-WEzvGktNhWp2Ia4-cuVKK-RFzKzQ8k031K6TSmsG2y5-bpPA9x8y5QRuGQPzcdQL_9LOs-7Z3o9CuV_jJWh3GYSK87k/s320/Sagrado+Cora%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 188px; height: 268px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624548601854044402" /><p align="left" class="style142" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0); "><span class="style142" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0); ">sua infidelidade não Vos querendo como pastor e guia, ou, faltando às promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da vossa santa Lei.</span></p><p align="left" class="style142" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0); ">De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas particularmente dos costumes e imodéstias do vestir, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra Vós e vossos santos, dos insultos ao vosso vigário e a todo o vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino Amor, e enfim, dos atentados e rebeldias oficiais das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.</p><p align="left" class="style142" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0); ">Oh, se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniqüidades! Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação que Vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre os nossos altares.</p><p align="left" class="style142" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0); ">Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e pelos nossos próximos, impedir por todos os meios novas injúrias à vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número de almas possível.</p><p align="left" class="style142" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0); ">Recebei, oh! benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria Santíssima Reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes até á morte no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à Pátria bem-aventurada, onde Vós, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.<br /><br /><span class="style149" style="font-size: 10px; "><br />13. (“Miserentissimus Redemptor”, Carta Encíclica de Pio XI sobre o dever da reparação ao Sagrado Coração de Jesus de 8 de Maio de 1928)</span></p></td></tr></tbody></table></div>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-1217989936341492462011-06-19T09:17:00.000-07:002011-06-19T13:11:06.138-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLX6pUI2UBkjOpyo8xSzAeHiWYOWbmp4YJKb9RLxGGI_8_HCko67uetsSjMRD4ihvDpLQHBQD2w0zqjdRK9aEc6tLrE7_dQ_Nc53Rqo88kQV4bdUlzpVyN3HmrcaJwE04chYaTsrhWQsE/s1600/sao-francisco-sales+%25281%2529.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 251px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLX6pUI2UBkjOpyo8xSzAeHiWYOWbmp4YJKb9RLxGGI_8_HCko67uetsSjMRD4ihvDpLQHBQD2w0zqjdRK9aEc6tLrE7_dQ_Nc53Rqo88kQV4bdUlzpVyN3HmrcaJwE04chYaTsrhWQsE/s320/sao-francisco-sales+%25281%2529.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5619971738307616882" /></a><br /><br /><br /><p class="ecxMsoNormal" align="center" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: center; "><b style="line-height: 17px; font-weight: bold; "><span style="line-height: 24px; "><span style="line-height: normal; ">MANSIDÃO COM OS PECADORES</span></span></b></p><p class="ecxMsoNormal" align="center" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: center; "><b style="line-height: 17px; font-weight: bold; "><span style="line-height: normal; "><span style="line-height: normal; ">(SÃO FRANCISCO DE SALES)</span></span></b></p><p class="ecxMsoNormal" align="center" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: center; "><span style="line-height: normal; ">CAPÍTULOS XV E XVI DO LIVRO X DA OBRA: "<span style="line-height: 20px; color: red; ">TRATADO DO AMOR DE DEUS</span>" ou "<span style="line-height: 20px; color: red; ">TEÓTIMO</span>", DE SÃO FRANCISCO DE SALES,</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal; "> BISPO E DOUTOR DA IGREJA</span></p><p class="ecxMsoNormal" align="center" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: center; "><span style="line-height: normal; "> CAPÍTULO XV: AVISOS PARA A DIREÇÃO DO SANTO ZELO</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "> </span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; "><span style="line-height: normal; "><span style="line-height: normal; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">Visto ser o zelo um ardor e veemência de amor, precisa ser prudentemente conduzido, do contrário violaria os termos da modéstia e da discrição</span>; não, de certo, que o divino amor, por mai</span></span><span style="line-height: normal; "><span style="line-height: normal; ">s veemente que seja, possa ser excessivo em si mesmo, nem nos movimentos ou inclinações que dá aos espíritos; mas, por isso que ele emprega na execução dos seus projetos o intelecto, ordenando-lhe procurar os meios de os fazer sair bem, e a ousadia ou cólera para vencer as dificuldades que encontra, mui frequentemente sucede que o intelecto propõe e faz tomar caminhos demasiado ásperos e violentos, e que, sendo a cólera ou audácia uma vez movida, e não se podendo conter dentro dos limites da razão, arrebata o c</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">oração na desordem, de sorte que por esse meio o zelo é exercido indiscreta e desregradamente, o que o torna mau e censurável.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; "><span style="line-height: normal; ">Davi enviou Joab com seu exército contra o seu desleal e rebelde filho Absalão, proibindo-lhe sobre todas as coisas tocar nele, e ordenando que, em quaisquer circunstâncias se tivesse o cuidado de salvá-lo. Mas, estando em obra, Joab, encandecido na demanda da vitória, com sua própria mão matou o pobre Absalão, sem ter em consideração nada do que o rei lhe dissera.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "> </span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Assim também o zelo emprega a cólera contra o mal, e ordena-lhe sempre mui expressamente que, destruindo a iniqüidade e o pecado, salve, se possível, o pecador e o iníquo.<span style="line-height: 20px; "> </span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Porém, estando uma vez em ímpeto, como um cavalo teimoso e capricoso, desembesta, carre</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">ga o homem para fora da estrada, e não pára jamais, enquanto durar-lhe o fôlego.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Aquele bom pai de família que Nosso Senhor descreve no Evangelho bem conheceu que os servos ardentes e violentos costumam ultrapassar a intenção do seu amo, porquanto, oferecendo-se-lhes os seus para irem limpar o campo, a fim de arrancar dele o joio, ele lhes disse: "Não, não o quero, com medo de que porventura com o joio arranqueis também o trigo" (Mat 13, 28-29).</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">De certo, Teótimo, a cólera é um servo que, sendo poderoso, corajoso e grande empreendedor, faz também a princípio muito bom trabalho; mas <span style="line-height: 20px; color: red; ">é tão ardente, tão irrequieto, tão inconsiderado e impetuoso, que não faz nenhum bem sem que, ordinariamente, faça ao mesmo tempo vários males.</span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Ora, diz a nossa gente dos campos que não é bom negócio ter pavões em casa; porque, embora eles cacem as aranhas e livrem delas a casa, todavia estragam tanto as coberturas e o teto, que a sua utilidade não é comparável ao estrago que eles fazem.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">A cólera é um socorro dado pela natureza à razão, e empregado pela Graça a serviço do zelo para a execução dos seus desígnios, porém socorro perigoso e pouco desejável; pois, <span style="line-height: 20px; color: red; ">se ela [a cól</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">era] vem forte, torna-se senhora, derrubando a autoridade da razão e as leis amorosas do zelo. E, se vem fraca, não faz nada que o simples zelo não fizesse sozinho, sem ela</span>; e sempre ela nos mantêm num justo receio de que, reforçando-se, se apodere do coração e do zelo, submetendo-os à sua tirania, tal como um fogo artificial que, num momento, abrasa um edifício, e a gente não sabe como apagá-lo. Ora, é um ato de desespero pôr numa praça de guerra um socorro estranho que, a qualquer momento, pode tornar-se o mais forte.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">O amor-próprio engana-nos muito, exercendo as suas próprias paixões sob o nome de zelo.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: 17px; color: red; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">Outrora o zelo serviu-se alguma vez da cólera; e agora, em compensação, a cólera serve-se do nome de zelo,</span> para, sob ele, manter a coberto o seu desregramento ignominioso. Ora, eu digo que ela se serve do nome de zelo, porque não saberia servir-se do zelo em si mesmo, visto ser próprio de todas as virtudes, e sobretudo da caridade, da qual o zelo é uma dependência, ser tão boa que ninguém pode abusar dela.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Um pecador famoso veio um dia lançar-se aos pés de um bom e digno sacerdote, protestando com muita submissão vir achar o remédio de seus males, isto é, para receber a santa absolvição de suas faltas. U</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">m certo monge chamado Demófilo, achando, no seu entender, que aquele pobre penitente se aproxima</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">va demais do santo altar, entrou em cólera tão violenta que, precipitando-se sobre ele a grandes pontapés, expulsou-o e enxotou-o dali, injuriando ultrajantemente o bom do sacerdote que, consoante o seu dever, docemente acolhera aquele pobre penitente; depois, o referido monge, correndo ao altar, tirou dele as coisas santíssimas que ali estavam e carregou-as, com medo, como queria fazer crer, de que pela aproximação do pecador o lugar houvesse sido profanado.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; ">Ora, tendo feito essa bela façanha de 'zelo', ele não ficou nisso, mas festejou-a grandemente junto ao grande São Dionísio Areopagita, através de uma carta que lhe escreveu sobre isso, da qual recebeu uma resposta digna do espírito apostólico de que era animado essa grande discípulo de São Paulo. Pois São Dionísio lhe fez ver que o seu zelo fôra indiscreto, imprudente e impudente conjuntamente, visto que, embora o zelo devido à honra das coisas santas seja bom e louvável, todavia fôra praticado contra toda razão, sem consideração nem julgamento algum, dado que ele empregara os pontapés, os ultrajes, injúrias e exprobações num lugar, numa ocasião, e contra pessoas, a quem devia honrar, amar e respeitar; de modo que este zelo não podia ser bom, exercido como era com tamanha desordem. Mas nessa mesma resposta São Dionísio relata outro exemplo admirável de um grande zelo procedente de uma alma muito boa, estragada todavia e viciada pelo excesso da cólera:</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Um pagão seduzira e fizera voltar à idolatria um cristão recém-convertido à Fé. Carpo, homem eminente em pureza e santidade de vida, e que, provavelmente, era o bispo de Candia, concebeu por isso tamanha cólera como jamais sofrera tal, e deixou-se arrastar tanto por essa paixão que, levantando-se à meia-noite para rezar como era seu costume, concluiu consigo mesmo não ser razoável que os homens ímpios vivessem mais, e rogava à Justiça Divina que mat</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">asse com um raio aqueles dois pecadores juntos, o pagão sedutor e o cristão seduzido.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Vede, porém, Teótimo, o que Deus fez para corrigir a aspereza da paixão de que o pobre Carpo estava dominado.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Primeiramente, fez-lhe ver, como a outro Santo Estevão, o Céu todo aberto, e Jesus Cristo Nosso Senhor sentado num grande trono, rodeado por uma multidão de Anjos que Lhe assistiam; depois ele viu em baixo a terra aberta como um horrível e vasto abismo, e os dois desviados, a quem ele desejara tanto mal, à beira desse precipício, trêmulos e quase desmaiados de pavor, por estarem prestes a cair lá dentro, empurrados ainda de um lado por uma multidão de serpentes que, saindo do abismo, se lhes enroscavam nas pernas e com as caudas lhes faziam cócegas e os provocavam à queda; e, do outro lado, por certos homens que os empurravam e batiam para os fazerem cair, de modo que eles estavam ao ponto de serem tragados por aquele precipício.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Ora, considerai, rogo-vos, Teótimo, a violência da paixão de Carpo. Porque, conforme ele mesmo contou depois a São Dionísio, ele não fazia caso de contemplar Nosso Senhor e os Anjos que se mostravam no Céu, tanto prazer achava em ver em baixo a angústia daqueles dois míseros maus, incomodando-se apenas do fato de eles demorarem tanto a perecer, e queria empurrá-los ele mesmo, e não o podendo logo, irritava-se com isso e maldizia, até que enfim, <span style="line-height: 20px; color: red; ">levantando os olhos ao Céu, viu o meigo e mui compassivo Salvador que, por uma extrema piedade e compaixão do que se passava, se levantou do Seu trono e, descendo até o lugar onde estavam aqueles dois pobres miserá</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">veis, lhes estendeu Sua mão, ao mesmo tempo que os Anjos também, uns de um lado, outros doutro, os retinham para impedi-los de caírem naquele tremendo abismo; e, por conclusão, o amável e bondoso Jesus, dirigindo-se ao colérico Carpo, diz: <u style="line-height: 20px; ">"Olha, Carpo, bate agora em mim; pois estou pronto a padecer mais uma vez para salvar os homens</u></span>; e isto me seria agradável, se pudesse suceder sem o pecado de outros homens. Porém, ademais, reflete o que te seria melhor: estar neste abismo com as serpentes, </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">ou ficar com os Anjos, que são tão grandes amigos dos homens".</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Teótimo, o santo homem Carpo tinha razão de entrar em zelo por aqueles dois homens, e o seu zelo excitara justamente a cólera contra eles; porém, <span style="line-height: 20px; color: red; ">uma vez movida, a cólera deixara a razão e o zelo para trás, ultrapassando as fronteiras e limites do santo amor,</span> e, por conseguinte, do zelo, que é o fervor deste. <span style="line-height: 20px; color: red; ">Mudara o ódio do pecado em ódio do pecador, e a dulcíssima caridade em furiosa crueldade.</span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">Assim há pessoas que pensam que não se possa ter muito zelo se não se tem muita cólera, achando não poderem acomodar coisa alguma sem estragarem tudo, conquanto, ao contrário, o verdadeiro zelo quase nunca se serve da cólera</span>; porque, assim como não se aplica o ferro e o fogo aos doentes senão quando não se pode fazer de outro modo, assim também o santo zelo não emprega a cólera senão nas extremas necessidades.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">CAPÍTULO XVI: </span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">QUE <b style="line-height: 20px; font-weight: bold; "><u style="line-height: 20px; "><span style="line-height: 20px; color: black; ">O EXEMPLO DE VÁRIOS SANTOS, QUE PARECEM TER EXERCIDO O SEU ZELO COM CÓLERA, </span></u></b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><b style="line-height: 20px; font-weight: bold; "><u style="line-height: 20px; "><span style="line-height: 20px; color: black; ">NÃO PREVALECE CONTRA O AVISO DO CAPÍTULO PRECEDENTE</span></u></b></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Verdade é, por certo, meu amigo Te</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">ótimo, que Moisés, Finéias, Elias, Matatias e vários grandes servos de Deus se serviram da cólera para exercer o seu zelo em muitas ocasiões assinaladas; mas rogo-vos queirais notar que eram também grandes personagens, que sabiam manejar bem as suas paixões e dominar a sua cólera, semelhantes àquele bravo capitão do Evangelho que "<i style="line-height: 20px; font-style: italic; ">dizia aos seus soldados: Ide, e eles iam; Vinde, e eles vinham"</i> (Mat 8,9).</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Mas nós outros, que somos quase todos <i style="line-height: 20px; font-style: italic; ">certa gentinha</i>, não temos tanto poder assim sobre os nossos movimentos: o nosso cavalo não é tão bem adestrado que o possamos impelir e fazer parar segundo nosso querer.<span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Os cães sabidos e bem ensinados avançam ou voltam, conforme o caçador lhes fala; porém, os cães novos, aprendizes, desgarram-se e são desobedientes.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; "><span style="line-height: normal; "><span style="line-height: normal; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">Os grandes Santos, que tornaram prudentes as suas paixões à força de mortificá-las pelo exercício das virtudes, podem também virar sua cólera em qualquer direção, lançá-la e puxá-la, como bem lhes parecer</span>.</span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Mas nós outros, que temos paixões indômitas, jovens, ou pelo menos mal ensinadas, não podemos soltar a nossa ira senão com risco de muita desordem; porque, estando ela uma vez em campo, já não se</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "> pode retê-la nem submetê-la como seria necessário.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Falando àquele Demófilo que queria dar o nome de zelo à sua raiva e fúria, São Dionísio diz:</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">"Aqu</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">ele que quer corrigir os outros deve primeiramente ter o cuidado de impedir que a cólera desbanque a razão do império e domínio que Deus lhe deu sobre a alma</span>, acabando por excitar uma revolta, sedição e confusão em nós mesmos. De maneira que não aprovamos as vossas impetuosidades suscitadas por um zelo indiscreto, ainda quando mil vezes repetísseis Finéias e Elias: pois tais palavras não agradaram a Jesus Cristo qaundo Lhe foram ditas por Seus discípulos, que ainda não haviam participado daquele espírito manso e benigno".</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Finéias, Teótimo, vendo um infeliz israelita ofender a Deus com uma moabita, matou-os a ambos.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Elias predissera a morte de Ocosias, que, indignado com essa predição, enviou dois capitães, um após o outro, cada um com cinqüenta soldados, para prendê-lo, e o homem de Deus fez descer fogo do céu que os devorou.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Ora, um dia em que passava pela Samaria, Nosso Senhor enviou discípulos a uma cidade para ali Lhe arranjarem pousada; mas os habitantes, sabendo que Nosso Senhor era judeu de nação, e que ia para Jerusalém, não quiseram alojá-lO. Vendo isso, <span style="line-height: 20px; color: red; ">São João e São Tiago disseram a Nosso Senhor: "Quereis que mandemos ao fogo do céu que desça e os consuma?" E Nosso Senhor, voltando-se para eles, repreendeu-os dizendo: "Não sabeis de que espírito sois. O Filho do homem não veio para perder as almas, mas para salvá-las" </span>(Lc 9, 54ss).</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">É isso, pois, Teótimo, que São Dionísio quer dizer a Demófilo, que alegava o exemplo de Finéias e de Elias: pois São João e São Tiago, que queriam imitar Elias em fazer descer fogo do céu sobre os homens, foram repre</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">endidos por Nosso Senhor, que lhes queria fazer entender que o Seu espírito e o Seu zelo, dele Nosso Senhor, era doce, bondoso e gracioso; que Ele não empregava a indignação e a cólera senão raríssimamente, quando não havia mais esperança de poder aproveitar de outro modo.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Estando São Tomás de Aquino, este grande astro da teologia, doente da doença de que morreu no mosteiro cisterciense de Fossanuova, pediram-lhe os religiosos fazer-lhes uma breve exposição do sagrado Cântico dos Cânticos, à imitação de São Bernardo. E ele lhes respondeu: "Meus caros padres, dai-me o espírito de São Bernardo, e interpretarei esse divino cântico como São Bernardo".</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Assim também, por certo, se nos disserem, a nós pequenos cristãos, miseráveis, imperfeitos e mesquinhos: 'Servi-vos da ira e da indignação no vosso zelo, como Finéias, Elias, Matatias, São Pedro e São Paulo', devemos responder: 'Dai-nos o espírito de perfeição e de puro zelo, com a luz interior desses grandes Santos, e animar-nos-emos de cólera como eles'.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Nem a todos pertence o saber encolerizar-se quando preciso e como preciso.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Esses grandes Santos eram inspirados por Deus imediatamente, e portanto podiam, sem perigo, empregar bem a sua cólera; pois o mesmo Espírito que os animava a essas façanhas segurava também as rédeas da sua justa cólera, a fim de que esta não ultrapassasse os limites que Ele lhes prefixara.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Uma ira que é inspirada ou excitada pelo Espírito Santo já não é a ira do homem; e é da ira de homem que é preciso fugir, visto que, como diz o glorioso São Tiago, ela não opera a justiça de Deus (Tg 1, 20).</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">E, efetivamente, quando aqueles grandes servos de Deus empregaram a cólera, era para ocorrências tão solenes e crimes tão excessivos, que não havia perigo nenhum de exceder a culpa pela pena.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Pelo fato de uma vez o grande Paulo chamar aos gálatas de "insensatos", representar aos creten</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">ses as suas más inclinações, e resistir em face ao glorioso São Pedro, seu superior, dever-se-á tomar a licença de injuriar os pecadores, censurar as nações, fiscalizar e censurar os nossos condutores e prelados?</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Certamente, cada um não é São Paulo, para saber fazer as coisas oportunamente<b style="line-height: 20px; font-weight: bold; ">...</b></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Mas <i style="line-height: 20px; font-style: italic; ">os espíritos azedos, mal humorados, presunçosos</i> e maldizentes, servindo às suas más inclinações, maus humores, aversões e presunções, querem cobrir a sua injustiça com o manto do zelo, e cada um, sob o nome desse fogo sagrado, deixa-se abrasar por suas próprias paixões.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">O zelo da salvação das almas faz desejar a prelatura - ao que diz tal ambicioso; faz correr para cá e para lá o monge destinado ao coro - ao que diz tal espírito inquieto; leva a fazer rudes censuras e murmurações contra os prelados da Igreja e contra os príncipes temporais - ao que diz tal arrogante.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Só se fala de zelo e não se vê zelo, mas apenas maledicências, cóleras, ódios, invejas e inquietações do espírito e da língua.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Pode-se praticar o zelo de três modos:</span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi10YhmCYSuHGbvO4RTV-2V8Lb1pR5cP41jwUBdLy5zLrgcyubeX4BSlyutwg9mKEDVpeL_2IDWiBvKJoHeAp0nft8FBYnGIvz7y4z1Pw36O-smVQwJkBhrA-1g8PUFZI8QrIFpyHfSC3E/s320/filho-prodigo4.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5619970987302421090" /><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Primeiramente, fazendo grandes ações de justiça para repelir o mal, e só pertence aos que têm ofício público de corrigir, censurar e repreender em qualidade de superiores, como os príncipes, magistrados, prelados, pregadores; mas, por ser respeitável, cada qual quer se meter nele.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Em segundo lugar, <span style="line-height: 20px; color: red; ">usa-se do zelo fazendo grandes ações de virtude, para dar bom exemplo, sugerindo os remédios para o mal, exortando a empregá-los, operando o bem oposto ao mal que se deseja exterminar; coisa esta que pertence a cada um, e não obstante pouca gente a quer fazer.</span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: 17px; color: red; "><span style="line-height: normal; "> </span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; "><span style="line-height: 17px; color: red; "><span style="line-height: normal; "><span style="line-height: normal; ">Enfim, exerce-se o zelo muito excelentemente sofrendo e padecendo muito para impedir e desviar o mal - e quase ninguém quer esta espécie de zelo.</span></span></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">O zelo especioso é ambicionado, e é aquele em que cada um quer empregar o seu talento, sem reparar em que não é o zelo o que aí se procura, e sim a glória e o saciamento da presunção, da cólera, da mágoa e de outras paixões.</span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwMUU_g7yHX4VNF8klpB7K-5KIXcZZ8x46lwyWwnr0AoPJhyphenhyphenTGWThNpc9qkdsI_H8OA7y_8OaQtngun1-Syz_UqModvyKpoklh5y4lGsX0QGtzhut0FzRfQNNdV08C6sWqlPflX1WMnzU/s320/206606_201538763209796_100000610220270_598803_4290855_n.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 214px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5619968911452182354" /><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Certamente, o zelo de Nosso Senhor manifestou-se principalmente em morrer Ele na Cruz para destruir a morte e o pecado dos homens; coisa em que Ele foi sumamente imitado por aquele admirável vaso de eleição e de dileção [São Paulo] (At 9, 15), como o representa o grande São Gregório Nazianzeno em palavras douradas; pois, falando desse santo Apóstolo, diz: "Ele combate por todos, derrama orações por todos, é apaixonado até o ciúme para com todos, inflama-se por todos; antes mesmo, ousou mais do que isso por seus irmãos segundo a carne; de sorte que, para eu mesmo dizer isto muito ousadamente, por caridade ele deseja que eles sejam postos no lugar dele junto a Jesus Cristo (Rm 9, 3). Ó excelência de coragem e de incrível fervor de espírito! Ele imita Jesus Cristo, que "por nós foi feito maldição, que tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas dores" (Gl 3, 13; Mat 8, 17), ou, falando eu mais sobriamente, em primeiro depois do Salvador, Paulo não recusa sofrer e ser reputado ímpio por causa deles".</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Portanto, Teótimo, assim como Nosso Senhor foi açoitado, condenado, crucificado na qualidade de homem votado, destinado e dedicado a carregar e suportar os opróbrios, ignomínias e punições devidas a todos os pecadores do mundo, e a servir de sacrifício geral pelo pecado, tendo sido feito como que anátema, separado e abandonado de Seu Pai Eterno, assim também, segundo São Gregório Nazianzeno, o glorioso Apóstolo São Paulo desejou ser coberto de ignomínia, crucificado, separado, abandonado e sacrificado pelo pecado dos judeus, a fim de suportar por eles o anátema e a pena que eles mereciam. (...)</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Oh! diz Santo Ambrósio, como é feliz aquele que sabe a disciplina do zelo!</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Facilimamente, diz São Bernardo, o diabo zombará do teu zelo, se desprezares a ciência.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">Seja, pois, teu zelo inflamado de caridade, embelezado de ciência, robustecido de constância.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; "><span style="line-height: 20px; color: red; ">O verdadeiro zelo é filho da caridade, pois é o ardor dela; e é por isso que ele, como ela, é paciente, benigno, sem perturbação, sem contendas, sem ódio</span>, sem inveja, alegrando-se com a verdade (1 Cor 13, 4-6).</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">O ardor do verdadeiro zelo é semelhante ao do caçador, que é diligente, cuidadoso, ativo, laborioso, e muito afeiçoado à procura, mas sem cólera, sem ira, sem perturbação; pois, se o trabalho dos caçadores fosse colérico, iracundo, desgostoso, não seria tão amado nem desejado.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; text-align: justify; "><span style="line-height: normal; "> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; font-size: medium; ">E do mesmo modo o verdadeiro zelo tem ardores extremos, mas constantes, firmes, suaves, laboriosos, igualmente amáveis e infatigáveis; muito pelo contrário, <span style="line-height: 20px; color: red; ">o falso zelo é turbulento, brigão, insolente, arrogante, colérico, passageiro, igualmente impetuoso e inconstante.</span></span></p>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-55486614932685650442011-06-09T07:22:00.000-07:002011-06-09T07:30:41.548-07:00Pentecostes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGnXamXFeHXKz571WYZSIZncdI-OVYjXZQN6miM68pzYQctOogh5AtNDzFm2VhKbN-vxcoPcqxhk_us0pNzEndJUwPeFNRmPcv_q-67jxb_BPHqILGCi6b90CScUY_gSckUTP6p4VgZPk/s1600/Espirito+Santo+2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 177px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGnXamXFeHXKz571WYZSIZncdI-OVYjXZQN6miM68pzYQctOogh5AtNDzFm2VhKbN-vxcoPcqxhk_us0pNzEndJUwPeFNRmPcv_q-67jxb_BPHqILGCi6b90CScUY_gSckUTP6p4VgZPk/s320/Espirito+Santo+2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5616227289055362962" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Início da Igreja Católica, a festa é celebrada 50 dias depois da Páscoa</span><br /> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white"><o:p> </o:p></span></span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white">Os judeus celebravam uma festa para agradecer a colheita, 50 dias após a Páscoa. </span></span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">Daí o nome Pentecostes. <span style="background:white">Em seguida, o significado da comemoração mudou para agradecer a lei dada a Moisés.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white">Neste caso, lembrou o dia <st1:personname productid="em que Moisés" st="on">em que Moisés</st1:personname> subiu o monte Sinai e recebeu as tábuas da lei e ensinou o povo de Israel o que Deus queria deles. E comemorou a aliança do Antigo Testamento, Deus estabeleceu com as pessoas: elas se comprometeram a viver segundo seus mandamentos e Deus prometeu estar com eles para sempre.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white">As pessoas vinham de muitos lugares para o</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white"> Templo de Jerusalém, na festa de Pentecostes. Como parte deste feriado judaico é onde teve origem a nossa festa cristã do Pentecostes. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">A promessa do Espírito Santo</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt; background:white"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Na Última Ceia, Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu a seus apóstolos: <i style="mso-bidi-font-style:normal">"Meu Pai vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco, o Espírito da Verdade</i>" (S. Jo 14, 16-17). Mais tarde, ele diz: "<i style="mso-bidi-font-style: normal">Eu vos disse estas coisas enquanto estou com você, mas o Paráclito, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse</i>". (São João 14, 25-26).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Após o jantar, voltamos a fazer a mesma promessa: <i style="mso-bidi-font-style:normal">"Eu concordo que eu me for, irá para o advogado ... Tenho ainda muitas coisas a dizer, mas não quer dizer agora. Quando Ele vier, o Espírito da Verdade vai levar você para a verdade ... e você o que está por vir </i>"(S. João 16, 7-14).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">No calendário do ano litúrgico, após a festa da Ascensão, os cinqüenta dias da Ressurreição de Jesus, celebramos a festa de Pentecostes.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Depois da Ascensão de Jesus, os apóstolos estavam reunidos com a Mãe de Jesus. Era o dia de Pentecostes. Eles estavam com medo de sair e pregar. De repente, ouviu um forte vento e línguas de fogo pequenas pousou uma sobre cada um deles. Foram cheios dos o Espírito Santo e começaram a falar em línguas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">Naqueles dias, havia muitos visitantes estrangeiros em Jerusalém que vieram de todo o mundo para celebrar a festa judaica de Pentecostes. Todo mundo já ouviu falar os apóstolos em sua própria língua e entender perfeitamente como eles falaram. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">Todos eles, desde aquele dia, e não tiveram medo e saíram a pregar ao mundo os ensinamentos de Jesus. O Espírito Santo deu-lhes força para a grande missão que tinham de cumprir: levar a palavra de Jesus a todas as nações e batizar todos os homens em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.É neste dia, quando a Igreja começou a existir como tal. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" >Quem é o Espírito Santo?</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">O Espírito Santo é Deus, é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja ensina que o Espírito Santo é o amor que existe entre o Pai eo Filho. Este amor é tão grande e tão perfeito que uma terceira pessoa. O Espírito Santo enche nossas almas no Batismo e depois, tão perfeito, na confirmação.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">Com o amor divino de Deus dentro de nós, somos capazes de amar a Deus e ao próximo. O Espírito Santo nos ajuda a cumprir nosso compromisso de vida com Jesus. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Sinais do Espírito Santo: O vento, fogo, a pomba.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Estes símbolos revelam o poder que o Espírito Santo nos dá: O vento é uma força invisível, mas real. Este é o Espírito Santo. O fogo é uma purificação. Por exemplo, atear fogo ao campo para remover ervas daninhas e plantar boas sementes. Em laboratórios médicos para purificar os instrumentos estavam pegando fogo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">O Espírito Santo é uma força invisível e poderosa dentro de nós e purifica-nos do nosso egoísmo para dar lugar ao amor. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="longtext"><o:p> </o:p></span>Nomes do Espírito Santo.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">O Espírito Santo tem recebido vários nomes ao longo do Novo Testamento, o Espírito da verdade, o advogado, o Paráclito, o Consolador, o santificador.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large; ">Missão do Espírito Santo</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">O Espírito Santo é santificador: Para atingir o Espírito Santo para cumprir o seu papel, precisamos dar-nos totalmente a Ele e ser conduzido mansamente às suas inspirações, para que possa melhorar e crescer em santidade diariamente.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white">O Espírito Santo habita em nós: <st1:personname productid="em São João" st="on">em São João</st1:personname>, 14, 16, encontramos a seguinte frase: <i style="mso-bidi-font-style:normal">". E eu rogarei ao Pai, e dar-lhes outro advogado que estará com você para sempre</i>" </span></span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">Além disso, <st1:personname productid="em I Coríntios" st="on">em I Coríntios</st1:personname> 3. 16 diz: "<i style="mso-bidi-font-style:normal">Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito Santo habita em vós</i>?". É por esta razão que devemos respeitar nosso corpo e alma. Está em nós a agir, porque é "doador da vida" e é o amor. Esta aceitação está sujeita a nossa aceitação e colaboração aberta. Se nós nos rendemos ao amor e ação santificadora, fará maravilhas em nós.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">O Espírito Santo ora em nós: Precisamos de um interior muito tranqüilo e uma profunda pobreza espiritual para pedir que orar no Espírito Santo. Vamos rezar a Deus para ser dóceis ao Espírito. Deus intervém para o bem daqueles que amam.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">O Espírito Santo nos leva a toda a verdade nos fortalece para que possamos ser testemunhas do Senhor nos mostra a riqueza maravilhosa da mensagem cristã, nos enche de amor, paz, alegria, fé e esperança de crescimento.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:26.0pt">O Espírito Santo e a Igreja<o:p></o:p></span></span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX0CmZrYbmMp516wvGFjX1Cx4IzEtCP-wL5WRKmMM1DlfSmNQtMJm5qsBnkuYlPCzkk277Ydmckwek6tapiQ0rMnducnB2uo8tZkcKvmixFGvuY5oo4ry95clkBg2H7mInnvH6uBqjUXQ/s320/Espirito+Santo+1.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 189px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5616226926985165314" /> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Desde a fundação da Igreja no dia de Pentecostes o Espírito Santo, que constrói, anima e santifica, dá vida e unidade e enriquecido por seus dons. O Espírito Santo está trabalhando na Igreja de muitas maneiras diferentes, inspirar, motivar e encorajar os cristãos, individualmente ou em toda a Igreja, para proclamar a Boa Nova de Jesus.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">Por exemplo, pode inspirar o Papa dar uma mensagem importante para a humanidade, o bispo de uma diocese inspiradora para promover um ministério, etc. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">O Espírito Santo assiste particularmente o representante de Cristo na terra, o Papa, que levam diretamente à Igreja e ao seu trabalho encontra o rebanho de Cristo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">O Espírito Santo edifica e santifica e dá vida e unidade à Igreja.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">O Espírito Santo tem o poder de estimular e santificar-nos e fazer-nos agir, que, para nós, gostaríamos de realizar. Ele faz isso através de seus sete dons. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="longtext"><span style="font-size:26.0pt">Os sete dons do Espírito Santo<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Estes dons são dádivas de Deus e somente através dos nossos esforços, não podemos crescer e se desenvolver. Exigir a ação direta do Espírito Santo para agir com eles.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">SABEDORIA: Permite-nos a compreender, experimentar e saborear as coisas de Deus, para julgar com justiça.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">ENTENDIMENTO: Através dele, a nossa inteligência é capaz de entender intuitivamente as verdades reveladas e natural de acordo com um fim sobrenatural tem. Ela nos ajuda a entender porque as coisas que Deus nos ordena.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">CIÊNCIA: a nossa inteligência torna as pessoas capazes de julgar as coisas corretamente criados de acordo com o seu fim sobrenatural. Ela nos ajuda a pensar e compreender as coisas do mundo da fé.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">CONSELHO: Deixe que a alma diretamente intuir o que fazer em uma dada circunstância. Ela ajuda a ser bons conselheiros para os outros, orientando-os no caminho certo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">FORTALEZA: fortalece a alma para fazer todos os tipos de virtude heróica, com confiança inabalável na superação dos maiores perigos e dificuldades que possam surgir. Ela nos ajuda a não cair nas tentações que nós colocamos o diabo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">PIEDADE: um dom que Deus dá à alma para ajudá-lo a amar a Deus como Pai e os homens como irmãos, ajuda e respeito.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">TEMOR DE DEUS: Ele dá alma a afastar-se dócil pecado por medo de desagradar a Deus é o bem supremo. Ajuda-nos a respeito de Deus, para lhe dar o seu lugar como o mais importante e bom no mundo, para nunca dizer nada contra ele</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" >Oração ao Espírito Santo</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px; ">Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor, enviai o vosso Espírito criador e renovareis a face da terra.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white">Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que, guiados pelo mesmo Espírito, deixe-nos diretamente e vamos aproveitar a vossa consolação. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;background:white">Por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt">Amém.</span></span><span style="font-size:14.0pt"><o:p></o:p></span></p>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-80744071682055323182011-06-02T14:57:00.000-07:002011-06-02T14:57:32.942-07:00Gregorian Chant-Veni Creator Spiritus<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/h7uxX7zvO1I?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-33908422043409810352011-05-12T08:32:00.000-07:002011-05-13T13:23:47.038-07:00Moda: estratégia para conduzir a Opinião Pública aos piores abismos<span class="Apple-style-span"><div class="navigation" style="margin-top: 2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><div class="alignleft" style="color: rgb(247, 192, 228); font-family: Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; float: left; "><span class="Apple-style-span">« </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(125, 123, 123); font-family: Union, 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, Helvetica, Sans, FreeSans, Jamrul, Garuda, Kalimati; letter-spacing: -1px; line-height: 36px; ">São João Batista de La Salle res</span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(125, 123, 123); font-family: Union, 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, Helvetica, Sans, FreeSans, Jamrul, Garuda, Kalimati; letter-spacing: -1px; line-height: 36px; ">ponde à pergunta:</span></div><div class="alignleft" style="color: rgb(247, 192, 228); font-family: Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; float: left; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(125, 123, 123); font-family: Union, 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, Helvetica, Sans, FreeSans, Jamrul, Garuda, Kalimati; letter-spacing: -1px; line-height: 36px; "></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(125, 123, 123); font-family: Union, 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, Helvetica, Sans, FreeSans, Jamrul, Garuda, Kalimati; font-size: 33px; letter-spacing: -1px; line-height: 36px; "> Por que insistir na Modéstia?</span></div></div><div id="post-455" class="post-455 post type-post hentry category-uncategorized tag-boas-maneiras tag-civilizacao tag-costumes tag-decencia tag-igreja tag-modestia tag-santos tag-sao-joao-batista-de-la-salle tag-tradicao" style="color: rgb(125, 123, 123); font-family: Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia; font-size: 13px; margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><div class="post-content clearfix" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0.4em; padding-left: 0px; min-width: 0px; display: block; clear: left; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjji2GtyKWFVkBH4WBnJTL0wiokW9nrBXlCADMRm7POFc0FZCSRHQLGFu0rR4BhmklqiEUNAxB5KJl0ePkdPR98SGVPi9ocCxj3yUC8wQCdSgwzvBkdOcDnUS1xFiPpZHgd-qDGMVkFr5k/s320/s%25C3%25A3o+jo%25C3%25A3o+batista+la+salle+1.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 198px; height: 254px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605857586366113442" /><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">São Pio X disse que muito aproveitava à Igreja “<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">as seletas falanges de cató</em></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">licos </em>[leigos]<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">, que pretendem congregar todas as suas forças vivas, com o fito visado de fazer guerra, por todos os </em></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">meios justos e legais, à civilização anticristã; (…) reintroduzir Cristo na família, na escola, na sociedade, restabelecer o princípio da autoridade humana como representante de Deus; (…) afanar-se por conseguir que as leis públicas se amoldem à justiça, se corrijam e proscrevam as que lhe são contrárias </em>(…)” <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(1). </strong>Com isto, o santo papa pretendia esclarecer a existência de todo um campo de apostolado próprio aos leigos, nos quais eles, com suas palavras e exemplos, podem difundir o ideal de vida cristã.</span></p><br /><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">Nos tempos de Pio XI, este pontífice promoveu uma grande campanha em prol da modéstia, e, mais de uma vez, condenou as modas indecentes que muitas mulheres católicas estavam adotando para si. Com o fim de fazer cessar esta des</span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">ordem moral, Pio XI, por intermédio da Sagrada Congregação do Concílio, publicou um documento no dia 12 de janeiro de 1930, em que, além de exortar aos padres e bispos, assim como às religiosas encarregadas da educação das crianças à incentivar a modéstia, dava a seguinte diretriz:</span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">“<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">VII – Que, se estabeleçam e propaguem associações femininas que tenham por fim refrear, com seus conselhos, exemplos e ações, os abusos contrários à modéstia cristã no modo de se vestir, e se proponham a promover a pureza dos costumes e a modéstia nos trajes;” </em><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(2)</strong></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">Pio XII, por sua vez, também diz qual é o papel deste apostolado leigo, e esclarece <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">que não é preciso haver uma ‘missão’ explícita da Hierarquia para que este apostolado possa existir</em>. Ele o diz do seguinte modo:</span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">“<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A iniciativa individual tem aí a sua função ao lado de uma ação de conjunto organizada e conduzida por meio de diversas associações. Essa iniciativa do apostolado leigo justifica-se perfeitamente, mesmo sem ‘missão prévia explícita da Hierarquia.</em></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">“<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A mãe de família que se ocupa da formação religiosa de seus filhos, a mulher que se dá aos serviços de assistência caridosa, </em><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">aquela que mostra uma fidelidade corajosa para salvaguardar a sua dignidade ou o clima moral do seu meio, exercem um apostolado verdadeiro.</strong></em></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">“<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Claro é, todavia, que, mesmo então, nada se pode empreender oque vá contra a vontade explícita ou implícita da Igreja, ou seja contrário de algum modo às regras da Fé, da moral ou da disciplina eclesiástica” </em><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(3).</strong></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">E, falando especificamente do apostolado de modéstia e do problema das modas atuais, o mesmo “Pio XII protestou (08 de novembro de 1957) contra ‘<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">as tentativas frequentes de muitos contempôraneos de separar as atividades exteriores do homem do campo moral, como se os dois pertencessem a universos diferentes…</em>‘, e lembrou aos católicos da ‘<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">consistência que deve existir entre o que se professa e as práticas exteriores</em>‘” <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(4).</strong></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">E ainda, por ocasião da visita das Meninas da Ação Católica a Pio XII, o papa as felicitou pela “Grande Cruzada da Pureza” que elas estavam promovendo, dizendo: “<span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Este ano vocês têm dado o primeiro lugar em seus projetos para a ‘grande cruzada da pureza’, a mesma pureza da qual a modéstia é a salvaguarda.</em></span></span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; ">”; e ainda: “</span></span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Ajudar essas mulheres infelizes a reconhecer suas obrigações morais será o seu apostolado, a sua cruzada em todo o mundo: ‘Seja a vossa modéstia conhecida de todos os homens’</em></span></span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; ">” </span></span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(5).</strong></span></span></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">Nos nossos dias, o Conselho Pontíficio para a Família, no documento “Sexualidade Humana: Verdade e Significado” (8 de dezembro de 1995) disse que “<em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">a</em><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> prática do pudor e da modéstia</em></span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; ">, no falar, no agir e no vestir, é muito importante para criar um clima apropriado à conservação da castidade, mas isto deve ser bem motivado pelo respeito do próprio corpo e da dignidade dos outros. Como já se mencionou, os pais devem vigiar a fim de que certas modas e certas atitudes imorais não violem a integridade da casa…” </span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(6).</strong></span></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">Eis aí, um recorte da Tradição perene da Igreja ensinando e exortando no que toca à modéstia. Vê-se então que o apostolado pela modéstia é algo muito desejado pela Igreja, sendo nosso dever atender aos apelos que a Nossa Santa Mãe nos fez e continua fazendo.</span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "></span></p><h3 style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-family: Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia, Georgia; font-size: 23px; font-weight: normal; letter-spacing: -0.04em; line-height: 25px; text-shadow: rgb(255, 255, 255) 1px 1px 1px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Além disto, qual é a importância do apostolado de modéstia?</strong></span></h3><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; ">Vimos na citação de Pio XII que fazer frente à desordem moral do ambiente em que vivemos constitui verdadeiro apostolado. Mas, costumamos insistir muito na modéstia do ponto de vista a favorecer a prática da castidade, sem levar em consideração outras questões importantes. Pio XII, que talvez tenha sido o papa que mais discorreu sobre este assunto, numa alocução de 10 de setembro de 1954 disse que</span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">“</em></span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">o vestuário expressa visivelmente e de um modo permanente a posição de uma pessoa. Isso varia de acordo com sexo, idade e função social. E mostra a ligação do indivíduo com certas classes sociais e dentro destes grupos, o que lhe confere um status especial” </em></span></span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(7).</strong></span></span></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); ">Vejamos que o papa dá ao vestuário um papel importante nas relações entre as pessoas, visto que é um dos elementos que teremos contato mais imediato ao nos aproximarmos de quem quer que seja. O vestuário, segundo diz o papa, deve marcar a diferença entre os sexos, e, portanto, combater a tendência igualitária de homens e mulheres se vestirem de modo cada vez mais parecido; deve distinguir as idades, dando respeitabilidade às pessoas mais velhas, e protegendo a inocência da infância, que não deve misturar-se ao mundo adulto; e deve ainda distinguir as diversas classes sociais, criando um ambiente que reflita a desigualdade equilibrada entre os diversos setores da sociedade – nas fotos, exemplo histórico de vestuários que corresponderam às diversas classes sociais.</span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; ">Neste sentido, as vestes são tomadas como símbolos da ordem que Deus Nosso Senhor pôs no universo, dando também glória a Ele. “</span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; ">O vestuário branco de uma criança na manhã de sua Primeira Comunhão, o de uma jovem mulher no dia do seu matrimônio, não simbolizam o esplendor totalmente imaterial de uma alma que está oferecendo o melhor de si mesma?” </span></span><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(7)</strong></span></span></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(125, 123, 123); font-size: 13px; font-weight: normal; line-height: normal; "></span></strong></span></span></span></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(1)</strong> São Pio X, <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Il fermo Proposito</em> </span></strong></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(2)</strong> Sagrada Congregação do Concílio, 12 de janeiro de 1930;</span></strong></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(3)</strong> Pio XII, <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Sobre o Apostolado da Mulher Católica</em>, Documentos Pontifícios, nº 125, Vozes, Petrópolis, 1958, p. 20);</span></strong></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(4)</strong> Marian Therese Horvart, <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Sobre o uso de Calças por Mulheres – Uma Resposta</em>. Tradução: Andréa Patrícia, no blog “Maria Rosa”;</span></strong></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(5) </strong>Pio XII, <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Alocução às meninas da Ação Católica</em>, de 6 de outubro de 1940;</span></strong></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(6) </strong>Conselho Pontíficio para a Família, <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Sexualidade Humana: Verdade e Significado</em>, de 8 de dezembro de 1995;</span></strong></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">(7)</strong> Pio XII, <em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Alocução aos Delegados do Sexto Congresso Internacional de Alta Costura</em></span></em><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; ">, de 10 de setembro de 1954</span></em></span></strong></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; "><br /></span></em></span></strong></p><p style="margin-top: 0.6em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.3em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 16px; text-align: justify; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-size: small; ">Saivba mais acessando o site : </span></em></span></strong><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal; "><a href="http://mariaemodestia.com/">http://mariaemodestia.com</a></span></p><p></p></div></div></span>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-13037126408406198852011-05-08T05:04:00.000-07:002011-05-09T15:08:35.244-07:00"Casamento Gay" não é casamento!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsiV4DRrXmXXu5W1HV2VhiA-7RTJGRyzpHIu73O-mZeXDt-e0ASH_5dfNcc47ecpzNsSyX5Q1xoUM_rLPre3EpAJyYbbY6WvvGoE8vXcV1qHrWfMDAxgalTBsKQ72sUgg_SJkKgE1Zpg4/s1600/Casamento-gay.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><br /></a><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 16px; "><b>Por Cardeal Joseph Raztinger</b><br />Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé<br />Eleito Pastor Universal da Igreja de Cristo<br /><br /><br />O Texto a seguir é do Cardeal Joseph Ratzinger, então, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, depois eleito para a Cátedra de Roma. O Documento é Oficial e foi aprovado pelo Papa João Paulo II.<br /><br /><b>INTRODUÇÃO</b><br /><br />1. Diversas questões relativas à homossexualidade foram recentemente tratadas várias vezes pelo Santo Padre João Paulo II e pelos competentes Dicastérios da Santa Sé.(1) Trata-se, com efeito, de um fenómeno moral e social preocupante, inclusive nos Países onde ainda não se tornou relevante sob o ponto de vista do ordenamento jurídico. A preocupação é, todavia, maior nos Países que já concederam ou se propõem conceder reconhecimento legal às uniões homossexuais, alargando-o, em certos casos, mesmo à habilitação para adoptar filhos. As presentes Considerações não contêm elementos doutrinais novos; entendem apenas recordar os pontos essenciais sobre o referido problema e fornecer algumas argumentações de carácter racional, que possam ajudar os Bispos a formular intervenções mais específicas, de acordo com as situações particulares das diferentes regiões do mundo: intervenções destinadas a proteger e promover a dignidade do matrimónio, fundamento da família, e a solidez da sociedade, de que essa instituição é parte constitutiva. Têm ainda por fim iluminar a actividade dos políticos católicos, a quem se indicam as linhas de comportamento coerentes com a consciência cristã, quando tiverem de se confrontar com projectos de lei relativos a este problema.(2) Tratando-se de uma matéria que diz respeito à lei moral natural, as seguintes argumentações são propostas não só aos crentes, mas a todos os que estão empenhados na promoção e defesa do bem comum da sociedade.<br /><br /><br /><br /><b>I. NATUREZA E CARACTERÍSTICAS IRRENUNCIÁVEIS DO MATRIMÓNIO</b><br /><br />2. O ensinamento da Igreja sobre o matrimónio e sobre a complementaridade dos sexos propõe uma verdade, evidenciada pela recta razão e reconhecida como tal por todas as grandes culturas do mundo. O matrimónio não é uma união qualquer entre pessoas humanas. Foi fundado pelo Criador, com uma sua natureza, propriedades essenciais e finalidades.(3) Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente, que através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas.<br /><br />3. A verdade natural sobre o matrimónio foi confirmada pela Revelação contida nas narrações bíblicas da criação e que são, ao mesmo tempo, expressão da sabedoria humana originária, em que se faz ouvir a voz da própria natureza. São três os dados fundamentais do plano criador relativamente ao matrimónio, de que fala o Livro do Génesis.<br /><br />Em primeiro lugar, o homem, imagem de Deus, foi criado « homem e mulher » (Gn 1, 27). O homem e a mulher são iguais enquanto pessoas e complementares enquanto homem e mulher. A sexualidade, por um lado, faz parte da esfera biológica e, por outro, é elevada na criatura humana a um novo nível, o pessoal, onde corpo e espírito se unem.<br /><br />Depois, o matrimónio é instituído pelo Criador como forma de vida em que se realiza aquela comunhão de pessoas que requer o exercício da faculdade sexual. « Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e os dois tornar-se-ão uma só carne » (Gn 2, 24).<br /><br />Por fim, Deus quis dar à união do homem e da mulher uma participação especial na sua obra criadora. Por isso, abençoou o homem e a mulher com as palavras: « Sede fecundos e multiplicai-vos » (Gn 1, 28). No plano do Criador, a complementaridade dos sexos e a fecundidade pertencem, portanto, à própria natureza da instituição do matrimónio.<br /><br />Além disso, a união matrimonial entre o homem e a mulher foi elevada por Cristo à dignidade de sacramento. A Igreja ensina que o matrimónio cristão é sinal eficaz da aliança de Cristo e da Igreja (cf. Ef 5, 32). Este significado cristão do matrimónio, longe de diminuir o valor profundamente humano da união matrimonial entre o homem e a mulher, confirma-o e fortalece-o (cf. Mt 19, 3-12; Mc 10, 6-9).<br /><br />4. Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os actos homossexuais, de facto, « fecham o acto sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afectiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar ».(4)<br /><br />Na Sagrada Escritura, as relações homossexuais « são condenadas como graves depravações... (cf. Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10). Desse juízo da Escritura não se pode concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente responsáveis por ela, mas nele se afirma que os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados ».(5) Idêntico juízo moral se encontra em muitos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos,(6) e foi unanimemente aceite pela Tradição católica.<br /><br />Também segundo o ensinamento da Igreja, os homens e as mulheres com tendências homossexuais « devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação ».(7) Essas pessoas, por outro lado, são chamadas, como os demais cristãos, a viver a castidade.(8) A inclinação homossexual é, todavia, « objectivamente desordenada »,(9) e as práticas homossexuais « são pecados gravemente contrários à castidade ».(10)<br /><br /><br /><br /><b>II. ATITUDES PERANTE O PROBLEMA DAS UNIÕES HOMOSSEXUAIS</b><br /><br />5. Em relação ao fenómeno das uniões homossexuais, existentes de facto, as autoridades civis assumem diversas atitudes: por vezes, limitam-se a tolerar o fenómeno; outras vezes, promovem o reconhecimento legal dessas uniões, com o pretexto de evitar, relativamente a certos direitos, a discriminação de quem convive com uma pessoa do mesmo sexo; nalguns casos, chegam mesmo a favorecer a equivalência legal das uniões homossexuais com o matrimónio propriamente dito, sem excluir o reconhecimento da capacidade jurídica de vir a adoptar filhos.<br /><br />Onde o Estado assume uma política de tolerância de facto, sem implicar a existência de uma lei que explicitamente conceda um reconhecimento legal de tais formas de vida, há que discernir bem os diversos aspectos do problema. É imperativo da consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injusta discriminação para com as pessoas homossexuais. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer de dita tolerância; afirmar com clareza o carácter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública e que, sobretudo, não exponham as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo, contribuiria para difundir o próprio fenómeno. Àqueles que, em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do mal.<br /><br />Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência.<br /><br /><br /><br /><b>III. ARGUMENTAÇÕES RACIONAIS CONTRA O RECONHECIMENTO LEGAL DAS UNIÕES HOMOSSEXUAIS</b><br /><br />6. A compreensão das razões que inspiram o dever de se opor desta forma às instâncias que visem legalizar as uniões homossexuais exige algumas considerações éticas específicas, que são de diversa ordem.<br /><br />De ordem relativa à recta razão<br /><br />A função da lei civil é certamente mais limitada que a da lei moral.(11) A lei civil, todavia, não pode entrar em contradição com a recta razão sob pena de perder a força de obrigar a consciência.(12) Qualquer lei feita pelos homens tem razão de lei na medida que estiver em conformidade com a lei moral natural, reconhecida pela recta razão, e sobretudo na medida que respeitar os direitos inalienáveis de toda a pessoa.(13) As legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à recta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias jurídicas análogas às da instituição matrimonial. Considerando os valores em causa, o Estado não pode legalizar tais uniões sem faltar ao seu dever de promover e tutelar uma instituição essencial ao bem comum, como é o matrimónio.<br /><br />Poderá perguntar-se como pode ser contrária ao bem comum uma lei que não impõe nenhum comportamento particular, mas apenas se limita a legalizar uma realidade de facto, que aparentemente parece não comportar injustiça para com ninguém. A tal propósito convém reflectir, antes de mais, na diferença que existe entre o comportamento homossexual como fenómeno privado, e o mesmo comportamento como relação social legalmente prevista e aprovada, a ponto de se tornar numa das instituições do ordenamento jurídico. O segundo fenómeno, não só é mais grave, mas assume uma relevância ainda mais vasta e profunda, e acabaria por introduzir alterações na inteira organização social, que se tornariam contrárias ao bem comum. As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem no seio da sociedade, para o bem ou para o mal. « Desempenham uma função muito importante, e por vezes determinante, na promoção de uma mentalidade e de um costume ».(14) As formas de vida e os modelos que nela se exprimem não só configuram externamente a vida social, mas ao mesmo tempo tendem a modificar, nas novas gerações, a compreensão e avaliação dos comportamentos. A legalização das uniões homossexuais acabaria, portanto, por ofuscar a percepção de alguns valores morais fundamentais e desvalorizar a instituição matrimonial.<br /><br /><b>De ordem biológica e antropológica</b><br /><br />7. Nas uniões homossexuais estão totalmente ausentes os elementos biológicos e antropológicos do matrimónio e da família, que poderiam dar um fundamento racional ao reconhecimento legal dessas uniões. Estas não se encontram em condição de garantir de modo adequado a procriação e a sobrevivência da espécie humana. A eventual utilização dos meios postos à sua disposição pelas recentes descobertas no campo da fecundação artificial, além de comportar graves faltas de respeito à dignidade humana,(15) não alteraria minimamente essa sua inadequação.<br /><br /><br /><br />Nas uniões homossexuais está totalmente ausente a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais. Estas, de facto, são humanas, quando e enquanto exprimem e promovem a mútua ajuda dos sexos no matrimónio e se mantêm abertas à transmissão da vida.<br /><br />Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adopção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral e pôr-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela Convenção internacional da ONU sobre os direitos da criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.<br /><br /><b>De ordem social</b><br /><br />8. A sociedade deve a sua sobrevivência à família fundada sobre o matrimónio. É, portanto, uma contradição equiparar à célula fundamental da sociedade o que constitui a sua negação. A consequência imediata e inevitável do reconhecimento legal das uniões homossexuais seria a redefinição do matrimónio, o qual se converteria numa instituição que, na sua essência legalmente reconhecida, perderia a referência essencial aos factores ligados à heterossexualidade, como são, por exemplo, as funções procriadora e educadora. Se, do ponto de vista legal, o matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente for considerado apenas como um dos matrimónios possíveis, o conceito de matrimónio sofrerá uma alteração radical, com grave prejuízo para o bem comum. Colocando a união homossexual num plano jurídico análogo ao do matrimónio ou da família, o Estado comporta-se de modo arbitrário e entra em contradição com os próprios deveres.<br /><br />Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça.(16) Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimónio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.<br /><br />Nem tão pouco se pode razoavelmente invocar o princípio da justa autonomia pessoal. Uma coisa é todo o cidadão poder realizar livremente actividades do seu interesse, e que essas actividades que reentrem genericamente nos comuns direitos civis de liberdade, e outra muito diferente é que actividades que não representam um significativo e positivo contributo para o desenvolvimento da pessoa e da sociedade possam receber do Estado um reconhecimento legal especifico e qualificado. As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimónio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um recto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efectiva incidência sobre o tecido social.<br /><br /><b>De ordem jurídica</b><br /><br />9. Porque as cópias matrimoniais têm a função de garantir a ordem das gerações e, portanto, são de relevante interesse público, o direito civil confere-lhes um reconhecimento institucional. As uniões homossexuais, invés, não exigem uma específica atenção por parte do ordenamento jurídico, porque não desempenham essa função em ordem ao bem comum.<br /><br />Não é verdadeira a argumentação, segundo a qual, o reconhecimento legal das uniões homossexuais tornar-se-ia necessário para evitar que os conviventes homossexuais viessem a perder, pelo simples facto de conviverem, o efectivo reconhecimento dos direitos comuns que gozam enquanto pessoas e enquanto cidadãos. Na realidade, eles podem sempre recorrer – como todos os cidadãos e a partir da sua autonomia privada – ao direito comum para tutelar situações jurídicas de interesse recíproco. Constitui porém uma grave injustiça sacrificar o bem comum e o recto direito de família a pretexto de bens que podem e devem ser garantidos por vias não nocivas à generalidade do corpo social.(17)<br /><br /><br /><br /><br /><b>IV. COMPORTAMENTOS DOS POLÍTICOS CATÓLICOS PERANTE LEGISLAÇÕES FAVORÁVEIS ÀS UNIÕES HOMOSSEXUAIS</b><br /><br />10. Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria. Na presença de projectos de lei favoráveis às uniões homossexuais, há que ter presentes as seguintes indicações éticas.<br /><br />No caso que se proponha pela primeira vez à Assembleia legislativa um projecto de lei favorável ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, o parlamentar católico tem o dever moral de manifestar clara e publicamente o seu desacordo e votar contra esse projecto de lei. Conceder o sufrágio do próprio voto a um texto legislativo tão nocivo ao bem comum da sociedade é um acto gravemente imoral.<br /><br />No caso de o parlamentar católico se encontrar perante uma lei favorável às uniões homossexuais já em vigor, deve opor-se-lhe, nos modos que lhe forem possíveis, e tornar conhecida a sua oposição: trata-se de um acto devido de testemunho da verdade. Se não for possível revogar completamente uma lei desse género, o parlamentar católico, atendo-se às orientações dadas pela Encíclica Evangelium vitae, « poderia dar licitamente o seu apoio a propostas destinadas a limitar os danos de uma tal lei e diminuir os seus efeitos negativos no plano da cultura e da moralidade pública », com a condição de ser « clara e por todos conhecida » a sua « pessoal e absoluta oposição » a tais leis, e que se evite o perigo de escândalo.(18) Isso não significa que, nesta matéria, uma lei mais restritiva possa considerar-se uma lei justa ou, pelo menos, aceitável; trata-se, pelo contrário, da tentativa legítima e obrigatória de proceder à revogação, pelo menos parcial, de uma lei injusta, quando a revogação total não é por enquanto possível.<br /><br /><b>CONCLUSÃO</b><br /><br />11. A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade actual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.<br /><br />O Sumo Pontífice João Paulo II, na Audiência concedida a 28 de Março de 2003 ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito, aprovou as presentes Considerações, decididas na Sessão Ordinária desta Congregação, e mandou que fossem publicadas.<br /><br />Roma, sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 3 de Junho de 2003, memória de São Carlos Lwanga e companheiros, mártires.<br /><br /><center>Joseph Card. Ratzinger<br />Prefeito<br /><br />Angelo Amato, S.D.B.<br />Arcebispo titular de Sila<br />Secretário</center><br /></span>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-2811229200961280772011-04-26T16:25:00.000-07:002011-04-26T16:25:00.688-07:00Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/hZz4HLvsqME?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-61511360227431895722011-04-25T08:38:00.000-07:002011-04-25T08:38:12.392-07:00REGINA CAELI LAETARE, Antifona gregoriana, Schola Gregoriana Mediolanens...<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/yzMa0qzwagA?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-38224268672395189312011-04-25T08:33:00.000-07:002011-04-25T08:33:20.887-07:00Mozart - Regina Coeli C-Dur KV276<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/7FILqR_HxZ4?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-15159995483437694222011-04-24T06:58:00.000-07:002011-04-24T07:02:52.822-07:00O significado da Páscoa...<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; "><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim:<span style="font-size: 12px; "><img src="http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Fwwwusers.rdc.puc-rio.br%2Fkids%2Fkidlink%2Fkidcafe-esc%2Fsignif1.jpg" alt="wpe1.jpg (25964 bytes)" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; " /></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 12px; "><span style="font-size: medium; ">A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!</span></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 12px; "><span style="font-size: medium; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; "><span style="font-size: medium; "></span></span></span></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><img src="http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Fwwwusers.rdc.puc-rio.br%2Fkids%2Fkidlink%2Fkidcafe-esc%2Faeggs.gif" width="40" height="57" alt="aeggs.gif (448 bytes)" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; " /><span> </span><span>Vamos ver agora como surgiu o chocolate...</span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span>Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.</span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.<br />O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.<br />Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 12px; "> </span><span class="Apple-style-span" style="border-style: initial; border-color: initial; font-size: 12px;"><img src="http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Fwwwusers.rdc.puc-rio.br%2Fkids%2Fkidlink%2Fkidcafe-esc%2Fveggs.gif" width="40" height="57" alt="veggs.gif (2041 bytes)" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; " /></span> <span>E o coelho?</span></p></span><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span>A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.</span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 12px; "> </span><span class="Apple-style-span" style="border-style: initial; border-color: initial; font-size: 12px;"><img src="http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Fwwwusers.rdc.puc-rio.br%2Fkids%2Fkidlink%2Fkidcafe-esc%2Fceggs.gif" width="40" height="57" alt="ceggs.gif (456 bytes)" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; " /></span><span> <span class="Apple-style-span">Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?</span></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span>O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").</span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><br /></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "></p><p align="center" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span>Os símbolos da Páscoa</span><span></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span>As luzes, velas e fogueiras são uma marca das celebrações pascais. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão.</span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja. Então acendem suas próprias velas no grande círio pascal e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais. O círio é a grande vela acesa na Aleluia, simbolizando a luz dos povos, em Cristo. <span>Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: </span><span><span>"Deus é o princípio e o fim de tudo"</span><span>.</span></span><span></span><span></span></p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Em muitas partes da Europa Central e Setentrional, é costume acender-se fogueiras no cume dos montes. As pessoas reúnem-se em torno delas e cantam hinos pascais.</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Ainda temos como símbolos:</p><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><img src="http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Fwwwusers.rdc.puc-rio.br%2Fkids%2Fkidlink%2Fkidcafe-esc%2Fceggs.gif" width="40" height="57" alt="ceggs.gif (456 bytes)" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; " /><span> </span><span>o cordeiro</span><span>, que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seu rebanho;<br /><img src="http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Fwwwusers.rdc.puc-rio.br%2Fkids%2Fkidlink%2Fkidcafe-esc%2Fveggs.gif" width="40" height="57" alt="veggs.gif (2041 bytes)" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; " /> </span><span>a cruz</span><span>, que mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicea em 325 d.C, Constantim decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então não somente um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica;<br /><img src="http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Fwwwusers.rdc.puc-rio.br%2Fkids%2Fkidlink%2Fkidcafe-esc%2Faeggs.gif" width="40" height="57" alt="aeggs.gif (448 bytes)" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; " /> </span><span>o pão e o vinho</span><span>, simbolizando a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos.</span></p><p></p><p></p>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-57685651963234059102011-04-23T21:00:00.000-07:002011-04-23T21:03:39.779-07:00<div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia; font-size: x-large; ">CRISTO RESSUSCITOU! ALELUIA !</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOWzOqkHBjk3VhFbRM9ygyhALH9DnhKwLuNDhuW658HT-CjoaBsCOvH9lLKr6hJfHrtBIWokmIfWTq2XrNH-p6u9lXgih05fiirL_l5J2T1h2yQm8Kfrll_SeeP91IIVaefqAy1G-svBw/s320/ressureicao+%25282%2529.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5598995831952277250" /></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" >VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU! ALELUIA !</span></div>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-46703935211651952132011-04-08T14:56:00.000-07:002011-04-08T15:49:21.486-07:00A riqueza e a importância da preservação das relíquias da Paixão<div style="text-align: center;"><br /></div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikKhb246OFUBG6R_cfq-knKL0AC9gDQ2zuxBvvokuE2ABExR20Wvl_9_OBFr8CgsXACqg_5PPLhKhG6sszrz2CdaWyowx3Md8GixZwpYhq5rar26KYOqEoadKcRMrJDwynliKgVVt1htw/s320/reliquias+da+paix%25C3%25A3o+de+Cristo.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 251px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593346497407908802" /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 21px; " >Onde estão as relíquias da Paixão?</span><br /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Desconhecidas e menos reverenciadas</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black">Por um mundo informado apenas através dos olhos da carne, a Páscoa representa praticamente um espaço de reflexão e cura das “memórias ".<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black">Alguns mais piedosos, talvez, apenas foquem os olhos na festa da Ressurreição, implicitamente, ignorando o sofrimento indizível da Paixão e da Cruz.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black; background:white">A Ciência, entretanto, está determinada a "desmistificar" a tradição e a fé, a fraude e o engano de confundir os fiéis com o pouco de educação com o sensacionalismo barato. </span></span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; color:black">A mídia tem grande parte da responsabilidade de divulgar esses absurdos e meias verdades. <span style="background:white">Ao longo do tempo, de fato, muitas das "revelações impressionantes" são esquecidas ou desacreditadas, mas no coração das pess</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">oas é o sentimento de profanação.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; color:black"><span style="background:white"> Um caso típico foi a montagem e manusear do Santo Sudário.<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black">Como muitos tolos confiantes </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">repetiram as declarações irresponsáveis de que a imprensa era rápido relatório sobre as conclusões dos casos de fraude no Santo Sudário de Turim? Obviamente, nenhuns desses personagens conheceram a opinião dos profissionais da ciência concluiu que certifica a autenticidade da relíquia preciosa. Vaga referência à conversão dos pesquisadores por trás do estudo e processo de verificação.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black">Mas, como o escândalo de vendas, que ainda garantir que é uma invenção medieval por meio de processos complexos para produzir efeito holográfico 3D quando no século XIX parecia negativos e ampliar, por exemplo, a área dos olhos e elas são observadas em moedas romanas do ano 30, segundo o costume local. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-family: Arial, sans-serif; "><span class="Apple-style-span" >As relíquias da Paixão</span><span class="Apple-style-span" style="color: black; "><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black">Revelador é o </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">silêncio que é sobre todas as relíquias que permanecem da Paixão. Quem já ouviu falar deles ou tiver recebido a sugestão de visitá-los e venerá-los com amor piedoso?</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black">O cristianismo tem d</span></span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black">ezenas delas. Todos os depoimentos são </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">alguns da veracidade histórica dos Evangelhos e forçado - forçada - a aceitá-los. Religião é outra questão a conseqüência que implica, isto é, a virtude suprema e da verdade que emana deles e a necessidade de seguir a Cristo com o risco da danação eterna.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black">Considere-se, como o panorama glorioso que nos dá a Santa Igreja, Mestra da verdade infalível e como um repositório de ricos presentes. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">As colunas do Templo de Jerusalém</span>: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">O magnífico templo em Jerusalém, quando morreu o nosso divino Redentor foi destruído, segundo a profecia sagrada proferida por seus lábios sagrado, nada havia sido deixado de lado. Constantino, o Grande, tinha se mudado doze colunas do templo destruído, a serem colocados na frente da confissão de São Pedro e, hoje, oito ainda estão sob a magnífica cúpula do Vaticano, dois no altar de St. Maurice, na Bendito Capela do Sacramento</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">, e outra na câmara baixa do della Pietà capela, que segundo a tradição é o lugar onde o Jesus Divino foi suportada quando doze anos, brincava com os doutores da Lei.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">O véu do templo de </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">colunas </span>: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">O véu do templo de Jerusalém, que se rasgou em duas partes sobre a morte de nosso Divino Salvador foi suportado po</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">r duas colunas, que hoje são preservadas no claustro da Basílica de São João de Latrão, em Roma.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Mesa da Ceia</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">O quadro, no qual o muito amado Jesus celebrou a Última Ceia e instituiu o sacramento adorável do altar, está preservado e venerado na Basílica de São João de <st1:personname productid="la Cruz." st="on">la Cruz.</st1:personname></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Prato</span>: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Ele mantém um na santa igreja de Gênova.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Toalhas</span>: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Daqueles que serviram tanto para enxugar as mãos do Salvador como a lavagem os pés de seus discípulos, continua a ser uma parte importante na medida em que a Basílica de São Juan.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Cadeira</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Que, sob a forma de cama, servido o nosso amável Jesus na Última Ceia, continua sendo uma grande parte na capela chamada Sancta Sanctorum, </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">em Roma.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Cálice ou Graal</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">A bela taça que serviu o nosso divino Redentor na instituição mais de agosto Sacramento, é o imponderável que para preservar a santa Igreja de metro de Valência: todos os anos é colocada junto ao Monumento.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Moedas que Judas recebeu</span> : </span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Três são preservadas na catedral de Gên</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">ova, e na Basílica de Santa Croce em Jerusalém, Roma.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Cenácul</span>o : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Ocupou até meados do século XX pelos muçulmanos, este lugar, um dos mais sagrados da Terra, pode ser acessado sob as condições impostas pelo governo, que atualmente governa a Terra Santa. Os cristãos podem visitar e ganhar as indulgências concedidas preciosas pelos Papas para aqueles que oram neste lugar sagrado.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Jardim do Getsêmani</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Tanto a caverna onde ele rezou nosso divino Redentor, que é preservado em seu estado natural, já que algumas das árvores, que se acredita existir no me</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">smo tempo da Paixão do Senhor estão sob a custódia dos filhos cópias do Patriarca Assis, em Jerusalém.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Pedra da torrente de Cedrom</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Após ter ligado </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "> o Senhor, e que conduz à casa de Anás,<span style="mso-spacerun:yes"> </span>a tradição diz que o Senhor lançou o fundo do córrego, deixando vestígios impressos em seus pés, joelhos, mãos e cabeça na pedra dura que ainda mostrado aos peregrinos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Cordas que amarraram ao Senhor</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">U</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">ma parte importante é preservada na Espanha, na Basílica do Escorial, e na Itália, na catedral de Anaghi.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Anãs </span>: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">No lugar em que esta casa era uma igreja e do convento, ocupado por </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">monges armênios.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px; line-height: normal; "></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10pt; text-align: justify; line-height: 16pt; vertical-align: top; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Escada Santa</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Assim está sendo chamado no Palácio de Pilatos foi santificada e regada com o sangue de nosso Salvador amigável: 28 passos, é preservado </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">em Roma, na igreja que leva seu nome. Os fiéis até aos joelhos.</span></p><p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Caifás</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">No lugar onde havia uma igreja, vigiado pelos armênios: é uma célula muito pequena, onde passou algumas horas nosso Divino Salvador, a direita havia u</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">ma coluna na qual ele estava preso, e está hoje venerada em Roma, na Igreja de São Praxedes. O altar está no fundo da abside da igreja é a pedra que ficava na porta do túmulo do Salvador.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Tela com a qual o Senho</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">r com os olhos vendado</span>s : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Parte é venerada na igreja de San Francesco a Ripa Roma.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">De Pilatos</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">O lugar onde ele estava também agora ocupada por muçulmanos, mas os fiéis podem agora ganhar uma indulgência plenária a visitar e lá orar. </span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwZXx267dgj5asKUl1EmUyxRSBURa9tNYkq5aRSbxeLSlodapVDd-Qx6WZy77fkam6hIEq8C3sZnDXo49zqw7JFrxHskC-jAWdiQ0YgqxY-4ejhUfm-RQoXMaVCU6t7BBi78r9yhNC7jM/s320/coluna+flagela%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593342375017163298" /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span"> A coluna </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">da flagelação</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">A parte principal é preservada na capela em Jeru</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">salém que os franciscanos têm no Santo Sepulcro, </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "> mas partes muito importantes são reverenciados em grandes basílicas de Roma, na Basílica de El Escorial, em Espanha e na igreja de São Marco, em Veneza.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Chicotes</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">É venerado na catedral de Anagni e da Igreja de Santa Maria, na Via Lata, em Roma.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Coroa de espinhos</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Venerada na Sainte Chapelle, em Paris, mas sem espinhas que têm sido difund</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">idos em toda a cristandade, em Roma, há cerca de vinte das quais recebem veneração pública: as igrejas que têm mais são São Marcos e Santa Praxénedes, que retêm três. No Vaticano há dois, <st1:personname productid="em São João" st="on">em São João</st1:personname> de Latrão, etc Em Espanha, existem muitos que recebem o culto em várias igrejas no Escorial são onze honrados, Barcelona é abençoado com o culto várias, e no famoso santuário de Montserrat são mantidos dois.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Túnica</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Parte é retida nas igrejas de São João de Latrão, Santa Maria Maggiore e São Francisco a Ripa, de Roma.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Coluna Invective</span> ; </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Preservada na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span">Arco </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Ecce Homo</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Hoje vemos muito dele na igreja magnífica que o zelo missionário Alfonso Maria de Regensburg em Jerusalém para as freiras do Sion, e depois de sua conversão do judaísmo com a graça de Nossa Senhora.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Santa Face</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">A tradição comum é que três imagens que estavam no véu da Verônica, mas são muitos mais que são venerados da cristandade. O real são venerados </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">na Basílica de São Pedro</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">em Roma, , </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">a catedral de Jaén na </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Espanha, , e </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">na igreja de San Marcos em </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Veneza, . Outros, mesmo milagrosa, são tomados como fac-símiles ou cópias do original.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Portão Acórdão</span>: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Em Jerusalém são ainda remanescentes daquela porta, onde passou o Divino Salvador vai para o Calvário.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Coluna do processo</span>: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Fora do sistema judiciário porta já está guardado pelos padres franciscanos, a grande coluna, onde segundo a tradição, nosso divino Salvador teve enquanto fazia os preparativos para crucificá-lo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> As Vestes de </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Jesus</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">A túnica inconsútil preservados <st1:personname productid="em Argenteuil. Estudou" st="on">em Argenteuil. Estudou</st1:personname> e contrastou com o Santo Sudário, as feridas consistentes e corroboram as contas da Paixão. É portador de uma semelhante em Trier, na Alemanha. O manto foi dividido pelo cristianismo, mas continua a ser uma peça importante na catedral de Anagni.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span><span class="Apple-style-span">A </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; "><span class="Apple-style-span" >Santa Cruz </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Poucas relíquias foram espalhados por toda a terra como pertencente à árvore sagrada, onde nosso Redentor morreu, mas de uma maneira especial os partidos, distinguem-se ainda preservada na Basílica de São Pedro e Santa Croce em Jerusalém, em Roma, na Catedral Anagni é venerada também uma peça notável, e que ainda é um dos buracos que foram feitos para crucificar o nosso Divino Salvador.</span></p> <img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw7Obt6EGehGfqz6BLvcfNSVAM-dCdNm7ee2X9sZNiHI51H32rq7ZEZmozdOoeiobDosWabm3yuem36xZxT7pmQSvSckhVmZuQLOqJAeYOqJwCW6WdGjiIz5Y3-Ax-_w51KIvPy-RzGao/s320/prego.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 220px; height: 293px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593345622075299026" /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Os Pregos</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">A tradição ensina que existem três que havia suspendido o Salvador do mundo: um todo continua <st1:personname productid="em Santa Cruz" st="on">em Santa Cruz</st1:personname> em Jerusalém, em Roma, outro na capela do Palácio Real, e um outro foi distribuído para várias igrejas da cristandade. Além dessas unhas, outros que foram também venerada a cruz como armas do mesmo foram fixados e INRI também.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">I.N.R.I </span>: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">A parte principal é na Basílica de Santa Croce em Jerusalém, em Roma, junto de S. João de Latrão e</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "> São Marcos da cidade santa de as mesmas peças são notáveis.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "> </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; line-height: 18px; ">N</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; line-height: 18px; ">esse mesmo escrínio o peregrino poderá contemplar também a tabuleta com a inscrição "Jesus Nazareno Rei d</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; line-height: 18px; ">os Judeus" - em hebraico, grego e latim - mandada fixar por Pilatos na Cruz do Salvador.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size: 14pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Esponja</span> : </span><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; ">A parte princip</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; ">al é venerada na Sainte Chapelle, em Paris, mas as peças são preservados na basílica de, Escorial, Espanha e as de São João de Latrão, Santa Maria Maggiore e Santa M</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; ">aria de Trastevere, em Roma.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Pinturas que cobria o Senhor na Cruz</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Venerada <st1:personname productid="em San Juan" st="on">em São João de </st1:personname> Latrão e San Marcos, apenas a cidade eterna.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Sangue e Água</span> : </span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">É a fé que o lado é o nosso divino Salvador saiu sangue e água: Entre as mais notáveis relíquias que são expostas à veneração pública na cidade sagrada de Roma, faz par</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">te do sangue e água saíram do seu lado sagrado depois de mortos, preservada na Basílica de São João de Latrão. No São Marcos um véu que é absorvido no sangue e água.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Pedra da Unção</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Venerada em Jerusalém, na Igreja do Santo Sepulcro</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span style="font-size:14.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; "><span class="Apple-style-span">Santo Sepulcro</span> : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Deus queria que ele ficasse em Jerusalém, em todos os aspectos, o túmulo mais glorioso tem sido e será na Terra. Muitas igrejas possuem de ter pequenas peças do monumento glorioso.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">Mortalhas e pinturas de J</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">esus no Santo Sepulcro : </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 19px; ">De acordo com o costume dos hebreus tinham para embalsamar, saias e várias pinturas foram empregadas, e aparece a partir do Evangelho de S. João. Na igreja de São João de Latrão continua a ser uma daquelas pinturas em que foi envolvido o chefe do Senhor no sepulcro. Nas igrejas de São Marcos, <st1:personname productid="em S ̄o Francisco" st="on">em São Francisco</st1:personname> a Ripa e a Escorial, na Espanha, são reverenciados partes de outros quadros, mas o Santo Sudário de Turim, na Itália, em Besançon, em França e <st1:personname productid="em Santo Domingo" st="on">em Santo Domingo</st1:personname> de <st1:personname productid="la Calzada" st="on">la Calzada</st1:personname>, em Espanha, são maneira especial que eram venerados e admirados Turim é a ciência que certificada como confiável pelos notáveis e qualidades prodigiosa confirmação histórica sagrada de tecido.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-bottom: 10pt; line-height: 16pt; vertical-align: top; "><span class="Apple-style-span" ><span class="longtext"><span style="font-family: Arial, sans-serif; "><o:p> </o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; ">Reflexões finais</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; color:black">Se a emoção domina os nossos corações ao contemplar a riqueza e a importância da presença dessas relíquias, só podemos alargar o nosso amor e compreensão um pouco mais longe. E isso é inevitável.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; color:black">Como nós neste momento somos chamados a veneração - como Daniel na Etiópia - a qualquer uma dessas relíquias! Com que prazer passava horas de joelhos adorando aqueles momentos preciosos de Salvador, que talvez foram abençoados pelo seu toque, ou a parte que contém o Sangue Divino! <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; color:black">E nós não podemos esquecer talvez a poucos passos de distância, não muito longe, temos o mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo presente em Corpo, Alma e Divindade. Á poucos minutos termos o mesmo Jesus Cristo que está presente e vivo nos sacrário! <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; color:black">Contemplemos Jesus no sacrário agora. Medite sobre isso e O encontrará só encontrado abandonado. Ninguém anda para lá, ninguém se ajoelha diante de sua santa presença. Poucos, muito poucos, parecem estar totalmente conscientes Dele<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; color:black">Vemos muitos comungar sem respeito, sem a preparação apropriada que tal ato merece. Momento invejado pelos anjos, que não podem comungar! É o próprio Jesus Cristo que vem até nós. Muitos comungam com a mão, tocando com as mãos indignas e impuras o Corpo sagrado do Redentor! Dói pensar de irreverência tal, que, devido à extensão e a freqüência foi perdoado pela Igreja. Imaginem as divinas partículas carregadas na mão e no bolso, e caem no chão. Tremo só de pensar nisso, na tristeza e escândalo dos santos anjos. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;text-align:justify;line-height: 16.0pt;mso-outline-level:4;vertical-align:top"><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black; background:white">Mártires e santos deram suas vidas pela preservação de relíquias e locais sagrados. Muitos preferiam morrer em vez de vê-las violadas. </span></span><span class="longtext"><span style="font-size:14.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";color:black;background:#EBEFF9">Como não querem que nós, irmãos e filhos na fé da Igreja, como já não veneramos as relíquias, mas adorar o nosso doce e gentil Salvador neste dia e noite na Santa Eucaristia? <o:p></o:p></span></span></p>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-38744937033587078642011-04-03T13:36:00.000-07:002011-04-03T13:38:48.962-07:00MODO DE MEDITAR PELO CRUCIFIXO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy5uixWM6OtNxjpHKqe1ZpwDeY0v6C0NlDcMc6gr_B4I8C84NHcV4Sbxh6FwsX_VEsdApMfBCssslUHCEhp3SNtKO4ruSZNhp5RrCW251PFJxdpKgqrO_WPlynLYpihlyEnED5Kn75x-k/s1600/jesus+crucificado.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 187px; height: 269px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy5uixWM6OtNxjpHKqe1ZpwDeY0v6C0NlDcMc6gr_B4I8C84NHcV4Sbxh6FwsX_VEsdApMfBCssslUHCEhp3SNtKO4ruSZNhp5RrCW251PFJxdpKgqrO_WPlynLYpihlyEnED5Kn75x-k/s320/jesus+crucificado.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5591459312967769810" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 21px; ">SEGUNDO SANTA TEREZA</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 21px; ">«Primeiramente faça exame de consciência, a começar da ultima confissão, e, depois, um ato de contrição, para se purificar das faltas cometidas; ofereça-se a Deus em perpetuo sacrifício de holocausto; ponha diante dos olhos do entendimento, ou do corpo, a Jesus Cristo crucificado-, e a Ele considere e reconsidere com repouso e afeto da alma.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Em primeiro lugar, considere a natureza divina do Verbo Eterno do Pai, unida á natureza humana, que por si não teria existência, si Deus não lhe a desse.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Considere o inefável amor e profunda humildade com que Deus se rebaixou tanto, fazendo ao Homem Deus, fazendo-se Deus Homem; e aquela magnificência e largueza com que Deus usou do seu poder, manifestando-se aos homens, fazendo-lhes participantes da sua gloria, do seu poder e grandeza. E si isto causar admiração, como é costume, demore aqui um pouco; deve, depois, considerar uma altura tão baixa e uma baixeza tão alta. Olhe para a cabeça coroada de espinhos, e considere a rudeza e cegueira do nosso entendimento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Pedir a Nosso Senhor que nos abra os olhos da alma e nos ilumine o entendimento com a luz da fé, para que com humildade entendamos quem é Deus, e quem somos nós; e, com este humilde conhecimento, possamos guardar os seus mandamentos e conselhos, fazendo em tudo a sua Divina vontade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Olhe para as mãos cravadas, considerando a largueza delias, seus benefícios, e a estreiteza das nossas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Olhe para os pés cravados, considerando a diligencia com que vêm ao nosso encontro, e a lentidão com que o procuramos. Olhe para o lado aberto, mostrando o seu coração e entranhável amor com que nos amou, querendo que ali seja o nosso ninho e refugio, e por aquela porta entremos para a Arca, no tempo do dilúvio das nossas tentações e tribulações.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Como Ele quis que seu lado fosse aberto, peça-lhe, em testemunho do amor que nos tinha, dê ordem para que se abra o nosso, e descubramos o nosso coração, e lhe manifestemos as nossas necessidades, e aproveitemos para lhe pedir remédio<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">e medicina para elas.»<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">(Santa Tereza, Carta 8a , n° 6-7-8).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">A respeito desta meditação, escreve D. João de Palafox, Bispo de Osma, o seguinte: «Dê-me licença, o Santo Frei Pedro de Alcantara, e o seu altíssimo espírito; dê-me licença a eloqüência cristã do Venerável Frei Luiz de Granada, admiração dos séculos, que, em nenhuma de- suas obras, encontro coisa alguma que, na fôrma e substancia, leve vantagem a este pedacinho do estilo de Santa Tereza.»<o:p></o:p></span></p>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-34529475608183250542011-03-26T13:36:00.000-07:002011-03-26T13:41:01.231-07:00VIA DOLOROSA<span class="Apple-style-span" style="font-size: 21px; white-space: pre; "> </span><br /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNUauOxXlZbSl26G3m6vamiJi23l9RmleGKtwWxfUFrYSu7YxJ1yHa91OGAGSg-PIz0WDuuqSsyeDfjbNfS6uYrhShGj-gwDuOlLCJcE6tjO0-vOe1egERwS1zGvgH4luBaMUXzyXjICc/s320/via+dolo5.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 121px; height: 161px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5588491287730394258" /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"></span>Chama-se comumente Via dolorosa o caminho seguido por Jesus levando a Cruz, a partir do Pretório Romano, contíguo á Fortaleza Antónia, até ao Calvário, que demora fora da Porta Judiciária; mas, com muita razão, pode-se chamar também Via dolorosa a que seguiu o Salvador, desde Gethsemani até ao «Ecce Homo».<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">A hora da Paixão é a hora por excelência de Jesus; foi para essa hora que veio, como ele próprio o declara. Fala dela sem cessar, espera e deseja ardentemente que chegue a que deve ser o sinal da salvação dos homens.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Cada minúcia tem imenso valor, sendo uma parte do preço da redenção humana, e, por isso, citaremos aqui o que as profecia (ensinamentos do Espírito Santo) e os Evangelhos nos fornecem e o que nos trouxeram a tradição e as revelações, e, para melhor marcar a sucessão dos acontecimentos, também as horas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt"><o:p> </o:p></span><span style="font-size:16.0pt"><o:p> </o:p></span><b><span style="font-size:16.0pt">Origem da via dolorosa. </span></b><span style="font-size:16.0pt">Enquanto acusavam Jesus perante Pilatos, sua Santíssima Mãe ,S. João e Santa Madalena estavam em um ângulo do Fórum , donde tudo presenciavam, ouvindo as calunias e insultos que assacavam contra Jesus.</span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWgQ0xGO4ysaGFU8FYXs25XcX9IrT-U0LK0AfDvBV58xTSogRbnCQtX2m-KrVgmPMcBk7kEqU3MXE3gMHXJ6_uObKtcQlXEHuWoV3_Itq8dIJ0VC5QCxyu0mqsqeIXuMLurA0eGLPkfHM/s320/via+dolo6.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 194px; height: 259px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5588491041704576770" /> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Quando Jesus foi conduzido a Herodes, S. João as levou a percorrer o caminho trilhado por Jesus, desde sua prisão no Jardim de Gethsemani..Muitas vezes pararam, derramando abundantes lagrimas, cheias de compaixão pelos sofrimentos de Jesus.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">A Santa Virgem beijava o chão, tinto ainda de sangue, e Santa Madalena e S. João davam expansão á sua dor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Tal foi a origem da Via dolorosa, .tal o começo dessa piedosa contemplação, dessas honras prestadas á Paixão do Senhor, antes mesmo que estivesse terminada. Foi na mais santa flor da humanidade, na Mãe virginal do Filho do homem, que começou a devoção da Igreja pelos sofrimentos do seu Redentor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">A Santa Virgem, segundo foi revelado a Santa Brígida, fazia, depois da Ascensão de Jesus, a Via Sacra, e era seu consolo percorrer os 1361 passos de que se compõe, segundo Andromarc, aquele caminho, regado com o sangue precioso de seu Filho.<o:p></o:p></span></p> <span style="font-size:16.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR; mso-bidi-language:AR-SA">Os cristãos, segundo atesta S. Jeronimo, a imitaram. </span>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-17135874045439384552011-03-26T13:31:00.000-07:002011-03-26T13:34:52.848-07:00A VIA DA CRUZ<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Jesus foi <b>condenado </b>por Pilatos e, depois de lhe terem posto a <b>Cruz sobre os ombros, </b>o sinistro cortejo desceu a colina do Templo por uma rua estreita, na direção de Oeste, até ao encontro, a cento e vinte metros, com uma rua mais larga — de Ephraim, que parte da Porta de Damasco para o Sul. Antes de chegar á junção dessas ruas, Jesus <b>caiu pela primeira vez.</b></span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMKm_fy7I7NE7c9MwighI926zNzobHNhZpIYTVi7HKqUKcu3alNDSk-cSdw7n0THuZVescbbc_OE9dEYobr4_oXO2GkqwaBUy7r0jHpwnq0ZwL7ZFUZ22vR2q-joqF1unleW1puqxu76Y/s320/via+dolo1.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 186px; height: 271px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5588489616437116834" /><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Tendo apenas percorrido a extensão de trinta metros nessa grande rua de Ephraim, Jesus <b>encontrou sua Mãe.<o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Doze metros mais longe, deixou a rua Ephraim para seguir a que vai diretamente ao Golgotha.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Aos primeiros passos, nessa rua, Jesus não pôde continuar, e o <b>Centurião obrigou Simão, o </b>Cireneu, <b>a ajudar Jesus </b>a levar a Cruz. Percorridos cento e vinte metros, nessa rua espaçosa, ladeada de belas casas, <b>Verônica </b>aproximou-se de Jesus e <b>limpou-lhe o rosto. <o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Faltavam uns sessenta metros para chegar á Porta Judiciária, quando Jesus <b>caiu pela segunda vez. </b>Atravessou a Porta Judiciária, leu o Titulo preso a uma haste, indicando os motivos de sua condenação. Um grupo de mulheres, vendo seu estado, <b>o lastimavam em altas vozes </b>e Jesus parou e lhes disse que chorassem por elas e por Jerusalém. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Em seguida, <b>caiu pela terceira vez </b>e já não pôde levar a Cruz. Chegado ao Calvário, foi <b>despido de suas vestes; posto em uma cisterna, </b>enquanto preparavam o suplicio; <b>cravado na Cruz, </b>na qual <b>morreu. <o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Foi <b>tirado da Cruz e sepultado...<o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">e no terceiro dia <b>ressuscitou,<o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span style="font-size:16.0pt"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>como disse.<o:p></o:p></span></b></p>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-74086739890544015972011-03-26T13:22:00.001-07:002011-03-26T13:30:17.848-07:00A VIA DOLOROSA<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:20.0pt"><o:p> </o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 27px; ">V I A DO C A <span style="mso-spacerun:yes"> </span>T I V E I RO</span></p> <img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW3QjQHHhCYPcc2CjvIqhNSJBRfdqtu8u_YEM9VJQA9tIEG926Oj9cIcQfmpmhEaJ1cx_6fEeo_1PDnCmsNNDDeGwlYw-JeWDmriwx6WgF2IQU9sHGckO0keEGX4xJgwzHLPiaw4dXZb8/s320/via+dolo3.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 256px; height: 197px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5588488531790807842" /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Jesus, depois de ter instituído a Eucaristia no Cenáculo, saiu, acompanhado de onze discípulos, em direção ao Jardim de Gethsemani, distante dali três quilômetros. Desceu a vertente de Sion, saiu da cidade pela porta Ophel, contornou o monte Moriah, passando perto da Ion te de Siloé, desceu a vertente, margeou a torrente de Cedrón, que atravessou por urna ponte, e entrou por urna porta ao Sul. Ali <b>sofreu a Agonia, </b>vendo os sofrimentos pelos quais tinha de passar, os pecados que ia tomar sobre si de todos os homens, desde Adão até ao ultimo, e a ingratidão dos que, apesar de tudo, iam perder-se.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Após a Agonia de Jesus, entrou Judas no Jardim e, seguido de grande multidão, deu um beijo <st1:personname productid="em seu Mestre" st="on">em seu Mestre</st1:personname> para fazê-lo conhecer dos que o acompanhavam, <b>para que </b>o <b>prendessem. </b>Jesus, carregado de cadeias, foi <b>levado ao Tribunal de Annás; </b>saiu do Jardim pela porta por onde entrara, atravessou a ponte de Cedrón, <b>sendo atirado abaixo dela. </b>Seguiram por caminho diferente daquele pelo qual tinha vindo, com receio do povo, que ficara sobressaltado com tal movimento a essas horas, entrando na cidade pela Porta Esterquilina, e dali, por estreitas ruas, até á <b>casa de Annás, </b>aproximadamente, desde o Cenáculo até a casa de Annás, aproximadamente, seis quilômetros.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt;mso-layout-grid-align: none;text-autospace:none"><span style="font-size:16.0pt">Interrogado por Annás e dali <b>levado ao Tribunal de Caiphás, </b>separado do Tribunal de Annás por um pátio, <b>foi julgado e condenado pelo Sinédrio. </b>Por ter sido feito este julgamento á noite, o que não era legal, foi adiado o mesmo para a madrugada, <b>ficando Jesus preso </b>em um calabouço, nos baixos do Tribunal.<o:p></o:p></span></p> <span style="font-size:16.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR; mso-bidi-language:AR-SA"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Durante a estadia de Jesus em casa de Annás e de Caiphás. <b>S. Pedro negou seu Mestre, arrependendo-se <st1:personname productid="em seguida. Do Tribunal" st="on">em seguida. <span style="font-weight:normal"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaL5R3j2Tu_o8ogKGPZvIeQGpePTla_YlrsErNtesbLk1GJVL2Waq3KaJWtC_HhDa1_lDS8oOAjWA3UNnJlh2LtENfqfjx0n22VZuGicOgJr9jEnHe1CyzE_Ps0PgJHEljUf5Alj-9D3M/s320/via+dolo4.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 183px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5588487968182348610" />Do Tribunal</span></st1:personname><span style="font-weight:normal"> de Caiphás, </span>foi levado ao Pretório, </b>Tribunal de Pilatos, atravessando a cidade, passando por perto do Calvário, descendo e subindo parte do caminho que havia de trilhar carregando a. Cruz, gastando nesse percurso uns vinte minutos. Pilatos, depois de interrogar a Jesus, mandou-o <b>a Herodes, </b>cujo Palácio era próximo. Herodes, não obtendo nenhuma resposta de Jesus, mandou-o de novo a Pilatos, como si fosse um visionário e louco. Jesus foi <b>flagelado e coroado de espinhos. Barrabás preferido a Jesus. </b>Pilatos apresenta Jesus — <b>Ecce homo — </b>no estado em que estava, para comover os judeus, mas esses gritaram : Crucifica-o, crucifica-o</span>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9163258944660226707.post-49111420321848811642011-03-20T16:53:00.000-07:002011-03-21T09:23:42.812-07:00COMO ERAM AS VESTES DE JESUSConvidamos para conhecer um pouco mais como Jesus se vestia segundo os costumes da época.<div><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large; ">O Salvador estava vestido como os Galileus.</span><br /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuv4ygBMVQVJk0KTn3fUeMwHaUc4Sh4kExZwuFXOXqDCE6X0c3LdVSqsznsGqom78dujxBYdJepMIBF1Qj5ySn9f-sJgxA3iBuT7TM56Uv_OD3hlP0OYgRQ8vhgRWOUkcymemLaLX4Kf4/s320/jesus4.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 266px; height: 190px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5586317569413014946" /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">As vestimentas de Nosso Senhor constavam das seguintes peças: <b>véu </b>sobre a cabeça (kouffich), que era de uso invariável entre os seus compatriotas e que o clima tornava indispensável, sobretudo em viagem, para resguardar a cabeça e o pescoço. O véu era preso na frente por cordões. Este ornato ainda se usa no Oriente.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span"><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">Calção, </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">que os judeus traziam em torno dos rins.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span"><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">Túnica </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">sem costur</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">as, de cor parda avermelhada, feita de lã de camelo, e que era usada junto ao corpo, como si fosse camisa, descendo até aos tornozelos, e assemelhando-se á blusa moderna, pelas mangas curtas, até ao meio dos braços. Sem costura, ou com malhas (intervalo entre os fios), significa indiferentemente túnica ou roupa de baixo, isto <i>é, </i>camisa. O termo <b>chiton, </b>de S. João, deve ser precisado pelo contexto. Ora, este, especificando que se tratava de uma veste de malha, coloca-o, por esse mesmo fato, na categoria das vestes subtraídas às vistas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span"><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">Vestimenta exterior </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">sobreposta á túnica. Esta vestimenta assemelha-se á batina que hoje os sacerdotes usam.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span"><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">Cinta, </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">larga, passada muitas vezes em torno da cintura, e que servia para guardar certos objetos.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span"><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">Manto, </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">que os judeus, e, em particular, os que eram consagrados de um modo especial ao culto de Deus, tinham o habito de usar. Era um amplo pano quadrado, composto de quatro peças. A cintura servia também para levantar e apertar em torno dos rins esse manto, quando se queria caminhar. O manto servia para preservar o corpo das intempéries e envolve-lo durante o sono. Em cada canto dessa vestimenta estava cosido um pedaço de seda azul, que devia lembrar aos judeus a estada no Egito, e, além disso, uma borla, composta de nós, que pelo numero representam as quatro letras do nome de Jahve, segundo sua pronuncia verdadeira. Essas quatro letras eram o iva, o hé, o vau e o hé. (Deut. XX, n. 12).<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">Sandálias e <b>Cajado. - </b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">E' provável que Nosso Senhor usasse, em certos atos, a «capa de profeta», em vez de manto, como se vê na Est. I . Essa capa era formada por um largo pano. Cabido sobre as costas, e preso no pescoço por um colchete. O traje de Cristo não importava menos á cristandade das idades futuras do que aos contemporâneos, pela lembrança de sua pessoa, destinada a perpetuar-se pela imagem. Ora, em falta de semelhança averiguada nos traços, era preciso que, ao menos, tivéssemos o desenho das vestes do Salvador.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">— Durante a Paixão, Jesus esteve vestido como acima (menos o véu sobre a cabeça), desde que foi preso até que foi apresentado a Pilatos (exceto no tempo em que esteve na prisão, no tribunal de Caifhás, onde ficou só com a túnica). Depois da apresentação a Pilatos até sua condenação, esteve vestido com a túnica. De Herodes para Pilatos, sobrepuseram á túnica um saco branco, por escárnio; depois da flagelação.o manto escarlate (chlamyde) e a coroa de espinhos. Em seguida á condenação, foram repostas as suas vestes, que conservou até ao crucificamento, sendo então retiradas e ficando provavelmente o calção até a descida da Cruz.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">COR DAS V E S T I M E N T A S - Os primeiros pintores representavam Jesus com a túnica inconsútil, a qual tinha a cor parda avermelhada.<o:p></o:p></span></span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZowy7zbDTB1QS9ACMG-e1W9aEiDOgLi6Tm_-QUXwyLIIMUBIWiOaQ26RYvEGbgJDFK12iB5hk2lFhvLgAilJtYOEofzyN-z-Oa9SXHh1uh5dvjdrHCuXOM77m8dSD62FHWVZ5DnqXnBI/s320/jesus-cristo-01.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 244px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5586318073080227682" /> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">Dai concluíram alguns, sem razão, que Jesus usasse, ordinariamente, uma veste vermelha; e, como sabiam que havia azul em suas vestes (nos cantos do manto), ajuntaram á veste vermelha de Cristo o manto azul. Isso é, entretanto, inexato. Jesus vestia-se de branco, símbolo da inocência e da luz, e não de vermelho, que era considerado entre os judeus como o símbolo do pecado. Isaias pergunta: Por que estão assim vermelhas as tuas vestes ? E o Senhor lhe responde: Aspergiram sobre mim o sangue dos homens. Eis por que estão vermelhas as minhas vestes. No seio do eterno Pai, nos esplendores dos Santos, Jesus tinha por vestimenta a claridade de sua gloria divina. «<i>Amictus lumine sicut vestimenta».</i><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">No alto do Thabor, Jesus suspende, por instantes, o véu que ocultava sua divindade e deixa-se ver, resplandecente como o sol, com as vestes da alvura deslumbrante da neve. «Vestimenta ejus facta </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">sunt alba sicut nix».</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">Entre os Judeus, Typhon, símbolo do mal, tinha a cor vermelha. Em toda a historia judaica, vê-se esta cor considerada como emblema do pecado.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">Na cerimônia do <b>bode </b>emissário, para a expiação solene das faltas.do povo, o grande sacerdote amarrava no pescoço do <b>bode </b>uma longa faixa vermelha. Refere-se que, sob o pontificado de Simão, o Justo, essa faixa vermelha aparecia sempre branca, o que era., segundo pensavam, um favor assinalado do céu; porque ela significava, pela cor branca, que Deus concedia ao povo a remissão de suas faltas; enquanto, com os outros grandes sacrificadores, a faixa aparecia, ora branca, ora vermelha.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">Lembravam-se então do que dissera Isaias, fazendo alusão á significação simbólica do vermelho:<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; "><span class="Apple-style-span">«<i>Quando vossos pecados fossem como o escarlate, seriam embranquecidos como a neve, quando fossem vermelhos como a púrpura, tornar-se-iam como a lã».</i></span></span><span style="font-size:12.0pt"><o:p></o:p></span></p></div>Capelania Hospitalar São Camilohttp://www.blogger.com/profile/09014566285406502982noreply@blogger.com0